sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Tende cuidado convosco. Vigiai e orai
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo I do Advento
Este domingo é o primeiro do Advento que a Igreja hoje inicia. Abre assim o Ano Litúrgico que nos faz celebrar a vida de Jesus Cristo na sua peregrinação histórica de salvação da humanidade, com particular destaque para a Páscoa e para o Natal. Tudo se polariza na ressurreição e dela tudo dimana. Os outros acontecimentos encontram
sentido neste núcleo central. Começa por celebrar a vinda gloriosa do Senhor que está sempre presente na acção da Igreja. Exorta-a a um persistente cuidado para estar desperto e acolher a sua chegada. Assim o recorda o Evangelho de hoje. Tende cuidado convosco. Vigiai para estardes preparados. Mt 24, 37-44
Tem despertado grande atração o Campeonato Mundial de Futebol, no Qatar. No meio das polémicas, brilham exemplos de humanidade que enriquecem a nossa humanidade. Sirva de ilustração o exemplo que deram no final da partida de abertura, os jogadores e adeptos do Japão.
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
O dia do meu aniversário
24 de Novembro
Celebrei hoje, 24 de Novembro, o meu 84.º aniversário, no seio da família, próxima e ausente por razões profissionais. Estes não deixaram de telefonar, o que muito me agradou.
Os amigos das redes sociais também me testemunharam a sua amizade pela forma habitual, dirigindo-me palavras afetuosas, flores bonitas, palmas e “espumantes” borbulhantes. A todos os meus agradecimentos.
O 24 de Novembro é, desde há muitos anos, inteiramente para mim. Sinto, como sempre senti, a ternura dos que me amam e a disponibilidade traduzida em gestos fraternos de muitos amigos leais. Contudo, tive tempo suficiente para olhar para trás, acenando carinhosamente para os que já nos deixaram fisicamente, porque a sua memória tem lugar cativo no meu coração. E de repente, senti-me a rir e a brincar com tantos familiares e amigos que tanto amei e continuarei a amar. Fazem parte indelével do ADN dos Facicas, Grilos, Rochas e Martins. Marcas indeléveis que entregarei na hora da despedida.
Ao meu lado, esteve sempre a Lita e os nossos filhos e netos, mas também a bisneta. E se Deus quiser, no próximo ano voltarei com os agradecimentos da praxe.
Fernando Martins
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Aveiro evoca “25 de Novembro”
O município de Aveiro evoca os acontecimentos do 25 de Novembro de 1975 em três ações, na próxima sexta-feira. Assim:
17h00 — Inauguração da Avenida 25 de Novembro, nas Agras do Norte;
17h45 — No Edifício Atlas, será lançada a terceira edição dos cadernos de Cultura;
18h00 — No mesmo local, haverá um debate sobre “Aveiro no 25 de Novembro”. Participam no debate a historiadora Maria Inácia Rezola, que é comissária nacional para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o investigador Jaime Nogueira Pinto e o jornalista António Marujo, que abordará o papel dos católicos aveirenses durante o “Verão Quente” de 1975.
terça-feira, 22 de novembro de 2022
A Caixa de Correio de Nossa Senhora
Um livro de António Marujo
António Marujo, escritor e jornalista, que os aveirenses bem conhecem, vai estar entre nós na próxima sexta-feira, 25, às 21h30, no edifício Atlas, Bibliotecas Municipal, para falar do seu livro A Caixa do Correio de Nossa Senhora. Antes, às 18h, participará num debate sobre o 25 de Novembro com a historiadora Maria Inácia Rezola, comissária nacional para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e com Jaime Nogueira Pinto, investigador.
Quando recebi aquela informação, logo me recordei do livro de António Marujo que saboreei com muito prazer, na altura da sua publicação. Ocorreu-me, então, a ideia de reescrever umas notas com o objetivo de sensibilizar os meus leitores para os eventos referidos.
Quando recebi aquela informação, logo me recordei do livro de António Marujo que saboreei com muito prazer, na altura da sua publicação. Ocorreu-me, então, a ideia de reescrever umas notas com o objetivo de sensibilizar os meus leitores para os eventos referidos.
