Sem artistas, o mundo seria uma seca e nem sempre percebemos isso. Usufruímos do muito que eles nos dão, pelas mais diversas formas, mas raramente valorizamos os seus contributos para a beleza da vida de cada um de nós, enquanto membros de uma sociedade de culturas e de artes.
Não direi nada de novo se afiançar que as artes estão em toda a parte: na ruas, nos edifícios e monumentos, nos livros, revistas e jornais, no cinema e no teatro, nas rádios e televisões, na pintura e na escultura, no que vestimos e calçamos, no que comemos e bebemos e em tudo o que nos envolve.
Veio a crise, sentimos o desemprego, lamentamos os que passam fome, compreendemos que o Estado não tem mãos a medir para acudir aos mais pobres e debilitados, mas nunca pensamos, admito eu, que há artistas com carências de variadíssima ordem. E deles veio um gesto que nos deve fazer pensar. Ver aqui.