quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A pregação feita em muitos templos gera ateus

"Rostos de Misericórdia 
– Estilos de vida a irradiar"
– Um livro de Georgino Rocha

Carlos Borrego e D. António Moiteiro

Zé Tó e Liliana

P.e Georgino 

«A leitura deste livro foi um mergulho neste oceano imenso do amor que Deus devota a cada um dos habitantes do universo», referiu o Prof. Carlos Borrego, na apresentação do mais recente livro do P.e Georgino Rocha, que ocorreu no passado dia 17 de janeiro, à noite, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura). «Neste livro aprendi muitas lições e desafio-vos a fazerem a mesma coisa», afirmou, acrescentando que a apresentação de uma obra deverá «constituir um encontro de corações e de partilha, estimulante e estimuladora», para levar os leitores a debruçarem-se sobre o livro. Mais do que dar a conhecer o livro do P.e Georgino, «vou pretender motivar, aliciar e provocar os presentes, se é que disso precisarão, a ler esta obra, de uma riqueza notável», frisou o Prof. da Universidade de Aveiro, especialista em assuntos do ambiente e antigo ministro.
Adiantou, ainda, entre muitíssimas considerações pertinentes e desafiantes para quem teve o privilégio de o ouvir, que “Rostos de Misericórdia - Estilos de vida a irradiar” é um livro de reflexões e relatos de pessoas «com o nome registado no livro da vida».
Carlos Borrego evocou, como rostos de misericórdia que o marcaram, D. António Marcelino, um bispo preocupado com a «presença dos cristãos no meio universitário», e D. António Francisco, um bispo «transparente e amistoso».

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Crise de valores

Crónica de MaDonA



Não busque ser um homem de sucesso, 
busque ser um homem de valor.” 

Einstein 

Todos os dias nos entram, pela casa adentro, as misérias que grassam no país e que os mass media nos apresentam, sem dó nem piedade. A sociedade assiste, hoje, ao que tem vindo a aumentar de dia para dia, uma crise de valores institucionalizada. 
Os portugueses, considerados, um "povo de brandos costumes", estão a acordar para esta realidade, que os leva a pôr em causa instituições e figuras nacionais, habitualmente consideradas acima de qualquer suspeita. 
Casos de corrupção nas forças de segurança, em figuras políticas, o escândalo da Casa Pia, e tantos outros são notícias que fazem as parangonas de grandes jornais. Há um desrespeito, pelos padrões éticos: hoje tudo é admissível e confunde-se liberdade com permissividade. Há uma grande falta de qualidade das elites nacionais: os portugueses não têm referências, o que é confirmado pela detenção de figuras públicas. 
Hoje domina o materialismo. Uma pessoa é identificada, pelos bens materiais que possui: uma mansão com piscina, uma casa de férias, um iate, um bom automóvel, roupas de marca, não por aquilo que é: um homem honesto, um bom amigo, uma pessoa íntegra. 
Vivemos numa sociedade que privilegia o ter em detrimento do ser. O dinheiro não deverá ser um objetivo, mas sim um meio de vida. Com isto, não pretendo fazer a apologia do despojamento total, da vida de eremita. O dinheiro deve proporcionar-nos conforto e bem-estar, não opulência e fausto. “O dinheiro é a raiz de todos os males, mas quão bela é a sua folhagem!”_ Dizia um amigo meu. 
Ainda hoje, veio a notícia da morte do homem mais rico de Portugal. Uma vida curta para a esperança média de vida, quase noventa anos. Terá Américo Amorim sido tão feliz, quanto foi rico? Foi justo no ordenado que pagou aos seus trabalhadores, distribuiu algum do seu património pelos mais desfavorecidos, enfim, foi benemérito? 
O meu pai, que foi feliz sem ser rico, sendo que rico não é o que mais tem, mas o que menos precisa, viveu até aos 93 anos de idade. E, mais viveria se eu tivesse sido dona de casa, e pudesse ter-lhe dado o apoio necessário, no final de vida. Antigamente, isto acontecia numa sociedade rural, em que os seniores eram acolhidos e acarinhados no seio familiar. Os valores da família, do trabalho, da honestidade existiam. Hoje estão démodé. 
Um exemplo de despojamento, a seguir pelos nossos políticos, foi o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, que afirmou "O que chama a atenção mundial? Que vivo com pouco, numa casa simples, que ando num carrinho velho, essas são as notícias? Então este mundo está louco, porque o normal surpreende." 
Isso tudo nos mostra que, nos dias de hoje, as pessoas já não tem o ser humano como fundamental, mas, sim, o dinheiro, o lucro. A pergunta básica que se faz ao planear uma ação é “O que eu vou ganhar com isso?” Podemos compreender: acidentes que ocorrem em edifícios e matam pessoas porque houve algum tipo de “economia” na construção; pessoas que morrem em hospitais porque a verba atribuída pelo governo já não é suficiente, etc 
Como exigir que as crianças interiorizem os verdadeiros valores, se nós mesmos não damos o exemplo? 
E os meios de comunicação que visam o lucro e satisfação imediatos tiram partido disso. As novelas fazem apologia do sexo sem responsabilidade, glorificando o egoísmo, a vingança, a mentira e a truculência, nas relações humanas. 
O facto de alguns, pela prática de atos ilegais, demonstrarem uma ausência de padrões éticos, não significa que toda a sociedade padeça do mesmo mal. Eu ainda acredito no HOMEM. Apesar da onda de marginalidade, e outras doenças sociais, ainda há as boas exceções à regra. 
Quando, há dias, estacionava o carro, junto à Loja do Cidadão, dois senhores, em simultâneo, ofereceram os tickets de estacionamento, que não tinham esgotado o tempo, a quem se dirigia às máquinas. O meu tinha a duração de mais duas horas. “Eles já ganham muito!” — Disse-me o senhor de forma jocosa. 
Tal como Martin Luther king, eu tenho um sonho! De ver a harmonia entre as pessoas, sem haver exploradores e explorados, prepotentes e submissos, ricos e pobres. Utopia? O ativista americano também acreditava nela. 

