quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Bagão Félix em entrevista ao "Voz Portucalense"

Posted by Picasa Bagão Félix O mercado de emprego em Portugal é muito rígido Só há sociedade com esperança quando baseada em princípios, regras e valores
António José de Castro Bagão Félix tem 57 anos e é casado, tem duas filhas e uma neta. É licenciado em Finanças, pelo ISCEF – Univ. Técnica de Lisboa. Entre 1970 e 73 cumpriu o serviço militar na Marinha. Foi Vice-Governador do Banco de Portugal, Director financeiro e Administrador de várias Companhias de Seguro, Administrador do BCI e Director-geral do BCP. Na actividade docente foi Assistente no ISCEF e no ISCTE e Professor Auxiliar Convidado na Univ. Internacional. Quanto à actividade política, antes de ser Ministro nos 15º e 16º Governos, foi Secretário de Estado da Segurança Social (6º,7º e 8º Governos), Deputado à Assembleia da República por Aveiro e Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde e Segurança Social, Deputado à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e Secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional (11º Governo).
Para além destas actividades, foi Membro da Ass. de Fundadores da Fundação Cidade de Lisboa, Presidente da Ass. Geral da União das Misericórdias, Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Presidente do Cons. Fiscal do Banco Alimentar contra a Fome (Lisboa), Presidente do Cons. Fiscal da Caritas Portuguesa, Consultor da Conferência Episcopal Portuguesa (aspectos sociais e éticos) e Membro da Direcção da SEDES.
Tem ainda vários livros publicados (o último: “Do lado de cá, ao deus-dará”. Ed. 2002) e artigos editados.
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VP – Dado que vem ao Porto a 17 de Setembro participar numa Conferência, sobre o tema “O sentido genuíno da Caridade: perspectivas sociais”, pode já abrir-nos um horizonte em que consistirá essencialmente a sua abordagem?
Dr. António Bagão Félix (ABF) – Procurarei expressar a ideia de que a caridade, como a mais verdadeira expressão de amor social, é também a mais consistente com uma sociedade livre, responsável e baseada em valores.
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VP – Como é que vê e vive a crise que tanto se fala que Portugal está atravessar?
ABF – Há dois tipos de crise: a quantitativa e económica que espero possa ser superada pelo trabalho, e a qualitativa e de valores que, para mim, é a mais profunda e precisa de combate frontal. Só há sociedade com esperança quando baseada em princípios, regras e valores de trabalho, responsabilidade, respeito pela vida, primado da família e não dissolvida numa apologia do relativismo e minimalismo éticos.
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