Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo II do Tempo Comum
Este domingo inicia, no ano litúrgico, a fase do tempo comum que abre com a festa de um casamento, em que participa Jesus, sua Mãe e os discípulos, além de outros convivas. A Igreja quer destacar a importância deste episódio que tem valor de sinal de uma realidade superior: a do amor de Deus por nós, seu povo. Realidade protagonizada por Jesus que dá rosto humano a este amor divino. Que maravilha a contemplar e que apelo a acolher, a meditar e viver. Jo 2, 1-11.
A boda dos noivos de Caná da Galileia é para Jesus a oportunidade de manifestar a relação do casamento natural com o amor de Deus pelo seu povo. A relação tem o valor de símbolo e a manifestação constitui o primeiro sinal da novidade que Jesus traz à realidade humana, conjugal e familiar. A oportunidade surge quando, no decorrer da festa, vem a faltar o vinho – o que provoca um certo desconforto entre os mais atentos e solícitos.