sábado, 5 de agosto de 2006

Do Livro da Sabedoria

Eu supliquei
e a inteligência
me foi dada Eu supliquei e a inteligência me foi dada, invoquei e o Espírito de Sabedoria veio a mim. Eu a preferi a ceptros e tronos, comparando-a considerei a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, a seu lado, é areia apenas e a prata vale tanto como o barro. Amei-a mais que à saúde e à beleza e quis tê-la como luz, pois seu brilho não conhece ocaso. Com ela me vieram por acréscimo todos os bens, em suas mãos havia riquezas incalculáveis. De todas gozei, pois é a Sabedoria quem as traz, eu ainda não sabia, mas ela é a mãe de tudo. Sem maldade aprendi, distribuo sem inveja sua riqueza não escondo: é um tesouro inesgotável para os homens, quem a adquire atrai a amizade de Deus, pois o Dom da instrução os recomenda. : In “Rosa do Mundo”, com tradução de José Tolentino Mendonça

Igreja das Carmelitas sem turistas

Igreja das Carmelitas encerrada ao público
As visitas à Igreja das Carmelitas, na Praça Marquês de Pombal, continuam a não ser possíveis até ser celebrado um protocolo entre a Câmara de Aveiro, Paróquia da Glória, Museu de Aveiro e Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).O vereador dos Assuntos Culturais, Miguel Capão Filipe, fez saber ao Diário de Aveiro que a Câmara aprovou recentemente o protocolo em reunião. Aguarda neste momento que os restantes parceiros façam o mesmo para todos se sentarem à mesa e rubricarem o documento.
O protocolo incumbe a Câmara de Aveiro de apoiar a paróquia da Glória, nomeadamente ao nível dos recursos humanos necessários à vigilância, e na promoção de acções culturais no edifício. À paróquia caberá a gestão da igreja, vigilância e a utilização eclesiástica. O Museu de Aveiro contribuirá com o seu «know-how» sobre conservação e o IPPAR terá a tarefa de gerir a loja que será futuramente instalada. Miguel Capão Filipe acredita que o protocolo será assinado em breve.
:
Leia mais no Diário de Aveiro

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

O Estado promove o atraso nos pagamentos
O Governo colocou na Net uma curta lista de faltosos em matéria de impostos, alegadamente para suscitar a reprovação pública da evasão fiscal. Soube-se, entretanto, que o Tribunal de Contas juntará ao parecer sobre a Conta Geral do Estado, a publicar em Dezembro, uma lista dos principais credores do Estado. Um passo contra o hábito estatal de dois pesos e duas medidas. Infelizmente, ficarão de fora as dívidas das autarquias e das regiões autónomas.
Com a honrosa excepção do CDS/PP, os atrasos na liquidação de dívidas das entidades públicas raramente são abordados pelos políticos. Sejam eles do Governo (o que, não se justificando, até se percebe), sejam da oposição (o que já se entende menos).
:
Leia mais no DN

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

FÁTIMA: Peregrinação do Migrante e Refugiado

"Sinal dos
Tempos Novos"
A Peregrinação do Migrante e do Refugiado, em Fátima, a 12 e 13 de Agosto, será presidida por D. Dionisio Lachovicz, responsável da Igreja Greco-Católica pelas Comunidades Ucranianas no Exterior, coadjuvado por D. António Vitalino, bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. Terá como tema: "Sinal de Tempos Novos"
: Veja programa

Folclore na Costa Nova

Costa Nova
::
Para uma noite diferente
::
Hoje à noite, por volta das 22 horas, vai ter lugar na Costa Nova um espectáculo de Folclore, com organização do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo. Esta iniciativa está integrada nas Festas do Município, que se prolongam por todo o mês de Agosto. Porque há a garantia de que vamos ter uma bonita noite, sugiro aos meus amigos que não percam esta oportunidades de presenciar, ao vivo, representações etnográficos de várias regiões do país.

Prémio literário para professor da Gafanha da Nazaré

João Alberto Roque vence

"Concurso Conto Infantil

Matilde Rosa Araújo"

::

João Alberto Roque conquistou a 5ª edição do “Concurso Literário Nacional – Conto Infantil, Prémio Matilde Rosa Araújo”, organizado pela Câmara Municipal da Trofa.

Natural da Gafanha da Nazaré, o professor de Ciências Naturais da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré foi o vencedor com o conto “Pirilampos e os deveres da Escola”. Uma história fictícia, mas baseada em factos reais. “É inspirada na personalidade do meu filho mais novo e na gata que foi abandonada aqui em casa”, afirma João Roque que, quando apresentou o trabalho, não pensava em ganhar. O concurso contou com a participação de 314 contos infantis. Do júri fizeram parte diferentes personalidades da área da literatura infantil nacional. Os escritores António Torrado Armandina Maia, Matilde Rosa Araújo, Viale Moutinho e o vereador do pelouro da cultura da Câmara da Trofa, António Pontes.

João Alberto Roque sempre gostou de escrever. O prémio acaba por ser uma consequência natural do prazer da escrita, mesmo tratando-se de um professor de uma área distinta das letras. “A minha escrita é muito simples e quando se tem quatro filhos acaba-se sempre por escrever contos infantis”, acrescenta.

João Alberto Roque espera, agora, que seja possível editar o conto infantil. A Câmara Municipal da Trofa está a desenvolver esforços nesse sentido. “Seria muito bom”, confessa. Fonte: Rádio Terra Nova

Um artigo de Maria José Nogueira Pinto, no DN

A casa
O Governo apresentou um conjunto de medidas de política social de habitação. Sem prejuízo de uma avaliação mais substantiva da coerência intrínseca deste pacote e, sobretudo, do respectivo modelo de operacional, a oportunidade de dar um novo rumo à habitação social, em Portugal, é inquestionável.
Desde logo porque a recente aprovação da lei do arrendamento urbano obriga a relançar o mercado de arrendamento e a criar um mercado de reabilitação urbana, versus um mercado quase exclusivamente vocacionado para a construção. E tal como então disse e escrevi, considerando a elevada degradação atingida pelo parque habitacional nos grandes centros urbanos, torna-se igualmente necessário um quadro coerente de incentivos e de financiamento público para alavancar uma operação gigantesca na sua dimensão e nos seus custos.
Pensando na cidade de Lisboa, porta de entrada do País e ponto de destino de múltiplos movimentos migratórios, internos e externos, com um tecido urbano gerador de mecanismos de exclusão e segregação, com uma elevada percentagem de população sem rendimentos do trabalho ou de qualquer actividade económica, muitos senhorios pobres e inquilinos paupérrimos e uma demografia desalentadora e perigosa, sabemos que só a concertação criteriosa de recursos e instrumentos permitirá a reabilitação progressiva da cidade e um novo equilíbrio populacional assente numa saudável mistura de residentes.
:
Leia mais em DN