segunda-feira, 29 de abril de 2024

AVEIRO - Encerramento Ano Jubilar

 


Declaração sobre a dignidade humana. 2

Crónica de  Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Como vimos, segundo Dignitas infinita (Dignidade infinita), Declaração aprovada pelo Papa Francisco, a dignidade humana é "ontológica", inalienável.
Infelizmente, essa dignidade nem sempre é respeitada. E o documento dá exemplos de "violações graves": "Tudo o que atenta contra a própria vida, como todo o tipo de homicídio, o genocídio, o aborto, a eutanásia e o próprio suicídio deliberado", tudo o que atenta contra a integridade da pessoa, como as mutilações, as torturas infligidas ao corpo e ao espírito, as coações psicológicas, as condições de vida infra-humana, as detenções arbitrárias, a deportação, a escravatura, a prostituição, "as condições laborais ignominiosas, nas quais os trabalhadores são tratados como meros instrumentos de lucro, e não como pessoas livres e responsáveis.", a pena de morte aqui, não posso deixar de lamentar que até muito recentemente o Catecismo da Igreja Católica a defendeu.

domingo, 28 de abril de 2024

A GAFANHA FOI À BULHA


A Gafanha foi à bulha
E a Barra foi acudir;
S. Jacinto teve medo,
Costa Nova pôs-se a rir...

Ó pinheirais da Ganfanha,
botai fora o nevoeiro;
quero ver o meu amor
que anda no largo de Aveiro

In Cancioneiro de Aveiro, João Sarabando; 1966

"Gafanha da  Nazaré"
Escola e comunidade numa sociedade em mudança

Jorge Carvalho Arroteia
Luís António Padal
Jorge Adelino Costa
António Maria Martins
António Neto Mendes

sábado, 27 de abril de 2024

SONETOS - Camões


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís de Camões

NOTA: De "Os grandes livros portugueses" tentarei mostrar retalhos de vez em quando.

Depois da Festa - A vida continua

Festa na Gafanha da Nazaré

Depois da Festa, a vida continua. A Festa foi digna da efeméride que os portugueses celebraram com brio. Todos sentimos, porém, que a Abril, sinónimo de liberdade e de democracia, não é estável. É caminhada com rumo, mas sem fim à vista. O rumo está na felicidade que almejamos para TODOS.
Bom fim de semana.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

25 DE ABRIL - A FESTA VOLTOU À RUA


Ontem, celebrámos o quinquagésimo aniversário do 25 de Abril como se fosse o Dia da Revolução. Diversas estruturas nacionais deram o seu melhor, mas o povo, tal como há 50 anos, mostrou à evidência que é quem mais ordena. Porque, meus amigos, se o povo se refugiasse na sua comodidade a festa não teria sentido. Palmas para todos os que conseguiram manter viva a chama da alma da Pátria, sustentada pela liberdada, pela democracia e pelo progesso. Tão protegida que se reacendeu com colorido e calor fraterno meio século depois.
Os cravos repartidos de mãos em mãos, as memórias frescas e genuínas dos amantes da liberdade, as canções e as vozes dos poetas que souberam refletir os apelos de paz, de democracia e de fraternidade sonhados durante décadas, voltaram a encher as nossas almas. Tudo isto aconteceu no 25 de Abril de 1974 e se repetiu ontem um pouco por todo o país e no coração de amantes da paz, da justica social, da democracia e do progresso sustentado.
Urge dar as mãos aos sem-abrigo e sem-pão para poderem suportar a caminhada da vida, em liberdade e paz. 
Viva o 25 de Abril!

Fernando Martins

quinta-feira, 25 de abril de 2024

25 de Abril - Um poema Sofia

25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
0 dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sofia Mello Breyner

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