"Rostos de Misericórdia
– Estilos de vida a irradiar"
– Um livro de Georgino Rocha
Carlos Borrego e D. António Moiteiro |
Zé Tó e Liliana |
P.e Georgino |
«A leitura deste livro foi um mergulho neste oceano imenso do amor que Deus devota a cada um dos habitantes do universo», referiu o Prof. Carlos Borrego, na apresentação do mais recente livro do P.e Georgino Rocha, que ocorreu no passado dia 17 de janeiro, à noite, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura). «Neste livro aprendi muitas lições e desafio-vos a fazerem a mesma coisa», afirmou, acrescentando que a apresentação de uma obra deverá «constituir um encontro de corações e de partilha, estimulante e estimuladora», para levar os leitores a debruçarem-se sobre o livro. Mais do que dar a conhecer o livro do P.e Georgino, «vou pretender motivar, aliciar e provocar os presentes, se é que disso precisarão, a ler esta obra, de uma riqueza notável», frisou o Prof. da Universidade de Aveiro, especialista em assuntos do ambiente e antigo ministro.
Adiantou, ainda, entre muitíssimas considerações pertinentes e desafiantes para quem teve o privilégio de o ouvir, que “Rostos de Misericórdia - Estilos de vida a irradiar” é um livro de reflexões e relatos de pessoas «com o nome registado no livro da vida».
Carlos Borrego evocou, como rostos de misericórdia que o marcaram, D. António Marcelino, um bispo preocupado com a «presença dos cristãos no meio universitário», e D. António Francisco, um bispo «transparente e amistoso».
D. António Moiteiro, que, por motivos pastorais teve de se ausentar, abriu a sessão, dirigindo felicitações ao autor, «por este livro e por outros já publicados», apesar das suas limitações físicas, mas «não intelectuais», continuando «a pensar e a refletir; a escrever e a ajudar-nos também a nós».
O Bispo de Aveiro adiantou que a «Misericórdia é a essência da Igreja; é aquilo que melhor define o Rosto de Deus», frisando que «o testemunho dos cristãos passa pelos Rostos de Misericórdia». «A misericórdia implica que tenhamos um estilo de vida cristão, onde aparece, verdadeiramente, o Rosto de Deus, revelado em Jesus Cristo», disse.
O P.e Georgino Rocha referiu que desde cedo se convenceu de que, «ou o Evangelho toma rosto humano ou não passa de uma doutrina, de uma teoria», anunciada, se calhar, «com uma linguagem que poucos entendem». Depois, garantiu, «acontece aquela acusação severa [lida em http://www.unisinos.br/]: A pregação feita em muitos templos gera ateus». «Muitas palavras que se usam na liturgia são incompreensíveis para hoje», referiu. E concluiu: «Eu quero, com esta obra, fazer com que o coração bondoso, solidário, fraterno e filial [de cada um] venha a público com o estilo de vida que nós levamos.»
A sessão saiu enriquecida com uma encenação preparada pela professora Teresa Grancho e alunos seus, sobre as obras de misericórdia, e com a atuação de Liliana Marques que cantou acompanhada à viola por Zé Tó, da Oficina de Música de Aveiro.
Fernando Martins
NOTA: Texto em atraso por notória falta de tempo