A GAZELA E O CARACOL
Caríssima/o:
Por vezes, os contornos das lendas não estão bem definidos e surge a confusão de que é um bom exemplo esta fábula que como tal nos é apresentada!
Ora vejamos:
«Uma gazela encontrou um caracol e disse-lhe: "Tu, caracol, és incapaz de correr, só te arrastas pelo chão." O caracol respondeu: "Vem cá no Domingo e verás!"
O caracol arranjou cem papéis e em cada folha escreveu: «Quando vier a gazela e disser "caracol", tu respondes com estas palavras: "Eu sou o caracol"». Dividiu os papéis pelos seus amigos caracóis dizendo-lhes: "Leiam estes papéis para que saibam o que fazer quando a gazela vier."
No Domingo a gazela chegou à povoação e encontrou o caracol. Entretanto, este pedira aos seus amigos que se escondessem em todos os caminhos por onde ela passasse, e eles assim fizeram. Quando a gazela chegou, disse: "Vamos correr, tu e eu, e tu vais ficar para trás!". O caracol meteu-se num arbusto, deixando a gazela correr.
Enquanto esta corria ia chamando: "Caracol!". E havia sempre um caracol que respondia: "Eu sou o caracol." Mas nunca era o mesmo por causa das folhas de papel que foram distribuídas.
A gazela, por fim, acabou por se deitar, esgotada, morrendo com falta de ar. O caracol venceu, devido à esperteza de ter escrito cem papéis.
Comentário do narrador : "Como tu sabes escrever e nós não, nós cansamo-nos mas tu não. Nós nada sabemos!".»
A Maria Francisca, que começa a dar os primeiros saltitos na leitura, vai rir às gargalhadas quando perceber que a gazela se deixou ludibriar por um bichito tão pachorrento como é o caracol!
Afinal ele sabia ler!
E que melhor desejo teremos nós, os avós, para os nossos netos: que aprendam a ler bem e depressa para se deliciarem regaladamente com contos, lendas e outras estórias que depois nos contarão.
Manuel
Por vezes, os contornos das lendas não estão bem definidos e surge a confusão de que é um bom exemplo esta fábula que como tal nos é apresentada!
Ora vejamos:
«Uma gazela encontrou um caracol e disse-lhe: "Tu, caracol, és incapaz de correr, só te arrastas pelo chão." O caracol respondeu: "Vem cá no Domingo e verás!"
O caracol arranjou cem papéis e em cada folha escreveu: «Quando vier a gazela e disser "caracol", tu respondes com estas palavras: "Eu sou o caracol"». Dividiu os papéis pelos seus amigos caracóis dizendo-lhes: "Leiam estes papéis para que saibam o que fazer quando a gazela vier."
No Domingo a gazela chegou à povoação e encontrou o caracol. Entretanto, este pedira aos seus amigos que se escondessem em todos os caminhos por onde ela passasse, e eles assim fizeram. Quando a gazela chegou, disse: "Vamos correr, tu e eu, e tu vais ficar para trás!". O caracol meteu-se num arbusto, deixando a gazela correr.
Enquanto esta corria ia chamando: "Caracol!". E havia sempre um caracol que respondia: "Eu sou o caracol." Mas nunca era o mesmo por causa das folhas de papel que foram distribuídas.
A gazela, por fim, acabou por se deitar, esgotada, morrendo com falta de ar. O caracol venceu, devido à esperteza de ter escrito cem papéis.
Comentário do narrador : "Como tu sabes escrever e nós não, nós cansamo-nos mas tu não. Nós nada sabemos!".»
A Maria Francisca, que começa a dar os primeiros saltitos na leitura, vai rir às gargalhadas quando perceber que a gazela se deixou ludibriar por um bichito tão pachorrento como é o caracol!
Afinal ele sabia ler!
E que melhor desejo teremos nós, os avós, para os nossos netos: que aprendam a ler bem e depressa para se deliciarem regaladamente com contos, lendas e outras estórias que depois nos contarão.
Manuel