O Rei Sol desafiou-me e o registo foi com o telemóvel. Se fosse a correr procurar a máquina fotográfica perderia esta oferta da natureza. O Sol é Rei e com todo o direito. Sem ele, nem haveria vida na Terra. E é um Rei que nos convida à contemplação e sublinha os rostos dos que amamos.
segunda-feira, 26 de junho de 2023
Pela Positiva no Mundo
sábado, 24 de junho de 2023
A vingança do cato
O cato era simples, mas belo. Tinha um só tronco e quis chegar ao céu. Um dia, nem sei por que razão, talvez por vê-lo fugir de nós, ordenei que fosse cortado. E assim foi. Ficou o tronco à espera de receber um vaso com uma planta. Tempos depois, começou a rebentar por diversos lados, em jeito de vingança. E eu já lhe pedi perdão.
Sobre o silêncio: há muitos silêncios (1)
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Numa conferência sobre o silêncio, comecei por pedir um minuto de silêncio. E em silêncio perguntei-me como é que os participantes - este, aquela - terão ocupado esse minuto. A pergunta coloca-se aliás em relação a todos os minutos de silêncio pedidos em diversas circunstâncias. Sim, como se ocupa esse minuto de silêncio? Evidentemente, vai depender também das circunstâncias e de quem pede esse minuto.
Afinal - e isso é decisivo -, há muitos tipos de silêncio. Logo de início, é essencial entender que há os maus silêncios, alguns abomináveis, que é preciso exorcizar; depois, aqueles que a vida nos traz: uns impostos por situações dramáticas, outros, silêncios da decência humana, outros ainda, silêncios abençoados, que nos vêm ao encontro na exultação da vida; impõe-se, em terceiro lugar, reflectir sobre uma cultura da pausa e do silêncio e ouvir o silêncio, se quisermos ser verdadeiramente humanos e não perder o essencial.
A. Comecemos pelos primeiros, os maus silêncios. Só exemplos.
quinta-feira, 22 de junho de 2023
Naufrágios no Mediterrâneo
A pobreza extrema marcada pela fome, pelas guerras e pela falta de horizontes de futuro com pão e felicidade, conduzem multidões ao desespero. Dão o que têm para a viagem e arriscam a vida.
Enchem barcos e fazem-se ao mar. Com um ou outro a mudar de lugar, os desastres sucedem-se. Este conhecimento é elementar. Mas o sonho dos esfomeados é mais forte e arriscam.
Não haverá mesmo uma forma, a nível do mundo civilizado, de ajudar os que sonham com um mundo melhor?
Se eu quiser falar com Deus
SE EU QUISER FALAR COM DEUS
Se eu quiser falar com Deus
tenho que ficar a sós,
tenho que apagar a luz,...
tenho que calar a voz...
Tenho que ter as mãos vazias,
ter a alma e o corpo nus...
Tenho que me aventurar,
tenho que subir aos céus.
Sem cordas p'ra segurar
tenho que dizer adeus,
dar as costas caminhar
decidido, pela estrada
que ao findar vai dar em nada
do que eu pensava encontrar.
Gilberto Gil
Publiquei no meu blogue por sugestão
NOTA: As recordações que o Facebook nos oferece são, no mínimo, curiosas. A de hoje trouxe-me à memória um amigo de grande sensibilidade. Aqui a partilho, em homenagem a Gaspar Albino.
quarta-feira, 21 de junho de 2023
Das minhas andanças
O Google-Fotos tem destas gentilezas. Pega nas minhas fotografias e faz uns arranjos para eu recordar viagens e férias que vivi com a família. Então, é como reviver paisagens que adorei.
Subscrever:
Comentários (Atom)