terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A zona da Igreja é a mais completa centralidade da nossa terra


A nossa igreja matriz foi construída e inaugurada em 14 de janeiro de 1912 no centro da freguesia, por decisão, feliz, da comissão constituída para o efeito, liderada pelo Pe. João Ferreira Sardo, que veio a ser o nosso primeiro prior. Decisão acertada, como veio a comprovar-se e está hoje patente aos olhos de todos. 
Com o decorrer dos anos, tudo se conjugou para que outras instituições e serviços optassem pelo mesmo espaço, equidistante dos diversos lugares da freguesia, nomeadamente, Chave, Cale da Vila, Cambeia, Bebedouro e Marinha Velha. E pouco tempo depois, o cemitério é implantado no sítio certo. 
Posteriormente, outros decisores, também com visão, avançaram com a sede da Junta de Freguesia, os CTT, a Igreja Evangélica, um banco, o posto do Serviço Nacional de Saúde e o Centro Cultural, mais tarde rebatizado com o nome de Fábrica das Ideias, com ofertas de um anfiteatro, Rádio Terra Nova,  polo da Biblioteca de Ílhavo e apoio a jovens. 
Nesta centro, não faltam cafés, pastelarias, restaurantes, supermercados, lojas diversas, farmácia e parques de estacionamento. E até o mercado, com estrutura própria, ali serviu os gafanhões, e não só, até ser transferido para uma zona mais ampla, com estruturas funcionais e modernas, adequado ao desenvolvimento demográfico e económico da nossa terra. 
A estabelecer a unidade, como ponto de chegada ou de partida para os diversos serviços, o Jardim 31 de Agosto, nome que homenageia a criação da paróquia pela ereção canónica do Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, honra, com estátua, nosso primeiro prior, Pe. Sardo. 
Sem sombra de dúvidas, esta é, realmente, a mais completa centralidade da Gafanha da Nazaré, nascida pela determinação de quem através dos tempos teve poderes para isso. E na sombra da memória ficaram alguns centros de convívio de tempos idos. 

Fernando Martins 

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