sexta-feira, 9 de junho de 2023

1.º FESTIVAL DE FOLCLORE DA GAFANHA DA NAZARÉ


Com organização da Cooperativa Cultural e Recreativa e do Grupo Etnográfico da Gafanha, realizou-se, no passado dia 9 de Junho de 1985, o 1.º  Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré.
Colaboraram a Câmara Municipal (Pelouro do Turismo), a Junta de Freguesia e o INATEL.
Participaram os Ranchos Folclóricos de Gouveia, de Nossa Senhora da Luz de Fermentelos, Regional da Casa do Povo de Ílhavo e Grupo Etnográfico da Gafanha.
Houve desfile e atuação dos grupos no centro da freguesia, junto à Igreja Matriz.

Fonte: Boletim Cultural, n.º 1, da Gafanha da Nazaré

quinta-feira, 8 de junho de 2023

RUA SÃO FRANCISCO XAVIER



Quando saio da minha rua (Almeida Garrett, na foto à direita) entro na renovada rua São Francisco Xavier, o apóstolo do Oriente. Apresenta-se airosa e bem ordenada, com os sinais adequados. Até dá gosto andar por ela, respeitando as marcas para peões, automobilistas, ciclistas e outros veículos.  Daqui envio os meus parabéns às nossas autarquias. E a ligação à nossa irmã Gafanha da Encarnação mais nos vai aproximar.

MÃOS AMOROSAS


Mãos amorosas de que todos necessitamos nos tempos que correm. Assim saibamos imitar os que publico neste dia do Corpo de Deus.

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS


O Dia Mundial dos Oceanos é celebrado todos os anos no dia 8 de junho. Pretende-se, com esta celebração, lembrar a importância que os oceanos representam  na vida de todos, ou não dominassem eles três quartos do globo terrestre. A ideia surgiu em 2008, quando as Nações Unidas decidiram comemorar desta forma a importância que os oceanos têm na vida do nosso planeta, tornando  a data oficial.
Os Oceanos devem merecer o nosso respeito e cuidado, não se compreendendo  como há tanto lixo nas águas dos mares, manifesta falta de respeito pela natureza. Se todos lutarmos um pouco contra a poluição dos Oceanos, já estaremos a caminho de uma vida na Terra muito mais saudável. 

terça-feira, 6 de junho de 2023

RAUL BRANDÃO - Quando passei pela Gafanha

«Quando passei na Gafanha [1922], vi as cachopas da beira-rio, todas molhadas, sempre metidas na água a rapar o moliço. Feias e ingénuas. A uma calculei-lhe: – Tem para aí treze ou catorze anos. – Tenho vinte e um, e três filhos, respondeu. – Outra tinha ficado a olhar para mim com olhos inocentes de bicho e as mãos postas sobre os seios redondinhos – sobre aquilo, como diz a Ti Ana, que o Senhor lhe deu e ela precisa…
A ti Ana Arneira, com cuja amizade me honro, é um dos meus melhores conhecimentos da Gafanha. Mulher capazona, como por lá se diz. Acompanha-me pelo areal, e conta-me logo à primeira a sua vida. Tipo atarracado e forte, de grossos quadris, vestida de escuro, chapéu na cabeça e aguilhada em punho. O homem foi para o Brasil há muitos anos (— É o rei dos homes!... —), ficou ela e os filhos por criar. Criou-os todos. Netos, doenças, lutos. Nunca desanimou. A força que a sustenta é admirável, profunda e radicada, como a de quase todas as mulheres do povo que conheço. Deitou-se à vida — lavrou campos. Vieram mais aflições e outras mortes.

VIDA PARA VIVER!

Crónica de Guilherme d'Oliveira Martins 
no Diário de Notícias 

"Quando se diz que alguma coisa está velha seja gente, seja um pano, seja uma mesa, o que se refere é o tempo de serviço que ela durou. Temos a mania, que felizmente está acabando, que a vida se fez para trabalhar, que a vida se fez para prestar serviço e não que a vida se fez para viver"

Agostinho da Silva, saudoso amigo, considerou até ao fim que a paixão pela vida era necessária e suficiente para nos mantermos vivos, e assim com ele aconteceu. Lembro as amenas conversas na Travessa do Abarracamento de Peniche e o seu permanente e entusiástico interesse pelos temas mais diversos, da História à atualidade, da ciência à tecnologia. E repetia: "Quando se diz que alguma coisa está velha seja gente, seja um pano, seja uma mesa, o que se refere é o tempo de serviço que ela durou. Temos a mania, que felizmente está acabando, que a vida se fez para trabalhar, que a vida se fez para prestar serviço e não que a vida se fez para viver". E recordava que as pessoas são sobretudo educadas para o trabalho, e quando sentem que já não estão na idade de trabalho, começam a nada ter que fazer e o tempo livre inexoravelmente esmaga-nos. O meu amigo Eduardo Paz Ferreira acaba de publicar um pequeno livro bem elucidativo sobre este tema que merece leitura atenta. Intitulou-o Devo Fechar a Porta? discorrendo sobre os "tempos de idadismo e outros ismos" e sobre "o momento da reforma na sociedade da eterna juventude". E a resposta é claríssima: "Continuar sempre. Não dizer adeus".

segunda-feira, 5 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE



O Dia Mundial do Ambiente é celebrado todos os anos a 5 de junho e tem como finalidade assinalar ações que contribuam para a preservação e proteção dos espaços que habitamos e… respiramos. Ações que competem, entre nós, ao Estado, Autarquias e instituições, mas ainda a cada um nós.
Aquela celebração teve início em 1972 e o dia 5 de junho foi escolhido por ter sido iniciada a Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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