sexta-feira, 7 de junho de 2019

Porto de Aveiro alinhado com a Nações Unidas

Aposta na divisa «Monitorizar para Minimizar»

«Por ocasião do Dia Mundial do Ambiente, o Porto de Aveiro anuncia um conjunto adicional de acções que permitam caracterizar com maior detalhe as fontes emissoras de partículas para a atmosfera, sobretudo as fontes com origem na atividade portuária, de modo a permitir agir no sentido da sua minimização.
Este conjunto de medidas insere-se na prática implementada na empresa desde maio de 2016, e que consiste na monitorização em contínuo da qualidade do ar na Gafanha da Nazaré, através de uma estação móvel localizada na Escola Básica 2,3 da cidade. 
“A medição em contínuo da qualidade do ar constitui uma ferramenta que pode ser utilizada não só para o acompanhamento da evolução da qualidade do ar como para, a médio/longo prazo, sustentar políticas municipais e regionais de planeamento, ordenamento e gestão do território” – esclarece o Conselho de Administração, enfatizando o empenho da empresa nesta questão específica:
“Estamos fortemente empenhados em compreender os potenciais impactos decorrentes da atividade portuária, em particular, as emissões atmosféricas que importa controlar e medir no sentido de tomar medidas baseadas em estudos científicos que promovam a melhoria da qualidade do ar da região onde se encontra inserido”.
O Conselho de Administração do Porto de Aveiro detalha o que vai ser feito: “Em concreto, vão ser realizados em 2019-2020 estudos complementares de análise química do material particulado, de monitorização em contínuo com micro sensores, em complemento à monitorização na estação fixa, e um inventário de emissões para a área em estudo, pretendendo-se caracterizar as fontes emissoras e quantificar as respetivas emissões”. 
Recorde-se que o Dia Mundial do Ambiente é celebrado anualmente a 5 de junho, tendo como objetivo alertar para a necessidade de preservar a natureza. O tema de 2019 da Conferência internacional do Dia Mundial do Ambiente é a “Poluição do Ar”, pretendendo incitar governos, indústrias, comunidades e indivíduos a explorar a energia renovável e as tecnologias verdes, bem como a melhorar a qualidade do ar em todas as cidades e regiões do planeta.»

NOTA: Pela sua relevância,  transcrevo na íntegra uma notícia do  Newsletter do Porto de Aveiro sobre questões relacionadas com a qualidade do ar que respiramos. 

Vamos falar de férias - Praia da Barra é a nossa praia


A Praia da Barra é a nossa praia. Nossa e de muita gente um pouco de todos os lados. Digo nossa, porque foi e continua a ser a mais acessível para o povo da Gafanha da Nazaré, ainda antes da criação da freguesia e paróquia. Na altura, aquele lugar era denominado Lugar do Farol, que ali foi inaugurado em 1893 pelo ministro das Obras Públicas da monarquia, Bernardino Machado, o mesmo que veio a exercer o cargo de Presidente da República, uns anos depois.
A Praia da Barra também atraiu os aveirenses, alguns dos quais, os mais abastados, chegaram a possuir, naquele recanto à beira mar, habitação de férias e de fins de semana. Muitos outros, contudo, de vários quadrantes, ali se estabeleceram como residentes fixos, desde o início. Faroleiros, pilotos da barra, funcionários e militares da Base de São Jacinto, mas também dos estaleiros da outra banda, de iniciativa de Carlos Roeder, um homem de vistas largas e abertas ao futuro, com direito a praceta, ao lado da boca da barra.
Depois, a evolução continuou e a Praia da Barra, pertencente à freguesia da Gafanha da Nazaré, foi elevada à categoria de paróquia — Paróquia da Sagrada Família.
Este Postal Ilustrado tem por finalidade honrar todos os que ali residem, mas ainda todos os que assumem aquela praia como sua, sobretudo na época balnear deste ano, que se iniciou no passado 1 de junho, prolongando-se até fins de setembro. Os apoios de praia, dignos da Bandeira Azul, são garantia de boas férias. Mas também não faltam equipamentos hoteleiros, pensões, restaurantes, bares e cafés, mas ainda espaços para reflexão e culto, na igreja matriz e na capelinha de São João. E os acessos, tanto quanto podemos crer, estão mais facilitados com a nova rotunda. Os veraneantes ou visitantes podem subir ao topo do Farol às quartas-feiras, procurando informações no próprio local.

Fernando Martins

Georgino Rocha: O Dom de Deus - Recebei o Espírito Santo


A festa de Pentecostes celebra o acontecimento pascal do Espírito Santo enviado por Jesus Cristo e por Deus Pai. (Jo 20, 19-23). É acontecimento tipicamente cristão, embora tenha raízes judaicas, designadamente a campanha das colheitas nos campos e a realização da Aliança, a entrega das Tábuas da Lei, a festa do Sinai. Tem como referências singulares o espaço público do Calvário e a casa onde os discípulos se refugiam após os trágicos acontecimentos, em Jerusalém. É seu agente principal Jesus Ressuscitado que, desta forma, cumpre a promessa feita. Pretende desvendar o agir humano do Espírito Santo, fiel companheiro dos discípulos/Igreja no desempenho da missão que lhes é confiada.
“Qual é o homem, interroga-se S. Basílio Magno, bispo do século IV, que ao ouvir os nomes com que é designado o Espírito Santo, não sente levantado o seu ânimo e não eleva o seu pensamento para a natureza divina? (...). Para Ele voltam o seu olhar todos os que buscam a santificação, para Ele tende a aspiração de todos os que vivem segundo a virtude; é o seu alento que os revigora e reanima para atingirem o fim próprio e natural para que foram feitos”.
A surpresa do Espírito Santo ocorre no primeiro dia da semana, ao anoitecer, quando os discípulos estão fechados em casa e cheios de medo. Jesus manifesta-se no meio deles, deseja-lhes a paz e mostra-lhes os sinais da paixão. Eles exultam de alegria por verem o Senhor. E neste ambiente cordial e nesta relação pacífica, Jesus faz o seu envio em missão, após lhes ter recordado que é Deus Pai, a fonte do envio missionário. E, enquanto sopra sobre eles, afirma: “Recebei o Espírito Santo” para o perdão dos pecados.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Vamos falar de férias – Venham sugestões

