sábado, 8 de dezembro de 2007

BISPO DE AVEIRO




D. António Francisco
está entre nós há um ano

Completa-se hoje, 8 de Dezembro, um ano sobre a entrada de D. António Francisco dos Santos em Aveiro, como Bispo da Diocese. Há um ano, não pude, por razões por demais conhecidas dos meus amigos, estar presente na cerimónia que decorreu na Sé, mas não faltei hoje à Eucaristia de acção de graças pela missão episcopal de D. António e de ordenação do diácono Filipe Coutinho, rumo ao presbiterado.
No silêncio da Catedral, durante bons minutos, recordei todos os bispos da restaurada Diocese de Aveiro, que bem conheci. Com alguns deles colaborei no seu labor pastoral, à medida das minhas disponibilidades e das minhas capaci-dades. A minha memória, recuando algumas décadas, mostrou-me quanto a diocese, a cidade de Aveiro e sua região devem a esses bispos, todos diferentes, mas todos em sintonia com as necessidades espirituais do povo de Deus que lhes foi entregue. Direi mesmo que as suas diferenças, temperamentais sobretudo, se mostraram complementares, ou não exigissem os contrastes, que marcam a maneira de ser e de estar de povos da ria, do mar, do Vouga e da serra, respostas pastorais diversificadas.
À homilia da missa desta tarde, D. António Francisco frisou que celebrava este primeiro aniversário com todos os aveirenses, “na partilha, na oração, na alegria e no compromisso pastoral”, sublinhando que já não saberia viver sem nós.
Considerando que é hora de olhar em frente, face aos desafios lançados, em Novembro, pelo Papa, aos bispos portugueses, durante a visita ad limina, D. António Francisco recordou a importância do serviço aos mais pobres. Referiu, depois, a urgência “da criação de estruturas para a missão” e de “espaços onde as pessoas se encontrem com Deus”. Quanto a ele, o Bispo de Aveiro prometeu que vai continuar “próximo e irmão” de cada um de nós.
Permitam-me que sublinhe esta faceta de D. António Francisco, no relacionamento com as pessoas. Pelos poucos contactos que mantive com ele, não pude deixar de registar a facilidade com que se mantém próximo dos que o procuram, a naturalidade com que os escuta, a simplicidade com que avança com propostas pastorais, a convicção com que afirma a fé que o anima. Por isso, a certeza que mantenho de que Aveiro saberá estar com o novo Bispo, sobretudo nesta hora da renovação de mentalidades e de atitudes, conforme pediu Bento XVI, na linha da concretização do Vaticano II, que muitos teimam em manter nas gavetas das sacristias.

Fernando Martins

Na Linha Da Utopia



O DIA DOS DIAS

1. 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos. Dia (con)sagrado que no meio do séc. XX representa um ponto de chegada (e de partida) na recepção da dignidade humana como patamar de todas as realizações. Até esta “meta volante” ser assinalada na Convenção de Paris, a 10 de Dezembro de 1948, tragicamente, foi muito o sangue derramado pelas duras intolerâncias da menoridade humana. A partir deste dia, construído também na base das grandes mensagens de dignidade revelada que vão percorrendo os séculos, o “TEMPO” histórico ganha uma nova contagem. 10 de Dezembro, representará, assim, o dia para todos os dias, o sentido do comum ideal a ser atingido por todas as nações, pessoas, instituições, comunidades.
2. Uma nova ordem se abriu no pensamento-acto humano. A comum dignidade de todos os seres humanos, (re)encontrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, integrando o melhor dos “possíveis” até esse presente, vence as limitações das anteriores coordenadas humanas, particularmente da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de Agosto de 1789). Nesta, ainda na incapacidade humana limitada de que viria a ser reflexo a emergência de nacionalismos de exclusão da “diferença”, não tinham lugar nem a “mulher” nem o não-cidadão, o que vagueia pela rua ou é de etnia diferente… Hoje não celebramos, pois, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) mas sim a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), celebramos a dignidade humana que supera (e dá fundamento na ordem do SER) todas as concepções de cidadania da legalidade das incertas e procuradoras razões de estado.
3. Para o séc. XXI, desta herança de dignidade como imperativo ético, ergue-se a pergunta: e “os outros” (que afinal podemos ser nós)? A “alma” do 10 de Dezembro, celebrado em múltiplas iniciativas, acontecimentos, cimeiras (…) e reflexões, relança-nos aquela pergunta do livro Génesis: “que fizeste do teu irmão?” Essa pergunta ao longo da história foi merecendo e continua a merecer muitas respostas. A busca da resposta do (essencial) ideal humano faz reinterpretar todos os sistemas e níveis do conhecimento contemporâneo, dos mais abstractos aos mais concretos da ordem social comum, pois dos 30 artigos de 1948, continua a destacar-se o 29º em que todos “têm deveres para com a comunidade”. Estes comprometem-nos na liberdade democrática responsável e dizem-nos que enquanto a dignidade humana não brilhar assumidamente em tudo o que “somos” e “fazemos” vivemos a história incerta da procura da “TERRA-PÁTRIA” da unidade plural de que nos fala Edgar Morin.

