Nos meus vagares, continuo a procurar marcas dos tempos que passaram, normalmente ao sabor das marés. Em cima o trabalho duro e em baixo o desporto. Corrida de moliceiros, numa época em que eles eram os reis da laguna aveirense. Presentemente, servem para mostrar Aveiro e arredores vistos da ria.
terça-feira, 21 de novembro de 2023
RIA DE AVEIRO - Trabalho e Recreio
Moliceiro com duas velas carregado de moliço e dois homens em plena laguna. Ao longe, barquinhos de recreio. A Ria sempre foi assim. Enquanto uns trabalham, suando por todos os poros, outros gozam o panorama dos ares frescos da maresia.
Foto muito antiga que nos apresenta a realidade da vida, Nos tempos modernos, o moliço foi substituído por fertilizantes químicos, mas o recreio permanece muito semelhante.
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
PRAIA DA BARRA: Igreja da Sagrada Família
A igreja da Sagrada Família da Praia da Barra foi inaugurada em 1987, pois a pequena capela de S. João, situada junto ao farol, se mostrava insuficiente para as necessidades desta paróquia, em especial nas épocas de veraneio. É uma construção moderna, na qual é notória a falta de unidade arqutétonica, pois foi alvo de intervenções de vários projetistas, o que se verifica pela heterogeneidade do conjunto.
Apresenta planta centrada de base quadrada sob a diagonal. A entrada principal é marcada por dois corpos laterais que sobem em forma de mãos erguidas. O batistério é acentuado por um corpo cilíndrico, no topo do qual uma estrutura em forma de cruz permite que o sol proteja a sua sombra do mesmo.
NOTA: Base da informação - Google
O importante é aproveitar o tempo

Tudo deve mudar para que tudo fique na mesma. Pois é verdade. No fundo, pregamos que é preciso assumir a adaptação aos tempos que correm, embora ligados aos princípios que regem a nossa vida, mas afinal continuamos a viver a nossa vidinha num ramerrão do qual não é fácil fugir.
Bem queria adaptar-me aos novos tempos, seguindo passos dos mais novos, mas não e fácil.
Para já, tenho pela frente releituras e já confirmei que vale a pena. Há tanta coisa que foi abafada por algumas banalidades!
O mundo que mais me agrada, para além da família e amigos, é o dos livros. Por eles e com eles corro o mundo todo. Na foto, na célebre Livraria Bertrand, há anos, com um livro do Cardeal e Poeta Tolentino Mendonça.
domingo, 19 de novembro de 2023
Figueira da Foz de passagem
Estar na Figueira da Foz é um prazer. E quando passo por lá sinto pena de a deixar. Contudo, vou-me conformando com a impossibilidade de passar férias naquele ambiente. No verão, o movimento já nos incomoda. Eu sei que temos ao nosso dispor, bem perto de casa, a Barra, a Costa Nova e a Vagueira. Mas há gostos e lembranças que nos marcam para a vida. Aconteceu isso mesmo comigo.
Orlando Figueiredo - ÁGUA
ÁGUA
Mar fecundo
de velas abertas em cristais de ternura
sais impuros sem repouso
Vasos comunicantes
braços tranquilos fatigados
Doce mistério de gestos repetidos
compassados sons de maternidade
gritos surdos
espelhados no verde das algas
Aqui
neste espaço febril
somos plancton dedos luz
somos aves sem retorno
água que corre
Orlando Figueiredo
In “Guardador de sonhos”
sábado, 18 de novembro de 2023
Espiritualidade, religião e saúde
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Em todas as licenciaturas, há uma cadeira que se imporia: Antropologia, pois é sempre o ser humano que está em causa.
1. E quando falamos do ser humano, temos de ter sempre em consideração que se trata de uma unidade em tensão. Assim, ele apareceu na história da evolução e, por isso, é preciso dizer que ele vem da natureza, mas, ao mesmo tempo ele é na natureza, pois é nele que a natureza e a evolução sabem de si. Ele é no tempo: vem do passado, vive no presente e projecta-se no futuro. Ele é simultaneamente impulso, emoção e razão. É consciente, consciente de que é consciente, mas mergulha no inconsciente, o isso em nós sem nós, de tal modo, que por vezes perguntamos: eu fiz isso?, aí não era eu. Limitado, o ser humano é uma abertura ilimitada, nunca estamos suficientemente feitos, estamos abertos a tudo, à Transcendência.
2. Deste modo, encontramos o cuidado. Cuidaram de nós e nós devemos cuidar: cuidar de nós (desde o que comemos ao repouso...), cuidar dos outros (só sou eu face ao tu), cuidar da natureza (há uma ligação estreita entre a saúde e o ambiente), cuidar do Sagrado, de Deus.
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