domingo, 1 de agosto de 2010

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS -195

PELO QUINTAL ALÉM – 32



COROAS DE HENRIQUE



A
Prior Guerra, Padre José Francisco Corujo

Caríssima/o:

a. Mesmo que lhe chame «agapanto» não sei se conhecerás; olhando para a imagem é fácil reconhecer esta planta que, no nosso quintal, nos alegra com o seu azul ou lilás e onde o branco ressalta junto dos muros descoloridos.
Foi para nós surpresa agradável: para além de rega, mais ou menos regular, esse esforço é largamente compensado pelo prazer que nos proporciona.

e. Não me lembro de ver, nos tempos idos, esta flor nos nossos jardins, nem mesmo no Oudinot. Agora, é frequente e vulgar.

i. É uma planta herbácea, rizomatosa, tolerante a baixas temperaturas de inverno. Na Primavera, ela presenteia-nos com belas e globosas inflorescências com numerosas flores brancas, lilases ou azuis, dependendo da variedade. As inflorescências são muito duráveis e possuem hastes bastante longas tornando-as excelentes para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais.
As folhas são longas, laminares de cor verde escura, de forma que, mesmo quando estão sem flores, a sua folhagem é muito bonita.
É largamente utilizada nos jardins na constituição de maciços ou bordaduras.


o. Os especialistas dizem que os agapantos são próprios para crescer no jardim, em vasos e como plantas de casa. Florescem melhor quando as suas raízes estão apertadas em vasos ou canteiros. As flores destas plantas podem ser cortadas para colocar em jarras no interior, onde duram até 7 dias. As cabeças de sementes também são atractivas em arranjos.
Multiplica-se pela divisão dos rizomas que se formam na base da planta, podendo demorar até um ano a estabelecer-se antes de florir na sua plenitude. As sementes também podem ser semeadas na Primavera. No entanto, as plantas geradas por semente não florescem antes do terceiro ano.

u. Curiosidade: O nome Agapanthus vem do grego "ágape", que significa amor, e "anthos", flor.
O curioso é que os gregos têm muitas maneiras de denominar o amor, da mais sensual, "eros", à mais espiritual, "ágape".

Manuel








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