Alexandre Cruz

O drama de receber ditadores



A Cimeira UE-África, que está a decorrer em Lisboa, acordou muita gente para a triste realidade de termos de conviver, dentro do possível, com ditadores e corrupto. Alguns deles sanguinários. As exigências políticas e as obrigações diplomáticas têm destas coisas. Quantas vezes, na vida, mesmo sob o ponto de vista particular ou social, temos de estar lado a lado com gente dessa, obviamente à nossa escala. De qualquer modo, e aceitando a opinião de muitos, os ditadores não podem ser marginalizados, mas devem ser envolvidos pelas nossas estratégias, sempre numa perspectiva de os levarmos a reconhecer os valores da democracia e dos direitos humanos.
Naturalmente que não será de um dia para o outro que essa gente reconhecerá que não estamos em tempos de ditaduras e de atropelos aos valores que nos enformam, de tolerância, de liberdade, de democracia e de justiça social. Daí que Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, tenha dito que está com pessoas com quem sua mãe gostaria que não estivesse. Acrescentou, depois, em entrevista a uma televisão, que o povo não tem culpa dos ditadores que tem, pelo que a UE não pode deixar de apoiar quem passa fome e outros horrores. A UE não patrocina iniciativas dos ditadores e corruptos, mas dá a mão, através de organizações não governamentais, às populações que se encontram na miséria.
Desta forma, a UE vai mostrando que não está com os ditadores, que não os ajuda, que não alinha com tiranos, mas que ajuda, isso sim, populações sem conta que estão na miséria extrema. Por estas é que a Cimeira UE-África aceita a participação de ditadores, sanguinários e corruptos. Se, afinal, não queremos estar lado a lado com esses, queremos e devemos estar com os oprimidos.

Fernando Martins
Foto: José Sócrates e Durão Barroso

O mar


VI HOJE O MAR

Vi hoje o mar
Lindo mar da minha infância
No areal deserto
Na penumbra da tarde
Da minha memória

Senti hoje o mar
Lindo mar da minha infância
Nas ondas caídas
Na praia salgada
Da minha tristeza

Li hoje o mar
Lindo mar da minha infância
Na gente solitária
Na espuma branca
Do meu passado

Recordei hoje o mar
Lindo mar da minha infância
Nas tardes de leitura
Na areia macia
Da minha alegria

Revivi hoje o mar
Lindo mar da minha infância
Nas vagas soltas
Na vida vivida
Do entardecer
Fernando Martins

A IGREJA CATÓLICA NO LABIRINTO DO SEXO



Uma razão fundamental do mal-estar em relação à Igreja provém da sexualidade. Desde o século XVIII, muitos terão iniciado o seu abandono, porque concretamente a confissão, patologicamente centrada no pecado sexual, esmiuçado até à exaustão, começou a ser sentida como invasão indevida da intimidade e ferindo inclusivamente os direitos humanos.
A Bíblia contém, dentro da literatura mundial, um dos mais belos hinos ao amor erótico: leia-se o Cântico dos Cânticos. Desde o início, no Génesis, se diz que a sexualidade é dom de Deus. Segundo a Bíblia, o ser humano não está dividido em corpo e alma, pois forma uma unidade. Na perspectiva cristã, o corpo não é desprezível, pois o próprio Deus assumiu a humanidade corpórea.
A gnose, o maniqueísmo, Santo Agostinho, a lei do celibato dos padres, misogenias, dualismos antropológicos, concepções do poder a reprimir o prazer: eis algumas das causas do mal-estar.
A emancipação feminina e a facilitação da possibilidade de separar actividade sexual e procriação foram determinantes para uma nova vivência da sexualidade.
A Igreja terá sempre dificuldade em ter uma palavra equilibrada sobre temática tão complexa como humana, uma palavra que não seja de bênção para o "vale tudo" nem de repressão da alegria do encontro de liberdades sexuadas.
Mas, sob o nome de Monsenhor Pietro De Paoli, alguém altamente posicionado na Igreja quis reflectir sobre problemas fundamentais dessa Igreja, facilitando a questão, mediante a forma de romance: Vaticano 2035. Trata-se de um cardeal que chega a Papa, depois de ter tido a experiência do casamento, da viuvez, de duas filhas que nem sempre cumprem as regras oficiais, de um cardeal homossexual.
O novo Papa toma apontamentos para uma futura encíclica sobre a sexualidade. Já não se tratará de condenações, mas de compreensão e de apelo a uma caminhada no respeito, no amor, no desejo de progredir em humanidade digna.
Começaria por relembrar o sentido profundo da sexualidade: "o primeiro bem do casamento é o amor." A sexualidade pode e deve ser um lugar privilegiado de humanização e de aprendizagem da unidade do ser humano enquanto corpo e espírito. "É pelos nossos enlaces, união íntima do corpo e do espírito, que compreendemos, talvez da maneira mais próxima, o que significa o amor encarnado."
Seguem-se alguns pontos de referência:
1. Embora a existência humana seja um caminho, devendo cada um responsavelmente examinar em consciência em que etapa se encontra, lembra-se que o exercício da sexualidade humana, antes de formar um laço conjugal, é uma forma não plena de sexualidade. 2. "Os seres humanos não se reproduzem, fazem amor." É importante perguntar de que modo o exercício da sexualidade tem de facto o amor como fruto e de que modo dá fruto; "é certamente um critério de julgamento". 3. O exercício da paternidade e da maternidade responsáveis requer "um diálogo permanente, franco e sincero entre os esposos". Esse diálogo incidirá concretamente nos meios de assumir essa responsabilidade. 4. O homem e a mulher não são posse um do outro. 5. "A sexualidade homossexual é um facto comprovado em todas as sociedades humanas." Que sabemos sobre a sua génese, as suas causas, a sua "natureza"? "Afirmamos que não desejamos julgar nem os comportamentos nem as pessoas: os pontos seguintes permitirão exercer um discernimento sobre o exercício de toda a sexualidade humana, incluindo a homossexual." 6. "O meu corpo não é uma coisa, o corpo do outro não é um objecto." 7. O exercício da sexualidade pressupõe "o respeito mútuo, a confiança e o consentimento de cada um". 8. "A sexualidade realmente humana não pode exercer-se no âmbito do constrangimento, da chantagem ou de uma relação tarifada." 9. O exercício da sexualidade humana é feito de permuta de gestos e de intimidade revelada, "mas pressupõe antes uma troca de palavras". 10. "Violar a palavra dada, quebrar um compromisso, ser infiel são faltas graves."


