sábado, 17 de junho de 2023

A FÉ EM DEUS E O MAL

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Entretanto, é essencial, vital, evitar o mal evitável, pelo qual somos directa ou indirectamente responsáveis. E já nem me refiro aos horrores incríveis da guerra, como a gente vê agora na Ucrânia, mas a coisas simples: cumprir o nosso dever, impedindo males e contribuindo para a alegria de outros; por vezes, uma simples palavra basta.

Ou Deus quer tirar o mal do mundo, mas não pode; ou pode, mas não o quer tirar; ou não pode nem quer; ou pode e quer. Se quer e não pode, é impotente; se pode e não quer, não nos ama; se não quer nem pode, não é o Deus bom e, além disso, é impotente; se pode e quer - e isto é o mais seguro -, então donde vem o mal real e porque é que não o elimina?"
Este é o famoso dilema de Epicuro: ou Deus pôde evitar o mal, mas não quis, e então não é bom; ou quis, mas não pôde, e então não é omnipotente.

Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação


É neste dia, 17 de junho, que se comemora o Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação. Esta comemoração foi instituída pela ONU em 1994 e no ano seguinte foi comemorada pela primeira vez. Pretende-se alertar as populações e os governos para a cooperação, a nível universal, na luta contra a seca e desertificação nos países mais afetados, nomeadamente na África.
A desertificação é causada pela incapacidade da renovação biológica das zonas áridas, semiáridas e sub-húmidas, por ação humana ou variação climática. Por outro lado, a seca resulta de um fenómeno natural onde se regista um défice de água por um extenso período de tempo, com danos na agricultura, na pesca e no habitat dos seres vivos, entre outros.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DO VENTO




Quando acordo e abro a janela, para ver o tempo, se ele abanar fortemente as plantas, fico logo incomodado. E ouço a recomendação de que não posso sair, pela incomodidade que ele provoca.
Pensando bem, facilmente chego à conclusão de que, afinal, o vento é muito importante.
Hoje, 15 de Junho, celebra-se o Dia Mundial do Vento, razão para meditarmos sobre os benefícios que ele nos traz. Pensemos, por exemplo, na energia eólica que o nosso país, entre muitos outros, está a aproveitar para substituir as energias poluentes, que todos conhecemos. E o nosso país está no bom caminho.
Aliás, quem ignora a importância do vento na navegação pelos mares, rios e lagunas, na moagem dos cereais, nas brincadeiras e no desporto? É, portanto, uma extraordinária fonte de energia renovável. Muitas vezes, porém, quando é forte, provoca prejuízos, tantas vezes incalculáveis.
O Dia do Vento começou como data europeia em em 2007, tornando-se data mundial em 2009.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Para começar o dia

 

Para abrir portas a um novo dia, nada melhor do que uma flor do nosso quintal. O tempo frescote e sem sol alimenta tristezas, quando todos precisamos de alegria e otimismo.

terça-feira, 13 de junho de 2023

1.º Festival de Música da Gafanha da Nazaré

O mercado está do lado direito

Com a participação de três conceituadas Bandas, a Cooperativa Cultural e Recreativa organizou o 1.º Festival de Música que decorreu no largo do Mercado no dia 23 de Setembro de 1984.
Colaborou a Escola de Música Gafanhense, jovem associação que ao ensino da música tem dado muito ao povo da Gafanha.
As Bandas desfilaram com partidas da Cale da Vila, Chave, Cambeia e Marinha Velha para o local do Festival — largo do Mercado.
Nos intervalos das atuações das Bandas, houve interpretações variadas por jovens solistas, alunos das mesmas Bandas.
Participaram a Filarmónica Ilhavense, dirigida por Dionísio C. dos Santos Marta; Banda Bingre Canelense, dirigida Fernando Artur Rainho Valente; Banda Visconde de Salreu, dirigida por Armindo Ferreira.

Fonte: Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré, N.º 1
Nota - Agradeço a cedência de fotos para revivermos tempos idos.  Podem  ser enviadas para o meu e-mail: f.rocha.martins@gmail.com

As mós que eu respeito




Neste recanto exterior da nossa casa há histórias por contar. Construída a casa em 1965, era por aqui a entrada, sobretudo de quem nos vinha visitar. Depois, ao longo dos anos, foi retocada e enfeitada com vasos de flores e uma ou outra pedra decorativa. Uma, antiquíssima, foi guardada para não sofrer os ataques do tempo. As mós ficaram à espera de eu lhes dar o destino natural para que foram talhadas. Os anos passaram e eu nunca mais avancei com a ideia. Mas respeito-as.
Já agora, conto a história delas. Há muitos anos, uma senhora minha conhecida ia a passar pela minha rua com as mós num carro de mão. Perguntei-lhe, então, se ia mandar fazer uma mó para as utilizar... Que não, o destino delas seria a borda. E eu avancei com a sugestão de não caminhar mais. Deixe-as aí que eu fico com elas. E aqui continuam.

domingo, 11 de junho de 2023

CASA DE PERNAS PARA O AR

 

Pela nossa imaginação, esta casa foi arrancada pelo vento forte que às vezes ataca a Costa Nova para a oferecer a alguém que morasse numa barraca. Quando o vento amainou, caiu no Fórum de Aveiro. Não faltou pessoal a tentar pô-la direita, como a Lita, mas ninguém conseguiu.