Ribeira Grande - São Miguel - Açores 
Às sextas-feiras, vou tentar falar de férias para gente como eu, que raramente saltei os muros das fronteiras portuguesas para conhecer o mundo e gentes de costumes diversos. Contarei o que vi, o que mais me impressionou, o que me ficou na memória, o que gostaria de voltar a ver e, ainda, o sonho que acalento de andar por aí sem norte traçado e sem pressa cansativa. Devagar se vê mais e melhor. E para não ficar preso ao que penso e digo, atrevo-me a desafiar os meus leitores e amigos para comigo colaborarem nesta empreitada de partilhar sabores e saberes de viagens feitas ou sonhadas. 
Fico à espera. 

Fernando Martins 

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Dia Mundial do Ambiente: É preciso educar para o culto da natureza






Fotos do Jardim Oudinot

Todos os anos, desde 1972, celebra-se, a 5 junho, o Dia Mundial do Ambiente, criado para festejar o início da Conferência das Nações Unidas sobre o planeta que habitamos.  

Todos sabemos que falar é fácil e que somos mais dados à crítica, por vezes mordaz e contundente, do que à prática, concreta, de contribuirmos, no dia a dia, para tornar a natureza mais limpa e asseada, combatendo, pela ação, a poluição. Estou a lembrar-me de um cidadão da nossa praça que, em vez de separar o lixo que de casa trazia em sacos variados, atirou tudo para o lixo doméstico. Eles (os funcionários da autarquia ilhavense) que o separem porque têm mais tempo do que eu, afirmou o homem em jeito de explicações que não lhas pedi. 
É lógico e urgente que reclamemos dos Estados, a começar pelo nosso, que dediquem mais tempo e verbas à procura de soluções que contribuam para erradicar os produtos poluentes, pressionando as indústrias para que cumpram as leis, que as há. Castigando, com multas, os que desrespeitam o que está legislado. Mas isso não chega. É preciso, também, educar para o culto da natureza. 

Ontem, a antecipar o Dia Mundial do Ambiente, passeei pela nosso Jardim Oudinot. O bar estava fechado, talvez por àquela hora, a meio da tarde, não haver clientes, o que me obrigou a dar um salto até à Praia da Barra. Mas no jardim assisti a um gesto que julgava extinto: três jovens chegaram e sentaram-se à beira-ria, alegres e felizes, apreciaram a praiinha cheia de água transparente e convidativa, e num gesto rápido despiram os casacos primaveris, descalçaram-se, e num já... atiraram-se à água vestidos, nadando eufóricos. Depois, molhados e felizes pela aventura, devem ter esperado que o sol, não muito forte, os secasse. 

Permitam-me que confesse que só vi algumas cenas dessas na minha meninice, no esteiro grande, com os rapazes a nadarem de cuecas e as raparigas de vestidos, que na água até pareciam uns balões a quererem subir até ao céu. 

A alegria e a felicidade são muito bonitas. Parabéns aos jovens (um rapaz e duas meninas) pela espontaneidade dos seus gestos.

Não registei a cena em foto para não magoar ninguém. 

F.M.

terça-feira, 4 de junho de 2019

A paz que me envolve





Sou uma pessoa de gostos simples e amante de silêncios. Gosto de estar em casa, no aconchego dos meus livros e músicas, mas também, como não podia deixar de ser, dos meus familiares e de alguns amigos que de quando em vez aqui chegam. 
Depois gosto dos ambientes que me envolvem à roda de casa: as flores que a Lita cuida com enlevo, o relvado fresco e verdejante, o arvoredo purificador, o cantar do galo de pescoço vermelhão, do cacarejar das galinhas, do chilrear ininterrupto da passarada, dos gatos fugidios e caçadores. E sobretudo da paz que me enche a alma e dá vida tranquila ao meu já frágil coração.
Na cadeira que me espera, bem recostado, vou continuar a ler "O poço e a Estrada", em homenagem a Agustina Bessa-Luís, que nos deixou ontem, legando aos amantes da leitura uma obra ímpar, com lugar muito especial no panorama da Literatura Portuguesa e não só.

F.M.

domingo, 2 de junho de 2019

Um comunicado insólito mas oportuno



Vezes sem conta tenho verificado quanta comida é deixada nos pratos para acabar nos caixotes do lixo. Normalmente, como também tenho confirmado, trata-se de gente jovem que se abastece nos espaços de refeiçoar para afinal petiscar umas coisitas, deixando quase tudo no prato. A elegância e o direito a não engordar ditam as suas leis e a comidinha vai quase toda para o lixo. Poderão alegar  que é um direito que lhes assiste:  comer só o que lhes convém. 
Numa época em que a fome incomoda um milhão de portugueses, enquanto outro milhão está no limiar da pobreza, acho que devíamos pensar no que deitamos fora, procurando ser parcimoniosos no que tiramos para o prato, para evitar desperdícios ofensivos da pobreza que alastra pelo mundo e mesmo à nossa porta. 
Daí que louve a atitude do gerente do restaurante que procura, por aquela forma, educar os seus clientes.

F.M.

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