«Com a temperatura da moira provocada pelo nordeste, todas as pedras de sal se vão transformar em “pregos”. A marinha vai ficar “encaldada”, e dará muito mais trabalho. Os pregos parecem autênticos, (o sal fica muito duro), e espetam-se nas solas dos pés, provocando dores horríveis!
Assim foi. A temperatura da moira aumentava, a produção subia, e lá apareceram os “pregos” com todas as suas consequências…
Nesses dias vínhamos mais tarde da marinha, porque à tardinha, todos os meios tinham de ser “bulidos” para quebrar todo aquele sal, e para que no dia seguinte fosse mais fácil “rer”, tentando evitar toda aquela pregaria, o que nem sempre se conseguia.»
Ângelo Ribau Teixeira,
2º srgt mil, CCE 306 / BCAÇ 357 (Angola, 1962/64).
Nasceu em 1937, na Gafanha da Nazaré,
Ílhavo, em 1937, e faleceu em 2012)
Nasceu em 1937, na Gafanha da Nazaré,
Ílhavo, em 1937, e faleceu em 2012)
NOTA: Quando estive doente, visitava-me todos os dias. Jamais esquecerei a sua amizade!
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