HOMENAGEM
A ALGUMAS MULHERES DE AVEIRO
Celebra-se anualmente, em 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, instituído pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas já com raízes nos meados do século XIX. Neste dia, quase espontaneamente e de modo particular, evoco a minha saudosa mãe, Margarida Teresa – verdadeira educadora, que me transmitiu o conhecimento e o amor de Deus, me ensinou as primeiras orações, me estimulou no afecto pelos meus irmãos e me despertou no respeito por toda a gente. Também lembro neste dia, com afectuosa amizade, as minhas avós Maria Engrácia e Maria Teresa, as minhas três irmãs Maria, Iria e Arminda, as minhas duas cunhadas Maria e Rosa e as minhas muitas sobrinhas, de diversos graus; a todas, que me estimam sem condições, sou devedor de imensa gratidão. E, como elas, adivinho as incontáveis heroínas anónimas que, na penumbra da plateia, são muito mais numerosas do que os heróis aclamados na luz do palco. É nosso dever trazê-las à claridade resplandecente da ribalta.
Tantas mulheres que, sem darem nas vistas nem ficarem gravadas em páginas da história, colaboraram decididamente na construção da comunidade humana. Quantas esposas que, com a sua cooperação, o seu trabalho e o seu sacrifício, ajudaram os maridos a granjearem realce na sociedade!… Quantas mães que, com persistência e com amor, formaram heróis e santos!… Quantas filhas que, com carinho e com afeição, ajudaram os pais e as mães!… Quantas irmãs que, numa vida escondida, tornaram possível o trabalho de familiares!… Quantas e quantas mulheres que, com abnegação desmedida, velaram bebés, acolheram crianças, formaram consciências, semearam valores, encorajaram vacilantes, curaram enfermos, assistiram moribundos, ampararam velhinhos!...
Sem pretender ser exaustivo (longe de mim!), lembro apenas algumas aveirenses cujos nomes se encontram registados na memória colectiva, na história local, na toponímia urbana ou até no bronze esculturado.
Tantas mulheres que, sem darem nas vistas nem ficarem gravadas em páginas da história, colaboraram decididamente na construção da comunidade humana. Quantas esposas que, com a sua cooperação, o seu trabalho e o seu sacrifício, ajudaram os maridos a granjearem realce na sociedade!… Quantas mães que, com persistência e com amor, formaram heróis e santos!… Quantas filhas que, com carinho e com afeição, ajudaram os pais e as mães!… Quantas irmãs que, numa vida escondida, tornaram possível o trabalho de familiares!… Quantas e quantas mulheres que, com abnegação desmedida, velaram bebés, acolheram crianças, formaram consciências, semearam valores, encorajaram vacilantes, curaram enfermos, assistiram moribundos, ampararam velhinhos!...
Sem pretender ser exaustivo (longe de mim!), lembro apenas algumas aveirenses cujos nomes se encontram registados na memória colectiva, na história local, na toponímia urbana ou até no bronze esculturado.
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