sábado, 6 de fevereiro de 2016

Um dia de chuva

O café tratado pelo MEC 
no Fugas
Miguel Esteves Cardoso


Este tempo, chuvoso e frio, propicia o prazer de estar em casa, olhando de soslaio a fogueira e sentindo o seu calor tranquilizante. E quanto mais olho o tempo escuro e molhado através da vidraça, mais reconfortante me sinto no aconchego da minha tebaida, com música hoje de Sibelius, alternando com silêncio absoluto, que só o crepitar da salamandra interrompe ligeiramente.
Leio as notícias do dia, manchadas aqui e ali por nuvens que deixam marcas indeléveis de futuros incertos e sombrios para alguns. Detenho-me na crónica de Miguel Esteves Cardoso do Fugas, sábado a sábado com recomendações gastronómicas ou culinárias. O conhecido escritor e cronista gosta mesmo desta arte de saber cozinhar e de saber comer, conseguindo transmitir aos seus habituais leitores pormenores de fazer crescer água na boca. 

No Fugas desta semana dissertou sobre "café", como já o fez doutras vezes. E não aborda a questão do tradicional café a que muitos estamos habituados, o chamado café expresso, que se vende por cada canto em diversos estabelecimentos, inúmeras vezes como água de cebolas. Em nossas casas, porém, usamos, ao que julgo, uma máquina simples, que nos oferece cafés saborosos. Mas o MEC não se fica por aí e sugere aos leitores outras formas de preparar o café, indicando máquinas de o preparar, que adquire pela Net. E até o café em grão, para moer na hora, ele o importa com toda a naturalidade. 
Sou, realmente, ignorante nestas coisas, mas não deixo de apreciar quem, como ele, se dá ao luxo de se envolver neste género de temas, como se fosse fácil para o comum dos mortais seguir os conselhos que nos dá. Eu vou continuar com a minha Krups que me dá o melhor café do mundo, expressão que o cronista usa quando degusta um prato que lhe soube bem. 

FM
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