sexta-feira, 19 de junho de 2020

Não tenhais medo! Confiai em mim

Reflexão de Georgino Rocha 
para o XII domingo do Tempo Comum

"Ocorre, hoje, o dia europeu da música e o início do Verão. Boa oportunidade para a mudança de sentimentos negativos e timoratos, saborear o novo ambiente social que vai surgindo e fomentar a harmonia e a beleza do universo."

Os discípulos recebem a missão de Jesus de ir anunciar a Boa Notícia do Reino, de ir por aldeias e cidades, de praticar actos de libertação em favor das pessoas necessitadas e de denúncia de situações opressivas. O desempenho da missão está cheio de riscos: desprezo, injúrias, perseguições, morte. Como Lhe vem a acontecer a Ele.
Que sentimentos e emoções assaltariam o seu coração ao ouvirem tal anúncio? E nós, ao contemplar o rosto sereno e a voz firme de Jesus, ao escutar a exortação a não temer, a não ter medo, mas a confiar porque é essa a vontade do Pai? E nós, ao tomarmos consciência do que acontece hoje no mundo e na Igreja? Lembremos o cortejo de rostos humanos desfigurados e de símbolos religiosos banidos da “praça pública”.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Porto de Aveiro visto do Miradouro...







Junto à rotunda onde termina a Avenida José Estêvão que atravessa a Gafanha da Nazaré, dando acesso ao Jardim Oudinot, Forte da Barra, Farol e outros destinos, há um miradouro que me intrigava. Para que serviria aquilo? Vai daí, hoje com tempo, parei para ver. E descobri, então, que tem a sua utilidade: O turista chega, sobe as escadinhas (com alguma dificuldade para mim) e pode apreciar uma boa parte da Zona Portuária, com Farol, Forte, Jardim Oudinot, ponte, laguna e casario...

NOTA:
1. Fotos registadas com telemóvel
2. Clicar nas imagens para ampliar

POBREZA: É a hora de todos colaborarem

«É preciso deixar ideologias, 
esta é a hora de todos colaborarem»

Pobreza - Foto da Cáritas 

“Assim aconteceu quando se viabilizaram as medidas de prevenção do Covid-19, no nosso país, portanto é possível. Que os deputados com assento parlamentar discutam a real situação da pobreza, se revelem verdadeiros políticos, que a sua motivação seja a defesa do bem comum”. 

Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa 

Ler mais na Agência Ecclesia

Gafanha na Literatura


“É certo que de cada popa se vê um Portugal diferente, conforme a latitude: verde e gaiteiro em cima, salino e moliceiro no meio, maneirinho e a rilhar alfarroba no fundo. Camponeses de branqueta e soeste a apanhar sargaço na Apúlia, marnotos a arquitectar brancura em Aveiro, saloios a hortelar em Caneças, ganhões de pelico a lavrar em Odemira, árabes a apanhar figos em Loulé. Metendo o barco pela terra dentro, é mesmo possível ir mais além. Assistir, em Gaia, à chegada do suor do Doiro, ver transformar em húmus as dunas da Gafanha, ter miragens nos campos de Coimbra, quando a cheia afoga os choupos, fotografar as tercenas abandonadas do Lis, contemplar, no cenário da Arrábida, a face mística da nossa poesia, ou cansar os olhos na tristeza dos sobreirais do Sado. Mas são vistas… Imagens variegadas dum caleidoscópio que vai mudando no fundo da mesma luneta de observação.”

Miguel Torga

In PORTUGAL

Nota: Foto publicada na revista "Aveiro e o seu Distrito", nº 5, para ilustrar um trabalho de Frederico de Moura (Médico e licenciado em Letras - História e Filosofia), intitulado "Apontamentos para um trabalho sobre a paisagem de Aveiro". A foto mostra um batatal na Gafanha. O guarda-sol protege um bebé que deve estar a dormir numa canastra, berço típico das Gafanhas, nos ambientes agrícolas.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Palmeiras no Oudinot e na Costa Nova

Marginal da Costa Nova
Marginal na Costa Nova
A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) substituiu as 22 palmeiras afetadas na Calçada Arrais Ançã (na Costa Nova) e outras 20 palmeiras no Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré, por outras palmeiras da espécie washingtónias, mais robustas e onde o escaravelho-vermelho não provoca danos, ação que tem um custo global de 40 590 euros. No ano passado, a CMI já tinha realizado idêntica operação na Praia da Barra e no relvado marginal à ria da Costa Nova.

Fonte: Timoneiro 

terça-feira, 16 de junho de 2020

Estabilidade...



Na vida, qualquer ser humano luta incansavelmente para chegar à estabilidade. E não é fácil, tais são os obstáculos que surgem na caminhada. Teimando e treinando haverá sempre hipóteses de alcançar os objetivos desejados, que são a garantia do equilíbrio. Na natureza a estabilidade é notória... 
Ao fixar no retrato esta estabilidade aplicada e traduzida nos cubos à entrada da moradia, sentimos que ali está patente o desejo de concretizar o sonho de uma vivência equilibrada, talvez um sinal de felicidade tranquila.

Flores



A beleza da natureza está pujante em todos os cantos, mas com a pressa da vida nem tempo temos para a apreciar. Quando saio para o meu quintal, deparo com flores que me deixam embebecido. E então prometo a mim mesmo que é altura de pôr de lado frivolidades para dar mais atenção ao belo que me cerca.