quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Nova Agrovouga em Aveiro


A Nova Agrovouga já abriu portas para quem gosta de estar a par do que se passa a nível da nossa agricultura propriamente dita, mas também do comércio e indústria que lhe estão associados. Depois, haverá outras áreas que aproveitam a feira para exibirem os seus produtos. E divertimentos a condizer para animar os visitantes também nos esperam.  Passem por lá.

"Bem-Nascidos... Mal-Nascidos..." - Um livro de Luís Silva

Professor de EMRC apresenta livro 
sobre a condição humana e a ética 
a partir da deficiência



Breve biografia do autor 

Licenciado em Teologia (UCP), Mestre em Bioética (UCP), Professor de EMRC. Preside à comissão diocesana da cultura de Aveiro. Participa em conferências, debates e outras iniciativas, dedicadas a matérias de educação, teologia e bioética. Publica, regularmente, artigos de opinião em revistas e jornais, debruçando-se sobre as matérias em que se especializou. Publicou, em 2004, «Teologia, ciência e verdade – condições para a definição do estatuto epistemológico da Teologia, segundo o pensamento de Wolfhart Pannenberg». É um dos autores convidados para a obra coletiva, Portugal Católico, com artigo sobre A Educação Moral e Religiosa Católica nas escolas. Livro coordenado por José Eduardo Franco e José Carlos Seabra Pereira, com edição do Círculo de Leitores/Temas e Debates.

Coordenou, entre 2007 e 2011, a equipa que elaborou os manuais (de que é coautor) do ensino secundário de EMRC, editados pela Fundação SNEC.

Ler mais aqui

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Criança feliz à distância de um gesto



O Natal é uma época especial de partilha e afeto, onde todos podemos dar um pouco de nós. Por isso , a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ílhavo (CPCJ), no âmbito do seu Plano Local de Promoção dos Direitos da Criança, lançou a Campanha de Natal Solidária “Fazer uma criança feliz está à distância de um gesto”, convidando toda a comunidade a participar em espírito solidário.
Esta campanha decorre de 15 de novembro a 18 de dezembro e visa a recolha de alimentos, roupa e brinquedos para crianças, que podem ser entregues nas instalações da CPCJ de Ílhavo, no Edifício da Câmara Municipal de Ílhavo.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Para recordar - A encomenda era o temporal

 


Uma versão da história da estrada Aveiro-Barra 

«O visconde da Luz veio certificar-se por seus próprios olhos das razões que militariam a favor da construção ou da sua desnecessidade, apregoada em alta grita pelos foliculários locais que se opunham a José Estêvão. 
Joaquim de Melo Freitas relata o episódio que convincentemente determinaria as conclusões do ilustre visitante, com o bom humor e a elegância que lhe eram habituais: 
«Embarcaram no cais, e fizeram-se ao largo. Neste instante o vento desencadeia-se, as marés agitam-se em balanços desesperados; o barco dançava sobre a espuma da ria, e o mastro, curvado pelo vendaval, gemia e estalava com o impulso cego das lufadas. A chuva desatou-se por fim em torrentes, e não tardou uma trovoada medonha. 
O visconde da Luz ordenou imediatamente aos barqueiros que voltassem para traz porque não gostava da chuva nem do temporal. José Estêvão, a cada relâmpago que alumiava o céu, brusco e temeroso, esfregava as mãos de contente e dizia com esplêndida alegria: 
– Encomendei-o de propósito; eu desejava que você se convencesse de que a estrada era precisa e até urgente... Desminta-me agora se é capaz! 
A encomenda era o temporal» 
«Dentro em pouco – prosseguia – procedia-se à construção da estrada», da estrada que chegou a registar, há meses, em vinte e quatro horas, num domingo de verão de 1965, um movimento de cerca de seis mil veículos automóveis. 

Eduardo Cerqueira, 
in Aveiro e o seu Distrito, n.º 2 - 1966

domingo, 17 de novembro de 2019

Um mundo novo tem de nascer

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO

(Foto da rede global)

«No século II, a Carta a Diogneto mostra que os cristãos não se distinguindo dos outros – nem pela pátria, nem pela língua ou costumes – são, de facto, a alma do mundo!
Perante a violência e as catástrofes da queda do Império Romano, perguntavam a Sto Agostinho se não estaria a chegar o fim do mundo. Eis a resposta: não é o mundo que está a acabar, mas um mundo novo que quer nascer.
Saltemos para a actualidade. A primeira condição dos católicos, para realizarem a sua missão na linha do Papa Francisco, é a reforma da Igreja, do topo até à base. A segunda, é a união com todas as pessoas e organizações de boa vontade para salvar o Planeta, a Casa Comum [6]. Os católicos devem estar na primeira linha desta militância.»

Dia Mundial dos Pobres



«Por vezes, basta pouco para restabelecer a esperança: basta parar, sorrir, escutar. Durante um dia, deixemos de parte as estatísticas; os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriar de obras e projetos. Os pobres são pessoas a quem devemos encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo.» — Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres. Será preciso dizer mais? Penso que esta simples proposta do Papa será suficiente para todos refletirmos sobre a pobreza que nos rodeia. Pobreza a todos os níveis, desde a falta de pão até à falta de atenção, de amor, de solidariedade. Hoje comece com um sorriso e amanhã aprenda a escutar quem sofre.
Bom domingo.

Fernando Martins

Restituir a esperança

Crónica de Anselmo Borges - A pena de morte e o inferno. 2


«Deus não condena ninguém, porque Deus é só Amor. Pode a pessoa autocondenar-se ao inferno? Significativamente, a Igreja nunca declarou que alguém em concreto esteja no inferno, nem mesmo Judas ou Hitler. No caso-limite de haver realmente alguém que se feche radical e obstinadamente ao amor, excluindo definitivamente Deus, então, não podendo, na morte, ser encontrado por Deus, porque o não aceita, anula-se definitivamente.»