Ministra ladeada por Ribau Esteves e Fernando Maria
Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo
recebe os primeiros doentes
na próxima segunda-feira
A Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo esteve hoje em festa, com a inauguração da sua Unidade de Cuidados Continuados. Associaram-se as forças vivas do concelho, com o povo que costuma estar atento a iniciativas deste género. Marcou também presença a ministra da Saúde, Ana Jorge.
No momento da bênção, o administrador paroquial de Ílhavo, Padre João Gonçalves, recomendou a quantos vão trabalhar com os doentes neste Hospital que olhem para eles com o coração, porque «quem vê com o coração vê melhor, vê mais longe».
O provedor da Santa Casa, professor Fernando Maria da Paz Duarte, não escondia a sua satisfação pela meta alcançada, que é, contudo, um outro ponto de partida… E pediu a todos que continuem a dar os seus contributos, para mais ajudarem os que mais precisam.
Recordou a longa caminhada «com alegrias e tristezas, mas sempre com muita determinação», louvando o apoio constante da autarquia ilhavense, nomeadamente do seu presidente, Ribau Esteves, «durante todos estes anos de canseiras». Contudo, não esqueceu os Irmãos e a Mesa Administrativa da Misericórdia e quantos «incentivaram a concretização deste projecto». Uma referência especial para o benemérito ilhavense, Joaquim Coelho, emigrante nos EUA, onde conseguiu congregar conterrâneos, e não só, com o objectivo de angariar fundos para o Hospital de Cuidados Continuados.
Ainda garantiu que a Santa Casa vai apostar num trabalho de qualidade, para que os doentes «se sintam felizes, com mais e melhor qualidade de vida». Mas também com vontade de que possam, o mais rapidamente possível, regressar para junto das suas famílias. A Unidade de Cuidados Continuados começa na próxima segunda-feira a receber os primeiros doentes. Há 55 camas para outros tantos acamados de média e longa duração, que serão assistidos por pessoal médico e paramédico, entre outros profissionais.
O equipamento hoje inaugurado importou em cinco milhões de euros, 50 por cento dos quais comparticipados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). CMI, Misericórdia e benfeitores ficaram responsáveis pela verba restante. Esta obra integrou-se na intervenção de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Ílhavo, liderada pela autarquia ilhavense.
O presidente da CMI falou do momento especial que o Município está a viver com esta inauguração, em cuja obra se envolveu desde há 12 anos. Foi uma história de luta diária, na certeza de que, quem se esforça, «sempre chega ao fim com uma vitória», que é a recompensa para quem com dignidade se entrega ao serviço do bem comum.
O equipamento hoje inaugurado importou em cinco milhões de euros, 50 por cento dos quais comparticipados pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). CMI, Misericórdia e benfeitores ficaram responsáveis pela verba restante. Esta obra integrou-se na intervenção de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Ílhavo, liderada pela autarquia ilhavense.
O presidente da CMI falou do momento especial que o Município está a viver com esta inauguração, em cuja obra se envolveu desde há 12 anos. Foi uma história de luta diária, na certeza de que, quem se esforça, «sempre chega ao fim com uma vitória», que é a recompensa para quem com dignidade se entrega ao serviço do bem comum.
Ribau Esteves criticou «os maus espíritos, que dizem mal de tudo», enquanto louvou «os bens espíritos, os que contribuem para o bem dos outros».
Para a ministra Ana Jorge, é digno de registo o esforço dos nossos emigrantes, «que são capazes de mobilizar a sociedade» para ajudarem a sua terra. E acrescentou: «É bom que tragam para Portugal, para as suas terras de origem, esse espírito de cooperação.» Aliás, «esse é também o espírito das Misericórdias», como sempre foi ao longo dos anos, sobretudo na área da saúde, papel que fazem melhor, por força desse carisma.
Ao referir-se aos Cuidados Continuados, a ministra lembrou que são hoje uma necessidade fundamental, por razões do aumento da esperança de vida. Salientou que actualmente se tratam doenças que dantes «eram intratáveis» e frisou que, «quando gastamos na Saúde, estamos a investir nas pessoas».
FM