para o XII domingo do Tempo Comum
"Ocorre, hoje, o dia europeu da música e o início do Verão. Boa oportunidade para a mudança de sentimentos negativos e timoratos, saborear o novo ambiente social que vai surgindo e fomentar a harmonia e a beleza do universo."
Os discípulos recebem a missão de Jesus de ir anunciar a Boa Notícia do Reino, de ir por aldeias e cidades, de praticar actos de libertação em favor das pessoas necessitadas e de denúncia de situações opressivas. O desempenho da missão está cheio de riscos: desprezo, injúrias, perseguições, morte. Como Lhe vem a acontecer a Ele.
Que sentimentos e emoções assaltariam o seu coração ao ouvirem tal anúncio? E nós, ao contemplar o rosto sereno e a voz firme de Jesus, ao escutar a exortação a não temer, a não ter medo, mas a confiar porque é essa a vontade do Pai? E nós, ao tomarmos consciência do que acontece hoje no mundo e na Igreja? Lembremos o cortejo de rostos humanos desfigurados e de símbolos religiosos banidos da “praça pública”.
”Os discípulos não devem ter medo, porque a missão baseia-se na verdade que põe a descoberto toda a mentira de um sistema social que não mostra a sua verdadeira face, afirma o comentário da Bíblia Popular que prossegue: A segurança dos discípulos está na promessa: quem é fiel tem Jesus a seu favor diante de Deus”.
O agir do discípulo deve privilegiar a verdade em tudo, a sinceridade nas atitudes, a rectidão nos comportamentos, a lisura nas relações e na comunicação, a proximidade das pessoas, a ousadia confiante pois Deus cuida de nós até do ínfimo pormenor.
Ocorre, hoje, o dia europeu da música e o início do Verão. Boa oportunidade para a mudança de sentimentos negativos e timoratos, saborear o novo ambiente social que vai surgindo e fomentar a harmonia e a beleza do universo.
A música pode mudar o mundo porque pode mudar as pessoas. (Bono, vocalista do U2). A música é uma forma de arte adorada por milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, fazendo parte do quotidiano. A música é até uma forma de unir as pessoas do mundo e é considerada como um alimento para a alma. É uma forma de evangelizar como nos testemunha aquele actor.
O Papa Francisco assinalou, hoje, quarta-feira, no Vaticano o dia da Consciência, data que evoca a figura do português Aristides Sousa Mendes, cônsul em Marselha, que salvou milhões de pessoas do holocausto nazi, durante a II Guerra Mundial, sobretudo em 1940.
Francisco assinalou que esta celebração é inspirada pelo diplomata português, que há cerca de 80 anos “decidiu seguir a voz da sua consciência e salvou a vida de milhares de judeus e outros perseguidos. E exorta os fiéis reunidos na Audiência Geral de quarta-feira, dizendo: “Que a liberdade de consciência possa ser respeitada sempre e em todo o lugar e que cada cristão possa dar exemplo de coerência, com uma consciência reta e iluminada pela Palavra de Deus”.
Não tenhais medo. Confiai em Mim. Eu venci a morte, antecâmara da Vida plena.
Pe. Georgino Rocha