quinta-feira, 22 de março de 2018

MARCELO SENTE "VERGONHA PELA POBREZA"


Li no PÚBLICO que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou ontem, numa conferência, sentir vergonha pela pobreza existente em Portugal e apelou à criação, com urgência, de uma estratégia nacional. "Temos de ser capazes de fazer chegar à sociedade portuguesa a seguinte mensagem: ninguém é feliz ou pode ser feliz fingindo que não existe pobreza ao seu lado. Ou, dito de outra forma: é uma vergonha nacional sermos, em 2017, e agora já em 2018, das sociedades mais desiguais e com tão elevado risco de pobreza na Europa. Eu tenho vergonha", afirmou.


Ler mais no jornal PÚBLICO  

NOTA: "Ninguém é feliz ou pode ser feliz fingindo que não existe pobreza a seu lado." É isso mesmo. Um dia, Madre Teresa de Calcutá respondeu a quem lhe perguntou se seria possível erradicar a pobreza no mundo: — É... se cada um de nós matar a fome ao primeiro pobre com quem se cruza no dia a dia.



quarta-feira, 21 de março de 2018

"O ENGANO DAS ILUSÕES" DE PAOLO SCQUIZZATO

 Georgino Rocha 


Acabei de ler, com muito proveito e grande satisfação, o livro “O engano das ilusões” de Paolo Scquizzato, editado por Paulinas, no início de 2018. A leitura desperta, desde o início, uma verdadeira paixão: pelo estilo e pelo tema que situa a pessoa humana numa área abrangente de espiritualidade e psicologia.
O autor, possuidor de uma notável experiência de vida, coordena uma equipa de colaboradores que nesta obra fazem um percurso singular. Partem do princípio salutar que, para chegar a Deus, temos de nos conhecermos a nós mesmos, as nossas próprias sombras. Reconhecem que esta aventura exige uma autenticidade honesta, capaz de assumir as máscaras que cobrem o nosso rosto. Confessam que “onde estiver o meu maior problema, aí também está a maior oportunidade de salvação” (A. Grun).
O livro abre com um belo texto intitulado “Em busca de nós mesmos como arte de viver” e pretende responder, como afirma na Introdução, “ao desejo de oferecer um panorama o mais vasto possível, de modo a permitir a cada um fazer algumas reflexões, tendo à sua disposição leituras que partem da dimensão humana para a dimensão espiritual”.
A leitura da obra leva-nos a mergulhar no modo de ser humano, a identificar desvios (vícios que no texto surgem na designação tradicional de pecados capitais) e a procurar compreender o seu conteúdo e a sua repercussão na vida, a re-situar o desejo de felicidade, mediante um caminho de adequada terapia.

Dia Mundial da Árvore

Um soneto de António Correia de Oliveira

Pela Pátria

Ouve, meu Filho: cheio de carinho,
Ama as Árvores, ama. E, se puderes,
(E poderás: tu podes quanto queres!)
Vai-as plantando à beira do caminho.

Hoje uma, outra amanhã, devagarinho.
Serão em fruto e em flor, quando cresceres.
Façam os outros como tu fizeres:
Aves de Abril que vão compondo o ninho.

Torne fecunda e bela cada qual,
a terra em que nascer: e Portugal
Será fecundo e belo, e o mundo inteiro.

Fortes e unidos, trabalhai assim…
– A Pátria não é mais do que um jardim
Onde nós todos temos um canteiro.

António Correia de Oliveira 
(S. Pedro do Sul, 1878 – Antas, 1960)

NOTA: Um soneto dedicado à criança de um poeta muito esquecido. A foto é da rede global. 

terça-feira, 20 de março de 2018

BEM-VINDA, PRIMAVERA!




Flores do meu quintal

A esperada, desejada e ansiada primavera chegou neste preciso momento, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa. São, pois, 16h15, e a partir de agora voltam a alegria, o colorido multifacetado das paisagens e os sonhos, porque primavera é sinal de renascimento, rejuvenescimento, ressurreição, leveza, novos ares, ambientes floridos e  de recomeços sempre apetecidos. Afinal, nova vida carregada de quimeras,  de viagens adiadas, de projetos renovadores, de gargalhadas sadias e abertas à felicidade pessoal e coletiva. 
Boa primavera para todos.

