Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XI do Tempo Comum
A mudança de disposição interior representa o início de uma caminhada que, por vezes, vai prosseguir em novos passos de adesão à mensagem e de seguimento da pessoa de Jesus
Jesus anda em missão. Encontra-se com pessoas de diferentes níveis de compreensão. A todas respeita e procura ajudar. Recorre, por isso, a diversos modos de comunicar. Escolhe cada modalidade de acordo com a capacidade dos ouvintes. Para apresentar o reino de Deus a marítimos, serve-se das lições de quem trabalha com redes, anda na pesca, conhece os segredos do mar. De igual modo, faz com comerciantes, camponeses, escribas letrados, políticos de carreira, homens do culto oficial. Mc 4, 26-34.
É belo este modo de proceder! É exemplar esta pedagogia! É apelativa esta proximidade para todos os que são chamados a lançar a semente da Palavra no coração humano, tendo em conta o pulsar do seu ritmo, das suas alegrias e dores.
O Santo Padre, em variadíssimas ocasiões, fala-nos do matrimónio a ser considerado como um desafio, uma vocação a nascer, crescer e ser cuidada dentro da comunidade cristã. E lança o alerta para a falta de maior consciência que o matrimónio é uma vocação, um chamamento, um apelo de Deus a uma vida plena e feliz. Desafio que é processo em realização como o crescimento do reino de Deus anunciado em parábolas por Jesus.