NÃO PODEMOS SER UMA ILHA
Hoje, 30 de Abril, é o Dia Nacional do Associativismo. Porquê celebrar este dia? Pela simples razão de que temos de lutar contra a ideia de vivermos como se fôssemos uma ilha. E é isso que muitos de nós somos: ilhas sem qualquer ligação ao mundo, próximo ou mais alargado.
O homem é, por natureza, um ser solidário e social. Não pode nem deve viver apenas para si. Tem de experimentar, no dia-a-dia, o prazer de estar com os outros, partilhando emoções e sensações, ideias e projectos, alegrias e tristezas. Tem de se associar com todos os que quiserem trabalhar na comunidade e para a comunidade, na certeza de que a união faz a força. Tem de apoiar associações e outras instituições, na esperança de que o contributo de todos e de cada um, em ligação com mundo agora mais global, possa tornar a humanidade mais fraterna e mais solidária.
Em qualquer canto do País há associações, as mais diversas, capazes de nos ajudarem na integração e na partilha, mas também na valorização das nossas capacidades. Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar, nem tão rico que não tenha nada para receber. É na partilha que nos transformamos em gente mais capaz de dar e de receber. E nas associações, por norma, há sempre alguém que nos abre portas para sermos mais felizes com os outros. Sozinhos, fechados, é que não iremos a lado nenhum.