segunda-feira, 19 de março de 2018

“BRIGADA BARBATANAS” DÁ 1.º PRÉMIO A ESCOLA DA GAFANHA DA NAZARÉ

Um trabalho muito expressivo

Os alunos  da turma premiada

Entrega do diploma a um aluno pelo vereador da CMI, Tiago Lourenço 
A turma do 1.º ano do CE St. Maria Manuela da professora Maria de Lurdes Pereira  e das professoras estagiárias da Universidade de Aveiro participou no desafio lançado  pela Escola Mágica. O desafio “BRIGADA BARBATANAS” teve o apoio do SEA LIFE  Porto. 
A participação no desafio da Escola Mágica foi muito importante para os alunos  e professoras, pois foi ao encontro do que está a ser trabalhado na sala de aula. A turma tem um projeto sobre "CONHECER O OCEANO/RIA DE AVEIRO"; e uma página na net. para dar conhecimento aos encarregados de educação das atividades realizadas na turma,  no âmbito do  projecto e da flexibilidade curricular.
Os meninos do 1.º ano mostraram um novo olhar  sobre a conhecida obra de Edevard Munch - o Grito. - "o grito do oceano"; - que  consta numa chamada de atenção para o que se passa atualmente nos oceanos  devido à enorme poluição existente. 
Com esta participação,  ganhámos o primeiro  prémio, um tablet e uma visita ao SEA LIFE Porto. Na passada sexta-feira,  dia 16 de  março, toda a turma usufruiu de uma visita guiada ao SEA LIFE Porto.
A CMI ofereceu o transporte para fazermos a visita.

Maria de Lurdes Pereira

NOTA: Felicito professoras e alunos pelo êxito alcançado no âmbito do desafio lançado pela "Escola Mágica" e pelo projeto "Conhecer o Oceano/Ria de Aveiro". Formulo votos de que esta vitória continue, tendo nos horizontes a ambição urgente de todos  lutarmos, no dia a dia,  por uma natureza mais limpa, mais bonita  e mais saudável. Os meus parabéns a todos.

BONS PROGRAMAS TALVEZ POUCO CONHECIDOS




Há bons programas nas TV que, penso eu, talvez sejam pouco vistos e pouco conhecidos, como são os da Sociedade Civil, na RTP2. Hoje assisti a um desses programas, precisamente dedicado ao Dia do Pai, no qual foram entrevistados três pais. Cada um partilhou algo das suas experiências relacionadas com a educação dos seus filhos, crianças ainda, que me apraz sublinhar, indicando dois links, pois à hora a que foi apresentado, hora de trabalho para a maioria das pessoas, não pôde ser visto por muita gente. 
A educação dos filhos e netos não é tarefa fácil e necessita, por isso, de muita preparação, quer ao nível da formação para os valores, quer para uma vida saudável, numa sociedade em que as solicitações, desafios e propostas, imensas vezes os mais esquisitos, podem deixar marcas para a vida, abrindo portas para o bem e o belo, mas também para o mal.
Como ajuda, mesmo sem sugestão de ninguém, deixo duas propostas que julgo de interesse. É o meu contributo para este Dia do Pai.

Ver:




domingo, 18 de março de 2018

Montanhas Mágicas - Aldeia serrana

Reportagem de Maria José Santana
para o PÚBLICO

Não é só a paisagem que faz com que 
estas montanhas sejam mágicas

Aldeia

No território que abrange as serras da Freita, Arada, Arestal e Montemuro há muito para descobrir e sentir. O desafio passa por fazê-lo ao longo de uma rota centrada em atractivos ligados à água e à pedra.
É no município de Sever do Vouga — terra do mirtilo (e não só) — que damos início à descoberta da Rota da Água e da Pedra. E sem motivos para queixumes: aquela sexta-feira de Fevereiro, que tinha começado com temperaturas bem baixas, acabou por se transformar num belo dia de (quase) Primavera. A aventura começa junto à antiga estação de Paradela, na antiga linha do Vouga, com uma pequena caminhada. Era aqui, junto às margens do rio Vouga, que passava o troço ferroviário que ligava a linha do Norte à do Dão (entre Espinho e Viseu), numa extensão de 140 quilómetros. 

NOTAS:
 
1. Sigo há anos os trabalhos de Maria José Santana publicados nos jornais.  Escreve com sabor e alma sobre  o que observa nas reportagens que faz, dando-nos retratos fiéis e expressivos que sempre me sensibilizam. Daí que, ao lê-la, me apeteça seguir os seus caminhos e propostas para lavar o espírito e desentorpecer as pernas já cansadas pelos anos. Ontem brindou-nos com texto e imagens, algumas das quais me são familiares há muito. Aconselho, portanto, uma leitura pelos trilhos que calcorreou pela Rota da Água e da Pedra.

 2. Os textos  em itálico e a foto são do PÚBLICO e foram editadas no caderno Fugas de sábado.