quarta-feira, 3 de junho de 2020
“Não queremos esconder nada”
Posse da Comissão Diocesana
para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis
Comissão
Dr. Mário Silva Tavares Mendes, Juiz conselheiro jubilado
Dr. Nuno Álvares de Castro Ramos Pereira, Psiquiatra
Dr.a Mónica Pedreiras da Cruz, Inspetora da PJ
Dr.a Ana Paula Hipólito de Carvalho , Educadora de infância
Dr. Ricardo Vara Cavaleiro, Advogado
para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis
![]() |
Bispo de Aveiro e Vigário-geral da Diocese |
“Não queremos esconder
nada”, afirmou D. António Moiteiro na tomada de posse da Comissão
Diocesana para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis
(CDPMPV), que decorreu no dia 1 de junho, numa sala do Paço
Episcopal (antigo Convento do Carmo), em Aveiro. “Queremos ajudar
todos, em primeiro lugar as vítimas, mas também o abusador, que às
vezes também é vítima”, prosseguiu, salientando que a comissão
é uma consequência da “fidelidade ao Evangelho”, que exige
“amor à verdade”.
A CDPMPV foi criada para
“escutar, registar e agir” em casos de abusos sexuais sobre
menores e pessoas vulneráveis por parte de pessoas ligadas à Igreja
Católica, sejam padres, agentes pastorais como catequistas,
animadores juvenis e escuteiros, ou outros responsáveis eclesiais.
Por “menores”, como explicou o Bispo de Aveiro, entende-se os que
têm menos de 18 anos; já a expressão “pessoas vulneráveis”
inclui, independentemente da idade, portadores de deficiência,
pessoas com a liberdade por algum motivo condicionada e pessoas “sem
capacidade de entender, querer ou resistir” aos atos de abuso.
Dr. Mário Silva Tavares Mendes, Juiz conselheiro jubilado
Dr. Nuno Álvares de Castro Ramos Pereira, Psiquiatra
Dr.a Mónica Pedreiras da Cruz, Inspetora da PJ
Dr.a Ana Paula Hipólito de Carvalho , Educadora de infância
Dr. Ricardo Vara Cavaleiro, Advogado
"Igreja Aveirense" - Um retrato da Diocese
Tive o privilégio de assistir ao nascimento da revista Igreja Aveirense no seio da Comissão Diocesana da Cultura. Trata-se de uma revista de publicação semestral com 15 anos de existência, tendo como diretor o Pe. Georgino Rocha, desde a primeira hora. Cada número apresenta-se como retrato, tão fiel quanto possível, da vida da Diocese de Aveiro, abarcando todos os seus setores, sem esquecer as paróquias e as suas mais relevantes iniciativas pastorais e não só.
Em lugar de destaque e a abrir está sempre um capítulo dedicado ao nosso Bispo, D. António Moiteiro, sublinhando-se tudo o que de importante fez no semestre, a partir de Mensagens, Cartas e Notas Pastorais, Homilias, Nomeações e Visitas Pastorais, entre outras informações e referências.
A revista publica, nas suas 309 páginas, sinais concretos da vida de instituições de ensino e cultura, de associações, movimentos e obras laicais, da vida consagrada e do santuário diocesano de Schoenstatt, que celebrou 40 anos da sua construção.
No capítulo da homenagens, o destaque vai para o espaço museológico Cónego Póvoa dos Reis, no Seminário de Coimbra, e para o centenário do nascimento de Monsenhor Amílcar Amaral. Em memória de... salienta-se o falecimento do diácono permanente Fernando Reis, um diácono solícito que já está no seio de Deus. Raul Duarte Mira, primeiro vigário geral da restaurada Diocese de Aveiro, foi recordado como Pessoa Notável.
Como nota final, ocorre-me sublinhar a importância da revista Igreja Aveirense para a formação dos católicos, sejam eles clérigos, consagrados ou leigos, pelo extenso manancial de material que proporciona. A revista, de edição reduzida, está ou deve estar em todas as paróquias e departamentos diocesanos. As assinaturas podem ser requeridas à Comissão Diocesana da Cultura.
F. M.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Época Balnear
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Farol da Barra (foto do meu arquivo) |
Tenho cá um palpite que a Época Balnear, ora no seu início, vai ser em grande. Não há fome que não dê em fartura, diz o velho ditado. E a quarentena a que fomos obrigados, com a adesão tácita de quem se sente responsável, vai levar imensa gente a correr para a beira-mar e para a beira-ria, na ânsia de refrescar, mesmo com máscaras. Refrescar o corpo e o espírito, que bem precisam, sobretudo os que cumpriram à risca os apelos das autoridades sanitárias, com a expressa aprovação de quem governa o país.
Chegou-me ontem a informação de que, apesar das inúmeras recomendações das autoridades, há sempre quem se sinta valente e até herói, pondo de lado as máscaras e as recomendações dos afastamentos estabelecidos. São os tais baldas que gostam de se armar em espertos e acima das leis. Mas tenho para mim que a Polícia Marítima saberá fazer cumprir as regras para segurança de todos.
Bom época para todos com muita saúde e otimismo.
F. M.
Dia Mundial da Criança
Celebra-se nesta data, 1 de junho, o Dia Mundial da Criança, com diversas atividades que lhe são dedicadas. As Nações Unidas aprovaram a 20 de novembro de 1959 a Declaração dos Direitos da Criança, com o objetivo de chamar a atenção do mundo inteiro para a importância que os mais novos devem merecer a cada um de nós. Esta verdade nem se discute, ou não deve discutir-se, de tão evidente ser para quem acredita que o futuro depende da forma como elas são educadas e preparadas para a vida.
Sendo uma questão indiscutível, não podemos deixar de reconhecer que a educação das crianças enfrenta inúmeras dificuldades. Num mundo da abundância, não falta quem passe fome e quem viva o inferno na terra. Mundo injusto e egoísta este em que estamos mergulhados... Uns com tanto e sem olhos para olhar para o lado onde grassa a fome e a miséria, a par de comportamentos de consumismo, de desperdício e de ódios, de explorações e de ganâncias, sem ter em conta quem tem de sobreviver com salários baixíssimos. E são as crianças as maiores vítimas da nossa sociedade.
Se calhar, até haverá umas prendinhas para as crianças, umas roupinhas que escaparam aos caixotes do lixo, uns bolinhos para adoçar a boca de algumas, um livrinho sobre famílias a quem nada falta e que servirão para manter viva a chama da felicidade a que só alguns podem aceder. E amanhã já passou o dia da criança. É pena
F. M.
domingo, 31 de maio de 2020
Alcobaça
Em domingo tranquilo, ainda em tempo de quarentena, que os conselhos aos mais velhos não abrandaram, resolvi recordar momentos agradáveis. Hoje fui de abalada à procura de sítios onde fui feliz, o que acontece quando visito marcas da nossa história pátria. Em Alcobaça, evoquei a gesta do nosso primeiro rei. Passem pelo Google. Ficam três fotos como ponto de partida.
Primeiro Prior
O nosso primeiro prior. Um gafanhão de antes quebrar que torcer. Um homem determinado e com visão de futuro.
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