MaDonA 

28.07.2017

Falar+ vai abordar o tema “Estudar é bom!”


No próximo dia 31 de janeiro, quarta-feira, pelas 15h, no Fórum Municipal da Juventude da Gafanha do Carmo, vai decorrer uma sessão aberta aos jovens, destinada a dar dicas capazes de aumentar a capacidade de aprendizagem, melhorando, através da concentração e da memorização, os resultados dos estudos, diz um comunicado da CMI.
No mundo frenético em que todos vivemos, com os jovens a serem bombardeados por inúmeras solicitações, é justo reconhecer que iniciativas deste teor são sumamente importantes. Portanto, aconselho os jovens a participarem nesta ação de FALAR +.
Um aviso pertinente: Desliguem os telemóveis para não serem incomodados.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

E que tal não ver má televisão?

Manuel Cardoso, no Sapo, 
atirou-me hoje com uma questão pertinente: 
E que tal não ver má televisão?



Há muito que tento descobrir o motivo por que perdemos tanto tempo com maus programas de televisão. Para além das notícias, que gosto de ver e ler, porque estou no mundo e sei que é importante estar informado, tenho de reconhecer que há outras formas de passar os serões: ler, escrever, conversar, trocar opiniões, discutir (no bom sentido) pontos de vista, ver filmes ou séries com substância, etc. 
O jornalista continua no seu escrito com mais perguntas, insistindo: "E aquele programa extremamente polémico com crianças que não se portam lá muito bem que é emitido no canal que se encontra na posição raiz quadrada de nove da grelha? Não vi. Podemos manter isto assim? Ou vão continuar a oferecer ao formato tanta publicidade gratuita que vou ser obrigado a ceder?"

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Morreu Germana Tânger

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Igreja “importa” padres para chegar a todas as paróquias

Reportagem de Natália Faria 
publicada no PÚBLICO de ontem

«Vêm da Ucrânia, Brasil, Angola, Itália, mas também Polónia, Espanha. À míngua de padres, a Igreja Católica entregou paróquias a dezenas de estrangeiros. Alguns, casados e com filhos. Trata-se — acusam os mais críticos — de mero remendo para um problema que reclama a ordenação de mulheres e homens casados.»

Vigário-geral da diocese de Aveiro


“Fujo à ideia do sermão”

«Na diocese de Aveiro, dividida em 101 paróquias, contam-se cinco padres estrangeiros, nas contas do vigário-geral, o padre Manuel Joaquim da Rocha. “Chegámos a ter uma irmã religiosa que fazia a celebração da palavra numa paróquia, mas agora não. O que temos agora são diáconos responsáveis pela celebração da palavra nalgumas paróquias.” Em tudo iguais a uma missa, as celebrações da palavra distinguem-se pelo facto de não serem evocadas as palavras de Jesus na última ceia nem serem consagrados o pão e o vinho (são-no previamente por um sacerdote). Os diáconos permanentes podem ser casados e ter filhos e podem baptizar, presidir a casamentos, baptizados ou funerais. Não podem é dar a santa unção, ouvir os fiéis em confissão nem chamar missa à missa que efectivamente celebram. Para serem reconhecidos enquanto tal pela Igreja, têm de ter mais de 35 anos, uma vida estável na comunidade em que se inserem e passar por uma formação que os habilita a exercer aquelas funções.»

NOTA: Texto transcrito do jornal Público. Foto do meu arquivo. 

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Mais de cem crianças na Corrida das Ecolinhas


As crianças são a garantia do futuro. E se elas forem acarinhadas, apoiadas e ajudadas a crescer, serão a garantia de um futuro risonho. Daí, esta iniciativa que dá pelo nome de Corrida das Escolinhas, inserida no 35.º Grande Prémio de Atletismo da ADC "Os Ílhavos" e promovida por esta associação, em parceria com a Câmara de Ílhavo.
Participaram 123 crianças das escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município. E quem ganhou? — hão de perguntar os meus amigos. Garanto-vos que ganharam todos. Os meus parabéns aos que organizaram a corrida e a apoiaram, mas também às escolas e aos alunos participaram.