quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Fui hoje à praia — Uma surpresa



Anuindo ao convite da minha filha, Aida Isabel, Aidinha para nós, fui hoje à praia da Barra. Tempo assim-assim, com nevoeiro a ensombrar e a roubar-nos o sol benfazejo, lá fomos. Gente por todos os lados, passos apressados para arranjar um cantinho no areal. Trouxas às costas, com sacos, saquinhos e saquetas, mais para-ventos e guarda-sóis, arcas frigoríficas portáteis, chapéus de todos os tamanhos e feitios, em estilo de quem vai para ficar por ali o dia inteiro… a iodar os corpos e a lavar o espírito com a aragem da maresia.
A Aidinha às voltas para estacionar o carro… tudo cheio. E para não me forçar a longa caminhada, dita a sentença: «Ficas por aqui junto ao farol, que eu vou arrumar o carro.» E fiquei tranquilo a presenciar o espetáculo do povo em férias na praia da Barra.
Demorou um pouco, mas de tão divertido, por ver tanta gente apressada, velhos e novos, famílias inteiras, nacionais e estrangeiros, residentes e emigrantes, estes identificados pela algaraviada da conversa com expressões de linguajares mistos, nem senti o tempo passar. E lá chegou a minha filha.
«Vamos para a praia, que te quero oferecer uma surpresa”, disse ela. E lá fomos, eu com a máquina fotográfica e um livro, “Nação Crioula”, de José Eduardo Agualusa, angolano, mas com origens ilhavenses, que ando a reler (li-o em 2003), graças à oferta da Revista LER, pela renovação da assinatura. Ela levou os seus apetrechos pessoais.
Alérgico como sou a pisar o areal, apesar de estar de sandálias, procurei os passadiços de cimento e a dada altura ela apontou-me o caminho certo, para me dirigir, admiti, para a tal surpresa. «É por ali», disse a Aidinha. E pisei então a praia, pé ante pé, para a areia não me incomodar. De repente, dei de caras com a minha cadeira de encosto do nosso relvado, guarda-sol vermelho, toalha estendida. Tudo preparado, a correr, para me receber. E fiquei sem fala por uns instantes, para depois me rir com gosto. Os filhos são assim.

Fernando Martins

Os Fogos Florestais



Os fogos florestais fazem parte indelével das nossas  memórias. Sempre existiram associados ao calor dos verões. E disso tem dado conta a comunicação social, conforme a época. Inicialmente, apenas os jornais e rádios e a seguir as televisões. Na era do Estado Novo, os fogos e outras calamidades eram camuflados, quando não bloqueados, por razões próprias da ditadura. Era preciso manter a ilusão de que tudo no país era um mar de rosas. Depois, ditaram as leis da transparência democrática, muitas vezes, porém, com jogos de cintura para fugir às críticas e às responsabilidades.
Hoje, toda a gente sabe tudo na hora exata. E a partir daí, a competição entre órgãos de comunicação atinge extremos que arrepiam, quando ao vivo plasmam cenas de dramas pungentes, sem respeito algum pela dor de quem vê toda uma vida levada pelo fogo devorador. A moderação na reportagem, na minha ótica, deve ter carta branca, sem fugir à verdade dos factos. 
De muito positivo, destaco sobremaneira as manifestações de solidariedade do povo português, que nunca virou costas ao sofrimento alheio. E destaco ainda, para além dos responsáveis governamentais e autárquicos, a Proteção Civil, Bombeiros, GNR e variadíssimas instituições que se deram aos que foram fustigados pela violência dos fogos. Evocamos sentidamente os que faleceram e  os feridos, bem como os seus familiares, mas também os desesperados que tudo perderam, numa perspetiva de nos motivarmos para todas as ações solidárias que vierem a ser implementadas. 
Permitam-me ainda uma palavra de apreço ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, em nome de todos nós, esteve nos momentos de dor junto de tantos destroçados. 

