segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Bispo de Aveiro presidiu à peregrinação a Fátima

D. António Moiteiro 
na Peregrinação Aniversário a Fátima 
12 e 13 de setembro 2021



"No silêncio do caminho, Maria não esquece a missão que tem pela frente. Remete-nos para a escuta da Palavra de Deus, para na sua contemplação nos dirigir para a ação. A sua atitude é entrega da própria vida em favor dos outros: pés a caminho e mão estendida. O “sim” dado por Maria ao Anjo, que lhe anuncia que vai ser a mãe do Salvador, exige que parta logo em missão. Esta é a imagem e o modelo da Igreja discípula missionária, Igreja em saída. Aquela que recebeu o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, pôs-se a caminho para servir e levar Jesus. Maria, a corajosa e fiel servidora, não só realiza a vontade de Deus na sua vida, como orienta os outros a fazerem o que Deus lhes pede."

Ler homilia do Bispo de Aveiro

Evocação: Luís Cipriano Coelho de Magalhães

Efeméride:
13 Setembro de 1959


A Câmara Municipal de Lisboa, presidida pelo Brigadeiro França Borges, afixou uma lápide na casa onde nasceu o Conselheiro Dr. Luís Cipriano Coelho de Magalhães [nasceu em 13 de setembro de 1859], cujos restos mortais repousam em Aveiro, no cemitério central, ao lado do túmulo do pai [José Estêvão Coelho de Magalhães]. (Correio do Vouga, 29-9-1959) - J



"Calendário Histórico de Aveiro"
de António Christo e João Gonçalves Gaspar


NOTA: Luís Cipriano Coelho Guimarães, filho de José Estêvão Coelho de Magalhães, foi proprietário do célebre Palheiro de José Estêvão, onde passou férias e recebeu amigos, escrevendo belas prosas sobre a Ria de Aveiro. Sua família assumiu responsabilidades para cuidar da Capela de Nossa Senhora da Saúde, na Costa Nova. Eça de Queiroz também nesse Palheiro passou férias a convite de Luís Cipriano, de quem era amigo.

domingo, 12 de setembro de 2021

Grandes Veleiros entre nós

O Facebook lembrou-me que há 13 anos
publiquei esta foto com texto



Tenho saudades dos grandes veleiros. Lembrei-me hoje deles e da beleza que transportam enquanto cruzam outros horizontes. O colorido, os mastros apontando o céu, as bandeiras agitadas pela aragem ou pelos ventos fortes, as cordas que se cruzam, os marinheiro folgazões, o povo que brota de todos os cantos do nosso país, os cantares descontraídos, o rigor das operações da atracagem e o levantar das amarras.... Quando voltarão?

Nota: Texto editado 

A dura conquista da liberdade religiosa

Crónica de Frei Bento Domingues 
no Público


Dizer-se cristão e católico, fomentando o discurso do ódio e da exclusão, como está a acontecer um pouco por toda a parte, é um crime que importa denunciar sem condescendência.

Ao retomar as crónicas dominicais sobre o fenómeno religioso, que a generosa hospitalidade do PÚBLICO me possibilita, quero lembrar as referências que me obrigam a uma permanente reinterpretação desse fenómeno, num mundo em mudanças imprevisíveis que vão questionando as configurações das heranças religiosas e despertando para a urgência de encontrar caminhos de renovada esperança, quando parece que estão a ruir todos os fundamentos.
Começo por algumas passagens do Novo Testamento que, longe de impedirem o confronto com outras heranças culturais, abrem caminhos para o incontornável pluralismo religioso. O Evangelho segundo S. João abre com um poema, no qual, de forma paradoxal, o Verbo de Deus incarna a fragilidade humana, vincando bem, no entanto, que a Deus nunca ninguém O viu. É nessa fragilidade que é superada a estreiteza da Lei dada por Moisés. A “graça e a verdade” vieram por Jesus Cristo que não exclui ninguém [1].

sábado, 11 de setembro de 2021

Francisco: "um pecador que procura fazer o bem"

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Papa Francisco em entrevista à rádio Cope

Foi nestes termos - "Eu sou um pecador que procura fazer o bem" - que o Papa Francisco se definiu numa longa entrevista à rádio Cope, Espanha, a primeira depois da operação que lhe tirou 33 centímetros de intestino. "Levo uma vida totalmente normal", "como o que quero", "continuo vivo". E não pensa em renunciar, mesmo se "sempre que um Papa está doente corra uma brisa ou um furacão de Conclave", a pensar na eleição de um novo Papa. "Nem me passou pela cabeça". E vai continuar com as reformas, tudo o que foi pedido pelos cardeais antes da sua inesperada eleição. "Creio que ainda há várias coisas por fazer, mas não há nada de inventado por mim. Estou apenas a obedecer ao que se estabeleceu na altura, embora talvez alguns não se tenham apercebido do que estavam a dizer ou de que as coisas eram tão graves...". As viagens vão continuar normalmente - as próximas são à Hungria e Eslováquia. A propósito, estará amanhã na Hungria, no encerramento do Congresso Eucarístico; neste contexto, o jornalista perguntou-lhe como será o encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán, e Francisco: "uma das coisas que tenho é não andar com livreto: quando estou diante de uma pessoa, olho-a nos olhos e deixo que as coisas fluam...".
O diabo anda à solta no Vaticano? Francisco riu-se e respondeu que ele anda por todo o lado, também no Vaticano, mas tem sobretudo medo dos "diabos educados": "tocam à campainha, pedem licença, entram em casa, fazem-se amigos..., tenho pavor aos diabos educados. São os piores, e a gente engana-se muito, muito."

11 de setembro

Torre atingida há 20 anos

Torres reconstruídas

Foi há 20 anos que o grupo terrorista Al-Qaeda atacou os Estados Unidos com aviões civis. As famosas torres de Nova Iorque foram atingidas, vitimando mais de 3 mil pessoas e provocando prejuízos incalculáveis. Foi, sem dúvida, o maior atentado terrorista da história em nome de um deus que muitos seguem doentiamente. Tudo isto, com dramas que jamais serão conhecidos, pela sua grandiosidade assente em terror, não levou a nenhuma solução que conduza a sociedade a caminhos de justiça e fraternidade. Duas décadas depois, o terrorismo continua.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

As mais belas fotografias - 4

National Geographic

Na Califórnia, com o vale de Yosemite muito abaixo de si, Alex Honnold faz um ‘free solo’ – escalada sem cordas ou qualquer equipamento de segurança – numa fenda na face sudoeste do El Capitan, com 910 metros de altura. Antes de concretizar este feito, no dia 3 de junho de 2017, Honnold passou quase uma década a pensar na escalada, e mais de um ano e meio a planear e a treinar.

FOTOGRAFIA DE JIMMY CHIN

Nota Texto e foto da National Geographic