terça-feira, 9 de agosto de 2005

Um poema de José Tolentino de Mendonça

Posted by Picasa Tolentino de Mendonça Os amigos Esses estranhos que nós amamos e nos amam olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós sem nenhum sentido prático sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide descuidados e intensos no seu exagero de temporalidade pura Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras aquilo que tornava os olhos incomparáveis Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa: talvez seja assim todo o amor

IN "De Igual Para Igual"

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