Fernando Martins

Júlio Cirino — Açores - Terceira - Festas Sanjoaninas

Traça arquitetónica de Angra
Tocadores de uma marcha
Desfile de bandas
Marchas de S. João

As Festas Sanjoaninas são um dos pontos mais altos das festividades de Angra do Heroísmo. Por essa altura juntam-se, para assistir aos festejos, dezenas de milhar de residentes e forasteiros.
Não há palavras para descrever as Festas Sanjoaninas. Durante uma semana, em cada dia, faz-se o desfile de abertura; o desfile de 36 bandas filarmónicas; desfilam, divididas por dois dias, mais de 60 marchas; desfilam os atletas de todas as modalidades desportivas praticadas nos Açores, faz-se um desfile de cariz religioso e até o desfile de carrinhos de bebé.
Os trajes usados são riquíssimos, bem confeccionados e de muito bom gosto. Os carros alegóricos são obras de arte. Os trechos musicais são muito bem escolhidos. As festividades de S. João muito honram os angrenses. 
Quem estiver interessado em saber sobre o que estou a falar, consulte o seguinte endereço:
Sanjoaninas 2015 – Angra, memória dos meus encantos, by Manuel Bettencourt. (recomenda-se que abra a quarta janela)

Obs.- Fotos extraídas da rede social.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

MaDonA — O Farol da Barra




O Farol da/na Barra pertence a Ílhavo, a Aveiro ou à Gafanha da Nazaré? A solução para a contenda!?
O Farol da Barra é uma referência para população desta zona balnear e um ex-líbris do distrito de Aveiro. 
Dada a sua majestosidade, originou expressões populares, aforismos, como “ Não conheço uma letra do tamanho do farol”, a que se pode juntar outra, no contexto do mar/ria “Deixar passar a maré por baixo do barco”. 
Foi tema da área curricular não disciplinar, Área de Projeto, num período efémero, antes de o MEC, na pessoa de Nuno Crato a retirar do currículo. Está em estudo a sua recuperação, bem como da Formação Cívica.
Como sempre, a Educação ao sabor das políticas partidárias!
Recentemente, tem-se gerado grande polémica, quanto à disputa pela jurisdição do dito farol. Tem sido o pomo da discórdia entre Aveiro e Ílhavo, a que veio juntar-se, por último, a Gafanha da Nazaré. Cada uma destas cidades reivindica a administração deste monumento, sendo que este litígio é muito antigo, remontando ao século passado.
Devido à proximidade da cidade de Aveiro e à sua imponência, foi dado o nome de farol a um jornal escolar que se publicava na década de sessenta, no Liceu Nacional de Aveiro. A par da Escola Comercial e Industrial de Aveiro, eram as únicas instituições de ensino público, no distrito. 
Não pretendendo por achas na fogueira, nem água na fervura, numa postura de neutralidade, vou apenas confirmar o que foi dito em epígrafe. A velha rixa entre Aveiro e Ílhavo.
No número nove do jornal farol, foi publicada esta notícia. "A JAPA resolveu, por fim, por cobro às questões entre Ilhavenses e Aveirenses, motivadas pelo Farol da Barra. Assim, será adaptado ao supradito Farol, umas rodinhas movidas por um motor Diesel, e o farol irá às 2.ª, 4.ª e 6.ª para Ílhavo e às 3.ª, 5.ª e sábado virá para Aveiro. Aos domingos poderá ir até à praia “se bronzear”.”
A irreverência estudantil, ontem como hoje, sempre à flor da pele!

MaDonA

01.08.2017

NB: Retido nos meus arquivos por razões de férias 

E voltei à liça diária


Depois de 15 dias alheio à blogosfera, onde partilho, pela positiva, o que julgo de interesse para os meus leitores e amigos, volto à liça diária, ou quase, para me sentir membro dinâmico da sociedade que nos acolhe. E faço-o com prazer e alegria, que a vida, sem isso, não faz sentido. 
Foram 15 dias amenos e com motivações variadas, com filhos e netos o encherem os nossos quotidianos. Não serão eles a nossa razão de viver? Não ocuparão eles as nossas horas de trabalho, canseiras e lazer? É claro que sim.
Parar de vez em quando faz bem ao corpo e à alma. Refletimos, conversamos, rimos e sonhamos, traçamos metas a curto prazo, idealizamos projetos viáveis e inviáveis, olhamos à volta horizontes possíveis, viajamos no tempo passado, presente e futuro, sentimos mais de perto os que nos rodeiam, revemos amigos guardados na arca da memória que ousaram correr mundos para cuidar dos seus. Encontrei aventureiros e viajantes ao jeito dos que «deram novos mundos ao mundo». E li, li, li, e ouvi música, música, música, e viajei, viajei, viajei... pouco. E procurei entender Deus em Jesus Cristo, o maior revolucionário da história humana com o seu projeto da civilização do amor. E os 15 dias que impus a mim mesmo chegaram ao fim. Não falo de férias porque as tenho quando quero. Mas falo do meu gosto de viver, porque o homem é sempre um ser social ou não é homem.
Um abraço para todos. 

