quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Revista Igreja Aveirense – Um espelho da diocese de Aveiro



É na partilha de experiências, projetos, sonhos 
e realidades que aprendemos a fazer mais e melhor


A revista Igreja Aveirense (IA), referente ao primeiro semestre de 2019, acaba de ser editada e já tive o cuidado de a compulsar para apreciar, com atenção e curiosidade naturais, porque gosto de estar a par do que faz e pensa a Igreja em terras aveirenses. 
A IA vive o XV ano da sua existência, com edições semestrais, fazendo refletir no seu conteúdo o viver e o sentir da comunidade diocesana, traduzidos nos multifacetados trabalhos pastorais, sociais, culturais e espirituais dos católicos e das paróquias, que se estendem do litoral marítimo e lagunar até às serras, com as suas aldeias remotas mas de vivências cristãs a vários níveis. 
A revista é um espelho, tão completo quanto possível, das suas 101 paróquias, com destaques para o que diz, prega, ensina e propõe o nosso bispo, D. António Moiteiro, mas ainda o que se programa e faz nos arciprestados, nas associações, serviços, obras laicais, movimentos, instituições, departamentos e organizações de diversíssima ordem que constituem a nossa Igreja local, multifacetada por natureza, respirando ares citadinos e populosos a par de aldeias quase desertas, mas com alma enriquecida por purezas ancestrais. 
Destacamos, nesta edição, publicações de interesse eclesial e humano e a homenagem a D. António Marcelino, mas também é digno de nota, a fechar, uma pessoa notável, que bem conhecemos, Maria Armanda Pêgo Guedes, cuja vida cristã foi exemplo para muitos. 
IA é uma revista que precisa de ser lida e consultada para se conhecer quem somos e como somos enquanto cristãos num mundo em permanente mudança. É na partilha de experiências, projetos, sonhos e realidades que aprendemos a fazer mais e melhor, se possível. 

Fernando Martins

Porto de Aveiro em fase de investimentos e crescimento

Fátima Lopes Alves, presidente do Conselho da Administração da APA (Administração do Porto de Aveiro), garante que o próximo ano promete ser de «investimentos e crescimento» na área portuária. Na linha do que se espera, «O Porto de Aveiro tem luz verde para a retirada de areias da zona portuária e para a dragagem do espaço onde vai nascer o novo cais privativo da 'A Silva Matos' na 'bacia de manobras'», li no site do Porto de Aveiro. 
Fátima Lopes Alpes anuncia que a retirada das areias tem data marcada para se iniciar em 1 de maio e que o novo cais privativo ficará sob gestão da empresa “A Silva Matos”, fazendo parte do acordo para a instalação daquela empresa na área do porto. O investimento, da ordem de 6,8 milhões de euros, abre portas ao início da operação de atividades logísticas, li no  referido site.
Como é óbvio, todo o processo garantirá as normas ambientais das populações circundantes, em especial da Gafanha da Nazaré, mas não só.

Os que falam mas nada fazem



“Os que muito falam pouco fazem de bom” 

William Shakespeare (1564-1616), 
dramaturgo, poeta e actor 

(Editado no PÚBLICO)

Nota: Que grande verdade! Foi assim no tempo de Shakespeare e continua hoje. E agora, com o apoio da comunicação social e das redes do ciberespaço, os palradores, críticos maldizentes, políticos que só veem na sua direção e outros tantos nada fazem de positivo. É evidente que a crítica bem intencionada é salutar e necessária… Mas de muitos seria de espera que deixassem, por vezes, as palavras e passassem aos atos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Jorge Cardoso - Um artista da nossa terra


Os artistas são sempre motivo de admiração porque são criadores. Do nada nasce uma peça com vida própria. A arte pura não se copia e brota espontaneamente das mãos e da sensibilidade dos artistas. Não é artista quem quer, mas quem nasce com dons que nos transcendem. O  artista põe  mãos à obra e isola-se do mundo que o cerca para se alimentar da imaginação e partir daí à procura de algo nunca visto. Os habilidosos limitam-se a copiar e a enganar, por vezes, quem olha para os seus trabalhos. 
Jorge Cardoso é um criador. As suas peças, miniaturas pacientemente elaboradas, nascem das suas mãos como cogumelos, nunca iguais. Não sei se com rapidez se vagarosamente. São milhares, nem sabe quantas, mas todas têm pormenores que indiciam paciência, meticulosidade, rigor, paixão. 
Encontrei-o no sábado à entrada do Continente, em Aveiro. Uns minutos de conversa, apenas uns minutos, porque os curiosos e eventuais compradores exigiam a sua atenção. O Jorge vende as suas peças porque vive delas. E para isso percorre feiras e exposições. Em diversos certames tem sido premiado. Ainda bem que é reconhecido o seu labor e valor. 
Os meus parabéns ao Jorge Cardoso. 

Fernando Martins

“Ler é a maior dádiva dos deuses aos seres humanos”

Li a frase em título  na revista E do Expresso, semanário que entra em minha casa desde o número um… já lá vão uns 46 anos.  Quem a proferiu  foi Paulo José Miranda na rubrica “10 perguntas a…”, da responsabilidade da jornalista Inês Maria Meneses. 
Parto dela para uma curta reflexão porque gostei da resposta daquele escritor e poeta à jornalista, quando ela lhe perguntou sobre os livros de que nunca nos cansaremos?: “Há livros que não cansam. Ler é a maior dádiva dos deuses aos humanos.” 

