REALIDADE SOCIAL
DE AVEIRO
A pastoral social é uma das mais vastas áreas que a Igreja se dedica. Uma das mais vastas, mas talvez uma das mais descuradas, segundo o Padre João Gonçalves Vigário Geral da Pastoral, em Aveiro.
Esta diocese vai dedicar-se a um levantamento da sua realidade social, a que promete dedicar-se no próximo ano pastoral. Por entendimento do Bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos, que dedica uma atenção especial a esta área, foi criada uma vigararia, que tem como finalidade a promoção, desenvolvimento, ajuda e formação de todas as pessoas que estão ligadas à pastoral social.
É uma área, que nesta diocese, engloba cinco campos de acção: a solidariedade presente nas Instituições da Solidariedade Social, a mobilidade humana e as migrações, a saúde, o voluntariado e as prisões. Cada uma apresenta grandes diferenças e problemas específicos. A pastoral social de uma forma geral nas dioceses “não é prioritária”, afirma o Padre João Gonçalves. A evangelização, a liturgia, são as grandes áreas, “a parte social necessita de um maior arranque”, um impulso que a Encíclica Deus Caritas Est pode trazer, uma vez que sublinha o “fundamento do amor e a caridade organizada” como essencial para os cristãos.
A área “mais descurada”, é apontada como a pastoral prisional, que não conta com uma organização paroquial como acontece nas outras áreas. A prevenção da criminalidade, a atenção à família dos reclusos, a reinserção social são pontos que, o também coordenador nacional da pastoral prisional, aponta como alvo de um maior trabalho “não apenas na diocese de Aveiro, mas em todas no geral”.
Sobre estas questões debruçou-se o XIX Encontro Diocesano de Grupos Cáritas Paroquiais, que contou com o contributo do Padre João Gonçalves e a sua reflexão sobre a “Missão/Papel dos Grupos Cáritas Paroquiais na Pastoral Social”.
A Caritas é uma instituição que na diocese de Aveiro ganha terreno a nível paroquial, não sendo a única, claramente. “Manifesta uma atenção próxima às famílias”, mas há muito a fazer “com respostas organizadas e adequadas”, especialmente com as novas formas de pobreza que surgem.
Problemas de alimentação, de roupas “inclusivamente roupas de camas”, o alcoolismo, a toxicodependência, as famílias desestruturadas, o desemprego, “são áreas que nos preocupam pois são situações algumas emergentes e a sua maioria urgentes”, sublinha o vigário geral da Pastoral, que precisam de uma atenção permanente, individualizada, inclusivamente para os próprios agentes “que precisam de formação”. Algumas destas respostas podem ser dadas a nível paroquial, “e estão já a ser dadas”.
Aveiro investe num retrato social a ser realizado durante o próximo ano pastoral. “Há um trabalho que vamos fazer”, com maior profundidade, com objectivo de “conhecendo melhor a diocese, dar melhor formação aos grupos e às paróquias”.
Criar nas pessoas uma mentalidade de rede e de parcerias é a chave para um trabalho eficaz, assim como a formação a dar quer a “quem faz caridade como aos que trabalham em solidariedade”, ligados a paróquias, hospitais, dirigentes das IPSS, e de voluntariado.
Esta diocese vai dedicar-se a um levantamento da sua realidade social, a que promete dedicar-se no próximo ano pastoral. Por entendimento do Bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos, que dedica uma atenção especial a esta área, foi criada uma vigararia, que tem como finalidade a promoção, desenvolvimento, ajuda e formação de todas as pessoas que estão ligadas à pastoral social.
É uma área, que nesta diocese, engloba cinco campos de acção: a solidariedade presente nas Instituições da Solidariedade Social, a mobilidade humana e as migrações, a saúde, o voluntariado e as prisões. Cada uma apresenta grandes diferenças e problemas específicos. A pastoral social de uma forma geral nas dioceses “não é prioritária”, afirma o Padre João Gonçalves. A evangelização, a liturgia, são as grandes áreas, “a parte social necessita de um maior arranque”, um impulso que a Encíclica Deus Caritas Est pode trazer, uma vez que sublinha o “fundamento do amor e a caridade organizada” como essencial para os cristãos.
A área “mais descurada”, é apontada como a pastoral prisional, que não conta com uma organização paroquial como acontece nas outras áreas. A prevenção da criminalidade, a atenção à família dos reclusos, a reinserção social são pontos que, o também coordenador nacional da pastoral prisional, aponta como alvo de um maior trabalho “não apenas na diocese de Aveiro, mas em todas no geral”.
Sobre estas questões debruçou-se o XIX Encontro Diocesano de Grupos Cáritas Paroquiais, que contou com o contributo do Padre João Gonçalves e a sua reflexão sobre a “Missão/Papel dos Grupos Cáritas Paroquiais na Pastoral Social”.
A Caritas é uma instituição que na diocese de Aveiro ganha terreno a nível paroquial, não sendo a única, claramente. “Manifesta uma atenção próxima às famílias”, mas há muito a fazer “com respostas organizadas e adequadas”, especialmente com as novas formas de pobreza que surgem.
Problemas de alimentação, de roupas “inclusivamente roupas de camas”, o alcoolismo, a toxicodependência, as famílias desestruturadas, o desemprego, “são áreas que nos preocupam pois são situações algumas emergentes e a sua maioria urgentes”, sublinha o vigário geral da Pastoral, que precisam de uma atenção permanente, individualizada, inclusivamente para os próprios agentes “que precisam de formação”. Algumas destas respostas podem ser dadas a nível paroquial, “e estão já a ser dadas”.
Aveiro investe num retrato social a ser realizado durante o próximo ano pastoral. “Há um trabalho que vamos fazer”, com maior profundidade, com objectivo de “conhecendo melhor a diocese, dar melhor formação aos grupos e às paróquias”.
Criar nas pessoas uma mentalidade de rede e de parcerias é a chave para um trabalho eficaz, assim como a formação a dar quer a “quem faz caridade como aos que trabalham em solidariedade”, ligados a paróquias, hospitais, dirigentes das IPSS, e de voluntariado.
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Fonte: Ecclesia
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Foto do meu arquivo - Padre João Gonçalves