sábado, 28 de outubro de 2023

Dia Mundial da Terceira Idade


Celebra-se hoje, 28 de outubro, o Dia Mundial da Terceira Idade, com o objetivo de alertar para a situação económica e social da população idosa, no grupo em que "moramos", eu e minha mulher.
Dizem as notas que consultei que os idosos são os que passam mais tempo sozinhos e alguns carecendo de ajudas especializadas. Não será o nosso caso, que temos os dias ocupados com tarefas domésticas, ao nível das nossas capacidades. E temos, naturalmente, quem possa ajudar-nos.
Pessoalmente, vou sabendo ocupar o tempo. Leio, escrevo, tenho momentos de meditação, converso, vejo televisão, ouço rádio e procuro estar informado sobre o que se passa na região e no mundo. Por sua vez, a Lita é a "dona de casa". Estabelece o que se come, Faz as compras e destina as tarefas por duas senhoras que nos ajudam. Ainda cuida das galinhas e de uns gatinhos que aos seus cuidados se entregaram. Os antigos donos só lhes davam fome, mas os que ela cuida têm direito a sobremesa  e tratamentos  a condizer com as suas maleitas. E assim levamos por diante a nossa velhice, cultivando o otimismo.

Papa Francisco e a guerra

"Converte quem alimenta e estimula conflitos. Enxuga as lágrimas das crianças, que agora choram tanto, assiste os idosos que estão sozinhos, ampara os feridos e os doentes, protege quem teve de deixar a sua terra e os afetos mais queridos, consola os desanimados, desperta a esperança”

Arbusto estilizado pelo Google


Tenho para mim que imensas vezes passamos pelos jardins, particulares ou públicos, sempre a correr. Obcecados pela vida, nem tempo haverá para apreciar a natureza que tanta beleza nos oferece.
Eu por mim falo, sublinhando que também sou um desses.  Cá por casa, porém, tenho o hábito de olhar as árvores, arbustos e até alguma florzita que sobressai no meio da verdura da relva ou de uma sebe. Certo é que até me questionam sobre a sua origem, pergunta a que, a maioria das vezes, nem sei responder. Mas hoje apreciem o que o Google me ofertou. 

Todos-os-Santos, o Halloween, os mortos

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Cemitério da Gafanha da Nazaré

Aproxima-se o Halloween, a Festa de Todos-os-Santos e o Dia de Finados. O que aí fica é uma reflexão sobre essas celebrações, também num esforço por mostrar a sua conexão.

1. Como todas as instituições, que celebram os seus heróis, também a Igreja Cristã começou, já no século II, a celebrar os mártires, aqueles que, como diz a palavra, morreram por Cristo, para d'Ele darem testemunho. No século VII, o Papa Bonifácio IV consagrou em 13 de Maio de 609 ou 610 o Panteão romano a Maria, mãe de Jesus, e todos os mártires. No século seguinte, uma vez que, dado o seu número, já não era possível dedicar um dia a cada santo, Gregório III dedicou uma igreja em Roma a todos os santos, e essa festa de todos os santos tornou-se universal em 835 por decisão do Gregório IV. E aqui surge uma pergunta: porquê no dia 1 de Novembro?

Raul Brandão na Ria de Aveiro






Reli hoje uma pequena brochura elaborada por Vitorino Nemésio — “Raul Brandão Íntimo” — que foi um regalo para o meu espírito. Vitorino Nemésio escreve com arte pelo que não cansa. “Tomo estes apontamentos sobre o meio habitual do escritor [Quinta do Alto – Nespereira – 3 de outubro de 1927] na sua própria mesa de trabalho, do lado oposto àquele em que ele se senta. Como não há aqui outros apetrechos de escrita, utilizo-me dos seus: uma caneta com anilha de borracha para evitar o calo do escrivão; pena lanceolada — e não de alumínio, como as de que eu gosto — e um frasco de tinta-da-china retintamente preta, que me lembra o tinteiro de um pequeno de escola de aldeia.”
E fico-me por aqui para mudar de tema.

Depois lembrei-me dos passeios de observação e trabalho pela Ria de Aveiro, sem, ao que julgo, ter dado conta do nosso Farol da Barra, com a sua altura majestática. Mas se não o viu, o prazer de Raul Brandão assentou arraiais no povo que amanhava a laguna. E em 24 de julho disse: «Há três dias que ando metido na ria, com a barba por fazer, sujo como um ladrão de estrada, e fora de toda a realidade. Afigura-se-me que vivo num país estranho — amplidão, água e sonho. Pelo areal os palheiros da Costa Nova, de São Jacinto e da Torreira...Que me importa! Estonteado, encharcado de azul, cheio de sol e luz, esqueci o passado e esqueci o presente. A vida é navegar pela ria, comer da caldeirada de enguia e tainha, que os homens cozinham à proa, aproveitando-lhes entre as tripas a marsola para lhes dar mais gosto. É dormir no barco, abicar aos areais e vogar sempre, sentindo a pancada das águas que fogem em tinta cobalto de um lado, em tinta cinzenta do outro.»

Nota: Em “A Vida e o Sonho - Inéditos, Antologia e Guia de Leitura”

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Santuário de Schoenstatt – Inaugurado em outubro de 1979


No dia 21 de outubro de 1979,  foi solenemente inaugurado o Santuário de Schoenstatt na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, em cerimónia presidida pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, cuja primeira pedra fora benzida em 20 de maio do mesmo ano. 
Participaram muitos conterrâneos nossos e cristãos de várias paróquias da nossa Diocese, mas não só. O Movimento Apostólico de Schoenstatt (MAS), fundado pelo Padre Kentenich, na Alemanha, já estava implantado no nosso país, com Santuário em Lisboa, e por isso muitos peregrinos se deslocaram até nós, nomeadamente, da capital, Coimbra, Porto e Braga. 
É oportuno recordar que Schoenstatt assenta a sua espiritualidade em três pilares fundamentais: Nossa Senhora, Santuário e Padre Kentenich, o fundador. Recordamos, ainda, que a Pedra Angular veio de Roma, tendo sido abençoada pelo Papa João Paulo II.

Dia dos Jornalistas pela Paz



O Dia dos Jornalistas Pela Paz celebra-se hoje, 27 de outubro. É, ou deve ser, um dia para todos refletirmos sobre os tempos que vivemos, com milhares de mortes provocadas pelos conflitos armados em várias partes do mundo, nomeadamente, na Rússia e Ucrânia, bem como na Palestina e Israel. 
Todos percebemos e sabemos o que se passa nos países em guerra, essencialmente pelos trabalhos dos jornalistas que vivem no meio dos conflitos, para depois nos transmitirem, em cima da hora, quem matou e destruiu, mas também quem morreu e tudo  perdeu: casas, familiares, velhos e novos, crianças inocentes, animais e estruturas sociais e culturais, hospitais e lares de idosos.
Não conheço jornalistas que aprovem os conflitos armados, porque a obrigação de quem trabalha para os órgãos de comunicação se baseia em relatar os factos para tomarmos consciência dos malefícios dos conflitos armados. E a melhor mensagem que eles nos podem oferecer é, sem dúvida, a paz entre os povos.

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