Distracções
Ao lado de tanta coisa que anda à nossa volta, a preocupação da consciência é de perceber o que é importante e, no importante, o que é essencial. Pelos nossos sentidos entra muito desperdício, que só atrapalha e incomoda.
Somos, pois, convidados a ordenar os valores; os da vida, do tempo, do ter..., para sentirmos vontade de nos orientarmos para o que vale e merece ser valorizado; há coisas ou situações com que não vale a pena gastar tempo ou preocupações.
Para o Cristão, “só Deus basta”; Deus e o que Ele ensina, manda e quer; o resto, sendo importante, é secundário.
Há uma necessidade urgente de valorizar a Fé e o que ela subentende e exige; é urgente alimentá-la, torná-la forte, para que ela seja causa de serenidade interior e de paz; a Fé como um negócio não é admissível; uma Fé onde só se procura o que nos agrada, não tem interesse, porque não é Fé verdadeira.Estamos fazendo caminho; estamos à procura, ainda que seja urgente procurar o que já se possui.
Deus é o Infinito aberto e próximo àqueles que humildemente estão disponíveis e são sinceros.
in "Diálogo", 1047 - XXXII DOMINGO COMUM