terça-feira, 23 de setembro de 2025

Amarelo e verde é...


A expressão "amarelo e verde é como ranho na parede" é uma metáfora visual que descreve uma situação desagradável, pegajosa e que deixa uma má impressão, como as manchas de ranho que sujam a parede.

NOTA:  Dos dicionários.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

O avô do gafanhão

Frederico de Moura, que foi médico em Vagos, escritor, político e homem da cultura, conhecedor profundo da alma e da determinação da nossa gente, em frases realistas, quais pedras preciosas buriladas, diz assim dos gafanhões:

«O gafanhão — ou o avô do gafanhão — quando se foi às lombas para as cultivar sabia que ia investir contra vidro moído totalmente carenciado de matéria orgânica que desse qualquer quentura ao berço de uma planta. Ele bem via a mica a faiscar-lhe no lombo e bem sentia o vento a transmutar-lhe, de momento a momento, o versátil.»

«Não se foi a ela com a esperança do filho que se achega ao colo maternal e ao seio opíparo que destila o leite da humana ternura. Nada disso! Ao invés, investiu com ela como enteado que não espera da madrasta a carícia rica de promessas, nem a generosidade que dá o pão milagroso…»

Aí está o Outono de 2025


O equinócio de Outono de 2025 ocorrerá precisamente hoje, 22 de Setembro, às 19h19 (hora de Portugal continental e Madeira). A estação terá uma duração de 89 dias e 21 horas até que, em 21 de Dezembro às 15h02, chegue o momento do solstício de Inverno.
No princípio de cada estação, há sempre a esperança de que ela seja ao nosso gosto, com temperaturas próprias da época, mas com dias amenos e saudáveis.
Bom Outono ao gosto de cada um.

Figueira da Foz - Recordações


 

domingo, 21 de setembro de 2025

Nossa Senhora dos Navegantes

A ideia da procissão pela Ria de Aveiro
veio do P.e Miguel Lencastre

Padre Miguel


O Padre Miguel Lencastre foi pároco da Gafanha da Nazaré entre 3 abril de 1973 e outubro de 1982, tendo exercido o seu múnus sacerdotal entre nós, cultivando o sentido da proximidade em elevado grau de entrega. Deixou saudades com muitos amigos na nossa terra e em todos os sítios por onde passou, nas suas andanças ao serviço da fé e dos homens e mulheres de boa vontade.

Padre Miguel


Natural de Paços de Ferreira, onde nasceu em 12 de junho de 1929, foi o último dos dez filhos de D. José Maria de Queiroz e Lencastre e de D. Maria Aidé da Silva Cardoso e Lencastre. Entrou na Universidade de Lisboa em 1949 para estudar engenharia, mas no ano seguinte transferiu-se para Coimbra, instalando-se da República “Os Kágados”, onde fez inúmeros amigos. Depois volta a Lisboa, faz a tropa e vive intensamente a vida.
Porém, o seu futuro já estava traçado nos livros de Deus. Em 1959 matricula-se em economia na Universidade de Lausanne, Suíça, e nesse mesmo ano descobre a sua vocação religiosa. A partir daí, assume a espiritualidade mariana e em 15 de outubro de 1966 é ordenado presbítero, ingressando logo no Instituto dos Padres de Schoenstatt.
Ligado ao Padre Domingos por afinidades schoenstattianas, vem para a Gafanha da Nazaré como coadjutor. Em abril de 1973 passa a Prior da nossa terra.
Para além dos trabalhos pastorais que desenvolveu entre nós, os quais, direta ou indiretamente, não deixarão de ser referidos, embora sucintamente, no meu trabalho [Gafanha da Nazaré — 100 anos de vida], importa salientar que o Padre Miguel convidou, para trabalhar com ele na nossa paróquia, outros padres de Schoenstatt, todos eles impregnados duma vivência mariana muito forte.
Foi um Prior próximo e dialogante, sempre ansioso por levar à prática iniciativas de desenvolvimento comunitário e humano, abertas a todas as idades. Teve uma relação cativante com a juventude e com os idosos, que visitava frequentemente.
Outra faceta em que se distinguiu foi na convivência com pessoas pouco ou nada ligadas à Igreja e delas, muitas vezes, conseguiu colaborações que à comunidade diziam respeito.
Paralelamente, implementou, de forma intensa, a implantação de Schoenstatt entre nós.

Fernando Martins

sábado, 20 de setembro de 2025

Ângelo Ribau Teixeira - Grande Amigo

«Com a temperatura da moira provocada pelo nordeste, todas as pedras de sal se vão transformar em “pregos”. A marinha vai ficar “encaldada”, e dará muito mais trabalho. Os pregos parecem autênticos, (o sal fica muito duro), e espetam-se nas solas dos pés, provocando dores horríveis!
Assim foi. A temperatura da moira aumentava, a produção subia, e lá apareceram os “pregos” com todas as suas consequências…
Nesses dias vínhamos mais tarde da marinha, porque à tardinha, todos os meios tinham de ser “bulidos” para quebrar todo aquele sal, e para que no dia seguinte fosse mais fácil “rer”, tentando evitar toda aquela pregaria, o que nem sempre se conseguia.»

Ângelo Ribau Teixeira, 
2º srgt mil, CCE 306 / BCAÇ 357 (Angola, 1962/64).
Nasceu em 1937, na Gafanha da Nazaré,
Ílhavo, em 1937, e faleceu em 2012)


NOTA: Quando estive doente, visitava-me todos os dias. Jamais esquecerei a sua amizade!

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

FÉRIAS: Citânia de Briteiros


 Duas famílias muito amigas (Lita e Fernando com Lurdes e Ângelo Ribau) em férias, com pré-história à vista.

Nota:Falta data...