Fernando Martins

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Agosto



Vou iniciar o mês de agosto com serenidade, ao jeito de quem quer passar umas férias sem grandes compromissos, sem a lufa-lufa do dia a dia tantas vezes corriqueiro  e sem sentido. Quero acordar cedo para aproveitar o dia, para saborear o sol benfazejo e abrir o coração ao mundo fascinante que urge viver em plenitude, na certeza de que há madrugadas libertadoras e solidárias. 
Passarei por aqui somente por compromissos editoriais ou por imperiosa necessidade de partilhar vivências, sentimentos e emoções que não posso fechar à chave em qualquer gaveta, como coisa para esquecer. 
Boas férias para todos.

Fernando Martins

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Júlio Cirino — Ilha Terceira - Cantorias

Desgarrada

José Eliseu

Mulheres na Cantoria

Peter

Assistência

O cantar ao desafio, nos Açores, é conhecido por “cantoria”. Por a letra ser de improviso, no início nem os cantadores sabem o rumo que a “cantoria” vai tomar. Por vezes faz-se chacota da gravata de um dos intervenientes ou ao nariz de outro, ou à ilha a que pertence, ou a qualquer outro pormenor que chame a atenção dos cantadores. O visado procura defender-se e contra-atacar quando lhe for possível.
A “cantoria” é versejada em quadras ou sextilhas. Por vezes inicia em quadras e acaba em sextilhas. 
A “cantoria” começa com a saudação ao povo da freguesia ou a alguém mais ilustre que esteja no arraial ou no salão. Os cantadores também se saúdam reciprocamente. Depois segue-se a “cantoria” propriamente dita que termina com a despedida e novas saudações.
Na ilha Terceira, para além da “cantoria”, temos “as velhas” (cantigas brejeiras e de escárnio) e as “desgarradas” (com música do fado de Lisboa, mas com letra de improviso). 
Estes cantares são acompanhados pela “viola da terra”, com 12 cordas de arame, e por uma viola de acompanhamento. Fábio Ourique, fadista afamado nos Açores, por vezes é acompanhado na “cantoria” à guitarra por Tiago Lima e à viola por Emanuel Silva, seus acompanhantes nas “Sombras Negras do Fado”.
Todos os anos as cantigas ao desafio são levadas aos Estados Unidos e ao Canadá, a convite de inúmeros emigrantes açorianos que por lá vivem.
Apesar de alguns cantadores nem serem de cá, os que mais se ouvem são o José Eliseu, o Bruno de Oliveira (de S. Jorge), o João Leonel, o Tiago Clara (de S. Miguel), a Maria Clara, o José Esteves, o Roberto Toledo (puto de 12 anos, que já se safa muito bem) e tantos outros. Temos ainda o decano dos cantadores terceirenses, o Ti João Ângelo, já com mais de 80 anos. No passado tivemos o Charrua, o Caneta, etc., etc. 

Obs.- Aconselho a audição da “cantoria” que escolhi por uma parte ser dedicada a um grupo de professores da Gafanha da Nazaré que por cá passou. Nesse grupo estava integrado o Rogério Fernandes (guitarrista de fado de Coimbra) e o Pedro Lagarto (treinador de andebol).
Quem estiver interessado em ouvir, por favor digite: José Eliseu e Bruno Oliveira, S. Sebastião 2015.
Para ouvir “As Velhas”, basta digitar: As velhas da Terceira com Bruno Oliveira & João Pinheiro.
Quanto à desgarrada, podemos ouvi-la, digitando: 5 cantadores na desgarrada açoriana. 
Este grupo é constituído por dois “coriscos” (alcunha dos habitantes de S. Miguel, também conhecidos por “japoneses”), dois “patacos falsos” (de S. Jorge) e um “rabo torto” (da Terceira).
Depois desta explicação preliminar, já se pode compreender melhor a desgarrada que recomendo. 

Nota - fotos extraídas da rede social.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue