para o Domingo IV do Advento
"Alia a fé confiante à ousadia criativa como Isabel e Maria e ajuda a ser mais humano e feliz o Natal de tantos menosprezados sem teto nem pão, sem agasalho nem trabalho, sem consolação nem alegria de viver. Que a porta da cova de Belém se abra e haja Natal abrigado e feliz para todos."
Isabel proclama feliz, Maria, sua prima, porque acreditou na mensagem que Gabriel, o enviado de Deus, lhe anunciara. A fé de Maria abre caminho a quem acolhe Deus na sua vida e com Ele colabora na realização do projecto de salvação. A felicidade de Maria – expressa tão bem no poema/cântico do Magnificat composto certamente por Lucas – brota da leitura da história, tempo e espaço onde Deus actua e quer envolver-nos. A nossa correspondência livre e generosa origina a experiência feliz de sermos amados e responsabilizados. Lc 1, 39-45.
A fé “incarna na vida concreta, afirma o Papa Francisco na recitação do ângelus perante centenas de pessoas reunidas na Praça de São Pedro. Toca a carne e transforma a vida de cada um”. E acrescenta: “Cada um de nós – não o esqueçamos – é uma missão a cumprir. Portanto, não tenhamos medo de perguntar ao Senhor: o que devo fazer?”