terça-feira, 21 de julho de 2020

Tarde de inverno


Em maré de recordações, passeio de moliceiro, numa tarde de Inverno, 2008.

Prémio Gulbenkian para Greta Thunberg


A ativista sueca Greta Thunberg venceu a primeira edição do prémio Gulbenkian para a Humanidade, no valor de um milhão de euros. A jovem sueca foi escolhida entre 136 nomeações (correspondendo a 79 organizações e 57 personalidades) provenientes de 46 países.
O prémio será aplicado pela Fundação Thunberg em projetos de combate à crise climática e ecológica, de forma a ajudar os que enfrentam os piores impactos desta crise, particularmente a sul. 
O presidente do Grande Júri deste Prémio, Jorge Sampaio, sublinhou que a adolescente sueca "conseguiu mobilizar as gerações mais novas para a causa do clima” e que “a sua luta tenaz por mudar um status quo que teima em persistir, que fazem dela uma das figuras mais marcantes da atualidade”. 
O nosso aplauso para a vencedora.

Li no Jornal i

UE - Acordo ao fim de cinco dias


Ao fim de cinco dias, os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia aprovaram, esta terça-feira, um pacote global de 1,8 biliões de euros para apoiar a recuperação da actividade, paralisada pela pandemia do novo coronavírus, e promover a transformação da economia num sentido mais verde, inclusivo e digital. Assim li no PÚBLICO

Também o Presidente da República saudou esta manhã em Madrid o histórico resultado do Conselho Europeu, que esta madrugada terminou em Bruxelas.

NOTA: Vamos acreditar que os estados da UE, a começar pelo nosso, vão ser capazes de gerir a fatia dos milhões disponibilizados, de forma a poderem promover a recuperação económica que todos  desejam. 


E voltou a chuva...


E voltou a chuva com a sua tristeza. Faz falta para dar vida aos jardins e campos agrícolas, é certo, mas ainda não tínhamos verdadeiramente aquecido neste Verão. Vamos então esperar que, depois da rega, a vida possa sorrir aos veraneantes. Continuação de boa semana.

Mudar de vida


Tenho andado com vontade de mudar de vida. O confinamento acorda-me para essa necessidade. Então, vem à tona da razão a pergunta: — Mas que fazer e como fazer? 
Penso um pouco, imagino-me a caminhar pelas ruas da Gafanha à cata de assuntos...  e não registo nada de jeito. O mesmo casario com poucas inovações dignas de nota... as ruas, como teia de curvas e contracurvas sem avenidas dignas desse nome, os mesmos rostos fechados, apressados e tensos. Paro e encosto-me à bengala para sentir o calor que veio forte e depressa se escapou... e dou por mim a caminho do ponto de partida, desolado por nada de nobre ter achado. 
Com quem me cruzo, a maioria, garantidamente, já nada diz... e não me diz nada. Vivos com cara de enterro, em jeito de quem procura horizontes de futuro que tardam. Não alimento nem proponho pessimismos. E concluo que o culpado de tudo está no medo em que me sentei pensativo. Amanhã será diferente. Depois direi. 

Fernando Martins

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Bolero de Maurice Ravel




Para uns minutos de puro deleite...

Painéis de São Vicente


Os Painéis de São Vicente estão a passar por uma intervenção de restauro. Carregados de mistérios, continuam a suscitar interesse e pode ser que alguns enigmas venham a ser esclarecidos. Foram concluídos por Nuno Gonçalves em 1470.