Ao encontrar, no meu blogue, uma crónica de Bento Domingues, sobre o livro de António Marujo, optei por ela. Sempre é muito mais completa do que as minhas notas.
GATA – Grupo Activo de Teatro Amador
Caía a tarde. Uma tarde calma, sem vento que agitasse os ramos das árvores, sedentas da água que o verão escaldante lhes negava.
Sentados, diante das bebidas que os refrescam, três homens sonham criar um grupo de teatro amador. São eles: Humberto Rocha, Manuel Cruz Caçador e Sargento Padilha.
Tinha havido, no tempo dos nossos pais, algumas experiências nesse campo, mas logo amorteceram com o começo das grandes dificuldades económicas chegadas com o rugir dos canhões da II Grande Guerra. Depois tudo estagnou. Mas nós, que ouvimos falar com tanto entusiasmo alguns desses artistas populares, logo imaginávamos um palco, a cena, o público e os aplausos! E a nossa cabeça deitava “fumo”, como diria a minha saudosa avó.
E a rodada de cerveja que nos serviram nunca mais terminava, porque os pensamentos voavam e o entusiasmo que nos fazia vibrar absorvia-nos por completo. E sonhávamos… e sonhávamos. E desse sonho nasceu o Grupo de Teatro, no ano da graça de 1973, a 27 de Setembro.
Após delinearmos o esquema geral de actuação, decidimos procurar alguém que já tivesse a experiência que nos faltava para ensaiar. E a escolha recaiu no Júlio de Aveiro. Sabíamos que já tinha actuado no seu tempo de menino e moço e, mesmo mais tarde, já homem feito. As referências que lhe faziam, apontavam-no, sem sombra de dúvida, como uma boa aquisição. Pena foi que, algum tempo mais tarde, por motivos de saúde, tivesse de abandonar o Grupo. Entretanto já estava connosco o Sr. Augusto Fernandes, que comungava do nosso entusiasmo e, além disso, tinha conhecimentos da matéria. Foi-lhe atribuído o lugar de ensaiador.
Tinham continuado as adesões com nomes que, mais tarde, se revelariam verdadeiros artistas.
Humberto Rocha
Sentados, diante das bebidas que os refrescam, três homens sonham criar um grupo de teatro amador. São eles: Humberto Rocha, Manuel Cruz Caçador e Sargento Padilha.
Tinha havido, no tempo dos nossos pais, algumas experiências nesse campo, mas logo amorteceram com o começo das grandes dificuldades económicas chegadas com o rugir dos canhões da II Grande Guerra. Depois tudo estagnou. Mas nós, que ouvimos falar com tanto entusiasmo alguns desses artistas populares, logo imaginávamos um palco, a cena, o público e os aplausos! E a nossa cabeça deitava “fumo”, como diria a minha saudosa avó.
E a rodada de cerveja que nos serviram nunca mais terminava, porque os pensamentos voavam e o entusiasmo que nos fazia vibrar absorvia-nos por completo. E sonhávamos… e sonhávamos. E desse sonho nasceu o Grupo de Teatro, no ano da graça de 1973, a 27 de Setembro.
Após delinearmos o esquema geral de actuação, decidimos procurar alguém que já tivesse a experiência que nos faltava para ensaiar. E a escolha recaiu no Júlio de Aveiro. Sabíamos que já tinha actuado no seu tempo de menino e moço e, mesmo mais tarde, já homem feito. As referências que lhe faziam, apontavam-no, sem sombra de dúvida, como uma boa aquisição. Pena foi que, algum tempo mais tarde, por motivos de saúde, tivesse de abandonar o Grupo. Entretanto já estava connosco o Sr. Augusto Fernandes, que comungava do nosso entusiasmo e, além disso, tinha conhecimentos da matéria. Foi-lhe atribuído o lugar de ensaiador.
Tinham continuado as adesões com nomes que, mais tarde, se revelariam verdadeiros artistas.
Humberto Rocha
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Nota: Texto publicado no meu blogue em 28 de Novembro de 2008.
Um poema de Sophia
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
O que distingue o homem dos animais

"Descobri finalmente aquilo que distingue o homem dos outros animais: São os problemas de dinheiro"
Jules Renard, novelista francês
(1864-1910)
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