Gosto imenso de ler desde a infância. Mais ainda, e sobretudo, desde quando, acamado por doença, nada mais podia fazer. Ouvir música na rádio e ler durante todo o tempo em que não precisava de dormir faziam parte do meu quotidiano. Foram dois anos nessa vida em que também conversava com os amigos que me visitavam. 
Sou um leitor assíduo de gostos variados: prosa, poesia, história, crónicas, reportagens, entre outros géneros, bailando no meu espírito livros, revistas, jornais, de tudo um pouco. Horas a fio, saltando de uns para outros, depois de os manusear… 
Realmente, a leitura é, de há muito, a minha ocupação favorita, procurada e perseguida, roubando-me tempo para outros prazeres que passam a secundários. De permeio, gosto de rabiscar (teclar) umas coisas para manter ativo o cérebro sem incomodar ninguém. Cedo, como todo o vivente, aos desafios das circunstâncias, acicatado pelas novas tecnologias. E que Deus (não os deuses) me dê saúde e forças para poder ver e ler os sinais dos tempos, mola-real da vida. 

Fernando Martins

Etnográfico da Gafanha da Nazaré em festa natalícia

Ferreira da Silva, fundador do grupo, Fernando Caçoilo, presidente CMI, e José Manuel Pereira, presidente do GEGN


Participantes 

Presidente da CMI

Daniel Bastos da FFP

Bolo de aniversário

Quando todos formam uma equipa, tudo sai muito mais fácil

Cerca de uma centenas de pessoas, entre membros do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN), familiares, apoiantes e convidados, participaram, no sábado, 7 de dezembro, na Casa da Música, no habitual convívio de Natal, onde foi servido o tradicional bacalhau, tão apreciado pelas nossas gentes, nesta quadra mas não só.
O presidente do Etnográfico, José Manuel Pereira, acolheu com simpatia e amizade os que responderam ao convite da direção e a todos dirigiu palavras de boas-vindas, com votos de boas festas natalícias.
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, referiu que, na vida das coletividades, «o mais importante é o convívio» que aproxima as pessoas, levando-as à participação empenhada. Evocou o velho edifício que deu lugar à atual Casa da Música, dizendo que, com boa vontade, «tudo isto se construiu», salientando a importância do espaço» que hoje podemos usufruir, valorizando o trabalho das duas instituições com sede neste edifício: Filarmónica Gafanhense e Grupo Etnográfico. «Aqui têm os seus pertences, ensaiam, convivem; é uma obra que nos orgulha a todos», disse.
Afirmou que, quando entra na Casa da Música, se sente satisfeito e com a «noção do dever cumprido», até porque permite «oferecer cultura à população da Gafanha da Nazaré, mas não só». 
A Federação do Folclore Português esteve representada pelo dirigente Daniel Bastos, da Murtosa, que referiu, na altura própria das saudações, que o convívio anual é o «corolário de um ano de trabalho» que não se consubstancia nas habituais atuações de terra em terra, pois não pode descurar a investigação e o estudo das nossas raízes etnográficas. «O GEGN é um grupo com uma dinâmica muito forte», o que «só é possível com a participação de todos os seus elementos», garantiu.
Daniel Bastos salientou, ainda que «a direção é o motor, mas todos têm de colaborar», concluindo: «quando todos formam uma equipa, tudo sai muito mais fácil.»

Fernando Martins

A data incerta de uma festa admirável

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Celebramos o nascimento de Jesus a 25 de Dezembro. Qual é o fundamento desta data? Nenhum.


1. Por mais paradoxal que isso possa parecer, no Evangelho de S. Marcos, considerado o mais antigo dos quatro Evangelhos, não há Natal! Por opção, começo pelo desfecho abrupto deste “livro de intenso encanto literário e um dos mais arrebatadores que alguma vez foi escrito”. Desfecho tão abrupto que o seu tradutor, Frederico Lourenço, pergunta: é concebível que um livro em língua grega possa terminar com a palavra “pois"? Mas é um facto. Vou transcrever esta tradução de ritmo grego em português.
Conta S. Marcos que, “passado o sábado, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé compraram perfumes para irem embalsamá-lo. E muito cedo de manhã, no primeiro dia da semana, elas vão ao sepulcro tendo já nascido o sol. E diziam entre si: Quem rolará para nós a pedra da entrada do sepulcro? E tendo olhado à sua volta, vêem que a pedra tinha sido rolada para o lado; e era muito grande. E entrando elas no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestido com uma túnica branca, e ficaram apavoradas. Ele diz-lhes: é Jesus, o Nazareno que procurais, o crucificado? Ressuscitou. Não está aqui. Vede o lugar onde o depuseram. Mas ide e dizei aos seus discípulos e a Pedro: Ele vai à vossa frente a caminho da Galileia; lá o vereis, tal como ele vos disse. E elas, saindo, fugiram, pois domina-as um tremor e um êxtase. E nada disseram a ninguém: tinham medo, pois” [1].

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