quinta-feira, 16 de julho de 2020

Gaivotas - Hora da sesta


No Canal de Mira, na margem direita, as gaivotas dormem a sesta ou descansam, enquanto imaginam a azáfama de mais umas pescarias... E como sabem elas escolher um recanto tranquilo! Uma sobrevoa as companheiras para avisar se houver perigo. 

Silêncio em férias

Andre Fatras/Sygma/Corbis

Quando olho à volta, em tempo de férias, vejo, sinto e imagino, normalmente, agitação, correrias, buscas apressadas e desalinhadas, tudo numa frenética ânsia de diversão, como se o mundo fosse acabar amanhã. Viagens tão cheias de tempo para nada. E de volta, o balanço, a nível cultural e espiritual, é uma cabeça cheia de nada. 
Durante uns dias e sempre que puder, vou programar o silêncio, vou entrar no meu íntimo, fechando as portas ao barulho ensurdecedor do mundo. 
Boas Férias.

Fernando Martins

NOTA: Ilustração da rede global

Água dos nossos rios sedutores

Vouga em Santiago - Sever do Vouga

Douro sereno 

Mondego  visto em Penacova
Quem há por aí que não goste dos rios, serenos, uns, e mais agitados, outros, mas sempre com paisagens de encantar à ilharga? E quem não aprecie as suas águas transparentes e frescas que dão vida a tantas povoações? Pois, neste Verão, se puder, deixe por uns dias as agitações marítimas e procure a tranquilidade refrescante dos nosso rios e ribeiros.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Vagueira e Costa Nova de passagem

A ria é sempre um desafio







Hoje saí de casa porque tinha de ser. O confinamento dá cabo de nós, por muito que gostemos de estar em casa a saborear silêncios e a alimentar o espírito com leituras e conversas despretensiosas, daquelas até de animar quem está na mesma situação, especialmente os da minha geração, mas não só. 
Quase não me aguentava em pé, com a cabeça desequilibrada e as pernas trôpegas. Não caí, mas pouco faltou e o cansaço não deu tréguas à minha vontade de respirar o ar da maresia, debaixo de um sol escaldante. Cheguei à conclusão de que tenho (teremos) mesmo de arriscar, desafiando o receio da pandemia que teima em avassalar a nossa liberdade de andar, de olhar e de conviver à distância de uns dois metros com máscaras a despersonalizar-nos. 
Passei por uns amigos que me saudaram... mas até parece que nem nos conhecíamos. E não conhecemos mesmo durante uns breves segundos. De máscaras, todos os gatos são pardos. Os amigos nem se identificam à primeira. Falta de treino de quem está confinado, como eu, pelas paredes da minha casa e pelos muros do meu quintal. Vou passar a sair com mais frequência, porque a vida tem de ser mesmo vivida, como sempre ouvi dizer. E é verdade.

Ofereço aos meus leitores,  com amizade, alguns registos do que vi à distância de um clique.

Fernando Martins

CÁRITAS - Heróis Doar




Água da fonte para refrescar

Luso

São Pedro do Sul

Besteiros

A água das fontes que encontramos pelos caminhos de férias são apetecidas e provadas se o calor apertar e o cansaço exigir. Eu não resisto, sobretudo se as autarquias garantirem a sua qualidade. Já encontrei fontes que exibem o aviso de que a água é imprópria para consumo. 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Assim nasceu uma língua

Um livro para férias



Para estas férias, proponho a leitura de um livro muito interessante e útil. Recomendo-o a toda a gente, sobretudo aos amantes da Língua Pátria e da História. “Assim nasceu uma língua”, de Fernando Venâncio, apresenta-se numa edição da GUERRA § PAZ e oferece aos leitores as origens do português. 
Na contracapa, em texto com o título QUE LIVRO EXALTANTE!, pode ler-se que “Fernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo”.
Além da riqueza histórica, do rigor necessário e sem mácula da escrita, mas a também dos exemplos paralelos com outras língua, o autor brinda-nos com curiosidades sobre a origens das palavras que foram entrando no português que usamos no quotidiano. Por exemplo, o meu leitor saberá que Obrigado, a fórmula de agradecimento que hoje todos usamos, nasceu em 6 de Agosto de 1822?  
O autor não segue o Acordo Ortográfico que tanta gente contesta.

F. M.

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