Li no Observador que «O cancro é uma doença muito séria. Tão séria que Manuel Sobrinho Simões, director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e um dos cientistas portugueses que mais se destacou nesta área, tem repetido que “daqui a dez anos, um em cada dois portugueses terá pelo menos um cancro”. Por isso compreende-se a comoção que rodeou a divulgação de um relatório da Organização Mundial de Saúde em que se considerava que as “carnes tratadas” são cancerígenas e as “carnes vermelhas” potencialmente cancerígenas. A pergunta que muitos fizeram de imediato – até porque houve quem fizesse a comparação – foi a se, um dia, não acabaríamos a tratar os presuntos, as salsichas, até os bifes grelhados como hoje tratamos o tabaco. Felizmente não é assim.»
Ler todo o texto de José Manuel Fernandes aqui.
NOTA: Não sei se seria necessário assustar tanto o pessoal. Afinal, tal como vamos sabendo e percebendo, tudo pode fazer mal se não houver moderação. Não acredito que um simples cozido à portuguesa, umas vezes, poucas, por ano possa ser assim tão perigoso.