segunda-feira, 8 de março de 2021

Dia Internacional da Mulher

Flores para todas as mulheres



Para todas as que riem e para todas as que choram
Para todas as que trabalham e para as desempregadas
Para todas as que foram mães e para as que o não puderam ser
Para todas as que sofrem injustiças e para todas as justas
Para todas as perseguidas e ofendidas
Para todas as que amam e para as não amadas
Para todas as artistas que fazem o mundo mais belo
Para todas as que rezam pelos que não rezam
Para todas as que sofrem com o sofrimento dos outros
Para todas as que partilham alegrias com os tristes
Para todas as que lutam por um mundo melhor
Para todas as MULHERES

Fernando Martins 

domingo, 7 de março de 2021

Equívocos em torno da Páscoa de Cristo

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

A suspensão dos rituais presenciais desta Quaresma e desta Páscoa realiza o supremo critério de sabedoria humanista e religiosa de Cristo.

1. Custa, e muito, mas é preciso tudo fazer para que não se repita o actual cenário obrigatório desta Quaresma e desta Páscoa. Os católicos cumprem o seu dever, testemunhando um comportamento cívico que ponha acima de tudo a saúde das pessoas. A suspensão dos rituais presenciais da Quaresma e da Páscoa, que a pudessem afectar, realiza o supremo critério de sabedoria humanista e religiosa de Cristo: as prescrições rituais são para o ser humano e não o ser humano para os rituais.
No ano passado, o Papa sozinho, na Praça de S. Pedro, sem o aparato habitual, fez a celebração mais eloquente de quantas já se realizaram naquele espaço. Não quis inaugurar um novo ritual, fez apenas da extrema necessidade virtude.
Ao escrever isto, estou a esquecer o que mais importa. Uma Igreja que se ocupasse, apenas e principalmente, com rituais litúrgicos e com as normas quaresmais que vigoraram em diferentes épocas da sua história, não parece ser uma Igreja com as preocupações de Jesus Cristo.
As normas prescritas para esta quadra litúrgica, ao longo da história da Igreja, foram diferentes de época para época. As pessoas da minha idade ainda se lembram das ridicularias sobre jejum e abstinência e a bula conseguida, pela astúcia dos portugueses, para não se importarem com essas esquisitices. O Papa Francisco, como tem sentido de humor, acaba de prescrever um “jejum que não dá fome” – o das coscuvilhices das maledicências – e lembrou a importância de ler todos os dias uma passagem dos Evangelhos, levando-os para todo o lado, no bolso, na bolsa, para incentivar a abrir o coração a Deus.

Aldeias e Vilas Medievais - Linhares da Beira


 
Do castelo aos antigos solares, Linhares da Beira é um reportório de vestígios do passado. Datada do século XII, a aldeia medieval recebeu o primeiro foral, em 1169, por indicação de D. Afonso Henriques.
A fortaleza, que em tempos constituiu a linha defensiva da região, em conjunto com Marialva, Moreira de Rei, Trancoso e Celorico da Beira, continua a ser um dos ex-libris desta aldeia medieval. Mas a ela se juntam outros pontos de interesse, como o pelourinho quinhentista ou o edifício da antiga albergaria.

NOTA: Sugestão de passeio e visita da Via Verde 

sábado, 6 de março de 2021

Bom fim de semana


O dia promete. Pelas janelas, vejo bem o sol a brilhar, garantia de dia bonito. E com esta promessa, vejo-me a caminhar pelo passadiço de uma das nossas praias virgens que nos conduz ao oceano. Bom fim de semana com saúde e ar puro. O convite da natureza aqui fica.

Fim do cristianismo na Europa? (3)

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

«O cristianismo não é um sistema religioso nem pode ser uma obrigação, implica, sim, um caminho para uma vida com dignidade e sentido. Também não é, em primeiro lugar, um discurso, mas um percurso de vida. Como dizia Simone Weil, a filósofa mística, "onde falta o desejo de encontrar-se com Deus, não há crentes, mas pobres caricaturas de pessoas que se dirigem a Deus por medo ou por interesse".»


1. Ninguém pode negar que o cristianismo histórico é responsável por crimes, tragédias, barbaridades. Não duvido de que houve muitos para quem teria sido preferível não ter ouvido falar de Deus nem de Cristo, tantos foram os horrores cometidos em seu nome. Mas, no cômputo geral, estou convencido de que o positivo supera o negativo. Ainda hoje a Igreja presta serviços incalculáveis aos mais pobres e fracos em toda a parte... E é a multinacional do sentido, Sentido último.
Cito Antonio Piñero, grande especialista em cristianismo primitivo e agnóstico. Depois de declarar que Jesus afirmou a igualdade de todos enquanto filhos de Deus, escreve que, a partir deste fermento, "se esperava que mais tarde chegasse a igualdade social. Se compararmos o cristianismo com todas as outras religiões do mundo, vemos que essa igualdade substancial de todos é o que tornou possível que com o tempo se chegasse ao Renascimento, à Revolução Francesa, ao Iluminismo e aos direitos humanos. Isto quer dizer: o Evangelho guarda, em potência, a semente dessa igualdade, que não podia ser realidade na sociedade do século I.

sexta-feira, 5 de março de 2021

As nossas orquídeas


 As orquídeas, cá por casa, saúdam sempre quem vem por bem. O confinamento não lhes dá, contudo, as oportunidades que elas gostariam de ter.

O chicote da indignação de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha 
para esta quaresma 

A CAMINHO DA PÁSCOA


O gesto de Jesus, usando o chicote de cordas para expulsar os vendilhões do templo, seguido de diálogo que pretende ser esclarecedor, provoca tal “confusão” que é preciso o autor do texto vir dizer que “falava do santuário do seu corpo”. E não era para menos. O chicote do Messias, segundo uma expressão rabínica, constitui um símbolo da chegada dos tempos messiânicos: Pela purificação das intenções dos corações e pela reposição da função das coisas que, necessariamente, comportam aflição e sofrimento. Jo 2, 13-25
Ao ver o espetáculo do que acontecia – o mercado havia dominado o glorioso Templo de Jerusalém – enche-se de coragem e liberta os sentimentos mais impulsivos e vibrantes. Indigna-se. E segue-se a acção demolidora das mesas de comércio, o menosprezo pelo dinheiro e a expulsão dos cambistas, a retirada dos animais e das aves. “Não façais da casa de meu Pai um covil de ladrões” – adianta como exortação e denúncia.
E, ao ver-nos hoje a nós e às situações concretas em que vivemos, como reagirá? Que terá de expulsar do nosso coração e sua relação com o dinheiro, da nossa sociedade e sua atenção aos mais frágeis, da nossa Igreja e seus rituais que tardam a abrir-se aos desafios dos tempos?

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