A guerra entre Israel e o Hamas parece não ter fim. Por mais promessas de paz que surjam nos horizontes, a devastação e a morte continuam no palco do Médio Oriente. Israel e Hamas não conseguem entender-se. Cessaram as armas pela pressão ocidental, mas tenho para mim que os ódios se mantêm. Oxalá me engane. Como não sou analista, socorro-me de leituras que vou fazendo, na esperança de perceber, minimamente, o que se passa, a partir do que se passou. Hoje recorro ao embaixador Francisco Seixas da Costa.
sexta-feira, 21 de maio de 2021
O espírito que Jesus nos dá
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo VIII do Tempo Comum
Vem Espírito e faz de nós agentes de transformação, profetas da civilização da justiça e do amor, mensageiros da alegria jubilosa e revigorante.
O acontecimento do Pentecostes, que celebramos no domingo VIII do Tempo Pascal, manifesta como o Senhor Jesus coopera com os seus enviados: enche-os do seu Espírito e traça-lhes, mais uma vez, os horizontes da missão. De outro modo, como seria possível àquele grupo ir por todo o mundo, anunciar o Evangelho de forma acessível em todas as línguas, semear a paz em gestos de perdão, garantir um futuro melhor, abrir as portas do amor misericordioso, criar condições para que todos se reconheçam como irmãos porque filhos do mesmo Deus Pai?! Linguagem entusiasmante e expressiva de um um projecto em realização. No imediato, era humanamente, impossível. O grupo estava ainda traumatizado pelas atrocidades da paixão, temeroso pelo que podia suceder-lhe, debilitado em forças e reduzido em número. Jo 20, 19-23.
Jesus, mais uma vez, faz do “pequeno enfraquecido” um protagonista vigoroso, um arauto destemido, um mensageiro ousado. E os discípulos “escancaram” as portas do coração e da casa onde se encontram e vêm para a rua, cheios de alegria e confiança, percorrem os caminhos do mundo, organizam comunidades e garantem a sucessão, confirmando os seus responsáveis.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré tem nova imagem
O Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré (AEGN) tem novo logótipo, da autoria da professora e ilustradora Helena Zália. A imagem foi aprovada pelo Conselho Geral do AEGN no dia 29 de abril.
Professora de Educação Visual na Gafanha da Nazaré, Helena Zália, que é natural de Guimarães, explicou na página do Facebook do AEGN o que significa o logótipo: “A forma estrutural do logótipo simboliza a horizontalidade física da Gafanha da Nazaré, onde se insere o Agrupamento de Escolas. Esta horizontalidade é acentuada pela existência de um linha imaginária — linha do horizonte — que cria dois ambientes, um inferior e outro superior”.
O “ambiente inferior”, em tons de azul, reporta-se ao enquadramento da Gafanha da Nazaré, “rodeada pela Ria de Aveiro e pelo Oceano Atlântico”, e à importância da pesca, da transformação do pescado e do porto para o desenvolvimento da terra. O “ambiente superior” tem a ver com os trabalhos agrícolas e os “jardins que salpicam esta terra e a área florestal da mata”.
Para recordar
No PÚBLICO de hoje
1277 Morre, com 62 anos, Pedro Hispano, português, eleito Papa com o nome de João XXI1498 Vasco da Gama chega a Calcutá, no final da viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia 1506 Morre o navegador Cristóvão Colombo
1974 Américo Thomaz e Marcello Caetano partem para o exílio no Brasil
1987 Otelo Saraiva de Carvalho é condenado a 15 de anos de prisão, por crime de organização terrorista 2002 Proclamada a independência de Timor-Leste
2002 Morre, aos 60 anos, o paleontólogo Stephen Jay Gould
2013 Morre, com 74 anos, Ray Manzarek,fundador dos The Doors
2019 Morre, aos 70, Niki Lauda, tricampeão mundial de F1
NB - Gosto destas sínteses diárias do jornal PÚBLICO. Ajudam-me a recordar pessoas e vivências que foram notícia ao longo do tempo.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
Aprender a viver
“Temos de aprender a viver todos como irmãos
ou morreremos todos como loucos”
Martin Luther King
(1929-1968),
Nobel da Paz
Escravatura imperdoável e revoltante
Tenho andado a pensar na forma como o Governo de Portugal e muitos portugueses estão a reagir à situação incrível dos imigrantes que trabalham no nosso país. E ao lado deles, como trabalham e vivem muitos contemporâneos nossos em pleno século XXI. É uma desgraça carregada de injustiças. É uma escravatura imperdoável e revoltante.
Também me lembro bem dos tempos em que os portugueses iam a salto para França. Viviam em bairros da lata e comiam o pão que o diabo amassou. Fugiam da miséria e metiam-se noutra, imensas vezes.
Somos um país democrático e socialista, mas não passamos da cepa torta a nível dos respeitos humanos. E não há revolução de mentalidades e atitudes que leve à prática a justiça social, com pão para todos. Fala-se muito, mas faz-se pouco. Expliquem-me que eu não consigo compreender.
No mundo há dinheiro para tudo, até para ir à lua e dar um salto a Marte. No entanto, olhamos para as ondas de imigrantes que fogem da fome e nada fazemos, como sociedade, para os tratarmos como gente.
FM
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