Quando frequentemente pisamos os mesmos caminhos, sem nunca mostrarmos cansaço, diz-se que demos a voltinha dos tristes, nem sei porquê. A verdade é que, se pensarmos um pouco, essas voltinhas podem ser, ou são, sempre diferentes. O nosso estado de espírito poderá melhorar se descobrirmos novos ângulos nos horizontes que nos envolvem. Ontem estive, mais uma vez, na Vagueira. E antes de fugir do frio registei esta foto que partilho com os meus leitores, com votos de bom fim de semana.
sábado, 6 de novembro de 2021
O clima está a mudar - AGIR
Crónica de Miguel Oliveira Panão
O clima está a mudar. A culpa é nossa. As consequências não são animadoras. E os governantes que podem fazer alguma coisa para inverter esta situação falam muito, mas reconhecem a necessidade de agir. O papa Francisco também falar de agir. Até a newsletter que recebo do jornal Expresso usa a frase é “a hora de agir.” Vamos a isso! Mas... qual é mesmo o primeiro passo?
É comum pensarmos que agir significa somente arregaçar as mangas, pôr mãos à obra — como se costuma dizer — mas, enquanto não soubermos bem o que está em jogo, o nosso agir desorienta-se. Por exemplo, sabias que na Ásia o aumento das chuvas transporta mais sedimentos para os rios, tornando-os mais lamacentos, diminuindo a qualidade da sua água e da energia produzida nas barragens para irrigação? O resultado de uma água mais lamacenta serão os riscos que representa para a saúde humana e a qualidade da energia necessária para as pessoas da região viverem. Se o agir de hoje, em qualquer parte do mundo, levou a esta situação na Ásia, é urgente mudar o nosso agir para reverter esta situação que, um dia, poderemos sofrer a seu modo no lugar onde vivemos.
O agir humano provém da sua interioridade. O que vivemos dentro de nós influencia, de uma maneira quase incontrolável, o que fazemos fora de nós através do nosso agir. Por isso, talvez haja um agir interior correspondendo ao que podemos fazer para mudar a mente e o coração.
O Mundo e a Igreja. Que Futuro?
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1.Julgo que nunca a Humanidade enfrentou tantas e tão graves ameaças como hoje. Só exemplos: as alterações climáticas; guerras dispersas; a guerra nuclear; as NBIC (nanotecnologias, biotecnologias, inteligência artificial, ciências cognitivas, neurociências) na sua ambiguidade, pois há novas possibilidades, mas também perigos: frente às possibilidades do trans-humanismo e do pós-humanismo, é preciso reflectir sobre o que verdadeiramente queremos; as batalhas digitais; o controlo digital pelos Estados; bebés transgénicos; experiências com híbridos; migrações incontroláveis; as lutas tecno-económico-políticas pela supremacia global; as drogas; a injustiça estrutural global; o atropelo dos direitos humanos...
A questão é que estes problemas tão complexos são globais e a política é nacional, quando muito regional, com Governos que governam para o curto prazo, para ganhar eleições, mas estes problemas são globais e exigem soluções a longo prazo. Não precisamos, portanto, de erguer uma Governança Global? Não digo, evidentemente, Governo mundial, mas Governança Global, já que os problemas enunciados e outros só com decisões ético-jurídico-políticas globais poderão encontrar solução.
SCHOENSTATT - Um recanto acolhedor
Há dias, valeu a pena fazer um curto desvio para visitar um recanto acolhedor da nossa terra. O ambiente florido, impecavelmente tratado, rodeado de silêncio e paz, trouxe-me à memória imensa gente que me marcou na vida. E hoje "convivi" com muitos. As encruzilhadas por vezes podem confundir-nos e trocar-nos as voltas, mas isso não aconteceu desta vez. Bom fim de semana para todos os meus amigos.
F. M.
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Jesus, sentado, observa os que fazem ofertas
Diante das atuais dificuldades e desafios lançados é necessário que se renove e cresça o desejo de se fazer caminho em conjunto
Estamos em Jerusalém. No coração do Templo. Para mais um ensinamento de Jesus. “Em frente à arca do tesouro” é o local escolhido por Ele para observar as atitudes dos que se aproximavam para fazer as suas ofertas. Mc 12, 38-44.
Sentado, é a posição normal do corpo que, nestas circunstâncias, adquire um simbolismo cheio de riqueza humana: observação e escuta atenta, acolhimento solícito, reflexão profunda, discernimento lúcido, sabedoria interiorizada, autoridade moral, transmissão da mensagem colhida e assimilada. A ilustrar este simbolismo, que pode facilmente ser ampliado, estão os episódios de Jesus no monte das bem-aventuranças, de Maria ao ouvir os magos e os pastores em Belém, de certas parábolas dos Evangelhos, de Abraão junto ao carvalho de Mambré, e tantos outros.
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
O café faz bem
Há textos que nos agradam, sobretudo se vêm ao encontro dos nossos desejos. Como sou diabético Tipo 2, esta nota que acabo de ler vem mesmo a calhar. Encontrei-a num site dedicado ao café que tenho agendado para consultar de vez em quando. E li: «O consumo até quatro chávenas de café por dia pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 em 25%, de acordo com um estudo do Institute for Scientific Information on Coffee (ISIC), na Suíça, publicado na passada quinta-feira.» E como eu tenho por hábito tomar três cafés por dia já fico mais descansado.
O estudo revela ainda que o café não aumenta «as hipóteses de desenvolvimento de cancro e hipertensão ou da ocorrência de acidentes vasculares cerebrais».
Aqui fica uma boa notícia para os que gostam de café.
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