Capela de Santa Catarina em estado de abandono
Comentei ontem, aqui, a traços largos, alguns eventos culturais levados a cabo na Figueira da Foz, para celebrar a intervenção dos figueirenses e povos vizinhos na tomada do Forte, então ocupada pelas tropas napoleónicas, há dois séculos. Disse, também, que dentro do Forte havia uma capela dedicada a Santa Catarina.
Volto hoje ao assunto porque me parece oportuno sugerir que a capela seja recuperada, podendo, muito bem, proporcionar momentos de reflexão a quem chega para conhecer a terra, de praias famosas.
No domingo, ao visitar, no Forte, uma exposição evocativa dos acontecimentos à sua volta vividos há 200 anos, alguém segredava a amigos que seria muito importante que aquele espaço fosse mantido aberto com regularidade, para oferecer aos visitantes páginas da história local. Concordo inteiramente, embora reconheça que, neste país de burocracias, não hão-de faltar complicações que obstem à intervenção no Forte.
De qualquer forma, penso que vale a pena equacionar a questão, no sentido de tornar útil aquele património, símbolo de glórias passadas.
A capela estava fechada e com sinais evidentes de abandono e degradação por fora. Julgo que por dentro estará no mesmo estado lastimável.
Dizem os folhetos turísticos que “a capela, de planta centrada e cúpula de nervuras, dedicada a Santa Catarina de Ribamar”, se deve ao arquitecto Mateus Rodrigues, nos finais do séc. XVI. Ainda se diz que em 1645 serviu como tribunal da Inquisição.
Não ficaria bem, nos espaços anexos à capela, um pólo museológico do Museu Municipal, dedicado à inquisição? Com capela restaurada e funcional, mais pólo museológico, a Figueira da Foz teria ali mais um motivo de interesse para quem chega.
FM
Comentei ontem, aqui, a traços largos, alguns eventos culturais levados a cabo na Figueira da Foz, para celebrar a intervenção dos figueirenses e povos vizinhos na tomada do Forte, então ocupada pelas tropas napoleónicas, há dois séculos. Disse, também, que dentro do Forte havia uma capela dedicada a Santa Catarina.
Volto hoje ao assunto porque me parece oportuno sugerir que a capela seja recuperada, podendo, muito bem, proporcionar momentos de reflexão a quem chega para conhecer a terra, de praias famosas.
No domingo, ao visitar, no Forte, uma exposição evocativa dos acontecimentos à sua volta vividos há 200 anos, alguém segredava a amigos que seria muito importante que aquele espaço fosse mantido aberto com regularidade, para oferecer aos visitantes páginas da história local. Concordo inteiramente, embora reconheça que, neste país de burocracias, não hão-de faltar complicações que obstem à intervenção no Forte.
De qualquer forma, penso que vale a pena equacionar a questão, no sentido de tornar útil aquele património, símbolo de glórias passadas.
A capela estava fechada e com sinais evidentes de abandono e degradação por fora. Julgo que por dentro estará no mesmo estado lastimável.
Dizem os folhetos turísticos que “a capela, de planta centrada e cúpula de nervuras, dedicada a Santa Catarina de Ribamar”, se deve ao arquitecto Mateus Rodrigues, nos finais do séc. XVI. Ainda se diz que em 1645 serviu como tribunal da Inquisição.
Não ficaria bem, nos espaços anexos à capela, um pólo museológico do Museu Municipal, dedicado à inquisição? Com capela restaurada e funcional, mais pólo museológico, a Figueira da Foz teria ali mais um motivo de interesse para quem chega.
FM