Anselmo Borges


In DN


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 51



NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Caríssima/o:

Sem contar, mas com muito gosto, a sombra da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, ao Marquês, no Porto, voltou a ser para mim doce refrigério e um momento de agradável reencontro. Contrariamente ao que é habitual, desta vez fui levado pela mão de uma filha...
Já lá não ia há muito! Depois de por ali andar durante vinte anos, eis que dou por mim a contar vinte e cinco que passaram desde que pela última vez me sentei na Cripta desta Igreja! Mas foi reconfortante palpar o amor a Nossa Senhora da Conceição que a todos os que lá estávamos nos aquecia.
Tratava-se da apresentação de dois livros em que se canta a Imaculada Conceição, no ano em que se comemora o 60º aniversário da sua Igreja.
Porém, sem ninguém dar por isso, esgueirei-me da sala e pulei para o Esteiro Pequeno para ver e ouvir os morteiros que os mordomos da festa lançavam nesta quadra em que muitas vezes o céu era de chumbo e a luz do foguete era brecha rasgada no escuro!
Que me perdõem D. Carlos Azevedo, P. Rúbens, Dr. Seisdedos e todos os outros e outras, não foi por mal esta escapadela! Acreditem que terminei essa noite a meditar nas linhas finais deste livro:
«Cada cristão, pelo testemunho recebido [de Maria], pode interrogar-se e construir a sua própria vida. Maria é mãe de todo o cristão que nasce para a fé e se dispõe para a entrega à dor e à alegria de um amor criador.»
E ainda ressoa dentro de mim o último apelo:
-Alegrem-se!

Boa festa de Nossa Senhora da Conceição!

Manuel
FOTO: Nossa Senhora da Conceição. Escultura gótica alterada por vários restauros; tradicionalmente terá sido adquirida em Inglaterra e oferecida pelo Condestável Nuno Álvares Pereira, primeiro donatário de Vila Viçosa, a esta igreja então chamada de Santa Maria do Castelo. D. João IV coroou esta imagem, proclamando Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal.
In "As mais belas igrejas de Portugal"

A espiritualidade de Mário Castrim


«DO LIVRO DOS SALMOS»


Do livro dos Salmos nasce o livro de Mário Castrim. Um testemunho, mais próximo e fiel, para muitos desconhecido, da sua ligação ao transcendente. “Do Livro dos Salmos” é o nome da obra que oferece uma visão mais íntima do escritor conhecido por muitos como um crítico de televisão e com “opções e ideologias diferentes”, aponta à Agência ECCLESIA, Alice Vieira, escritora e esposa de Mário Castrim.
Na realidade a obra nasceu há 13 anos, apesar do seu recente lançamento. Na origem está a colaboração que Mário Castrim manteve com os Missionários Combonianos, para a revista Audácia, uma ligação iniciada em Março de 1993.
Da leitura dos salmos, “da sua interpretação porque os sabia quase de cor”, foi re escrevendo poemas sobre os salmos.
No desejo de o ver publicado, Mário Castrim chegou a entregar o livro à editora, afirmando que a edição seria inteiramente dedicada aos Missionários Combonianos. A vida não permitiu acompanhar a publicação.
“É um livro muito bonito”, afirma sem qualquer desculpa a sua esposa de quase 40 anos. Para quem não o conheceu bem, “será uma surpresa”, admite Alice Vieira, que relembra a posição do seu marido “em desacordo com a hierarquia”, mas “católico”. Esta será uma oportunidade para as pessoas “terem uma ideia mais completa da sua pessoa”.
Alice Vieira descreve um livro de grande fervor, com uma “grande ligação ao divino”. Será esta a grande surpresa, assegura.


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