quarta-feira, 1 de março de 2017

Uma Colher de Conversa com… Teresa Reigota


Teresa Reigota
no Espaço da Maior Idade,
Gafanha da Nazaré,
sexta-feira, 3 de março,
14h30


A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) vai dar início na próxima sexta-feira, 3 de março, no Espaço da Maior Idade, Gafanha da Nazaré, pelas 14h30,  a uma nova rubrica intitulada “Uma Colher de Café com...”, especialmente dirigida aos seniores inscritos nos Espaços Maior Idade, mas aberta à comunidade sénior em geral. A CMI anuncia, assim,  uma nova rubrica, na esperança de que o nosso povo, livre de tarefas profissionais ou mesmo do que ainda trabalha, possa participar. 
Porque recordar é viver, estas iniciativas proporcionam, garantidamente, não só uma boa maneira de evocar o passado, mas também se alinha um ponto de partida para novas envolvências na área da pesquisa do que os nossos avoengos fizeram e nos legaram. 
A convidada, Teresa Reigota, é a pessoa ideal para esta sessão e outras, já que muito tem estudado e divulgado sobre o viver dos nossos antepassados.

Sobre o seu primeiro livro escrevi  aqui

Hoje acordei com o tempo assim



Hoje acordei com o tempo assim. Chuviscos, nuvens ameaçadoras, sol perdido, frio cortante (pelo menos para mim!) e natureza triste, talvez ansiosa pela primavera que ainda tarda. Apesar de tudo, aceitei o ciclo natural da vida. Outros dias virão. Melhores, espero eu.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Longevidade e envelhecimento

Um trabalho de Manuel Villaverde Cabral



«A bênção do aumento da esperança de vida exige políticas públicas de apoio a um envelhecimento activo e saudável, o que implica uma reestruturação radical do processo de educação-trabalho-reforma.»

Nota: Esta é mais uma reflexão que deve interessar a toda a gente, jovem e menos jovem. Se é verdade que a esperança de vida, em franco crescimento, reflete o avanço de diversas ciências e um mais elevado nível de vida, também não podemos esquecer os problemas que advêm dessa situação. Mas o melhor é ler o artigo de Manuel Villaverde Cabral

Férias Divertidas para crianças e jovens

Uma iniciativa da CMI



«As Férias Divertidas vão regressar na Páscoa entre os dias 5 e 7 de abril (1.º período) e 10 e 13 de abril (2.º período), destinando-se a crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos.
A ocupação dos tempos livres através da realização de atividades de caráter pedagógico, desportivo e lúdico constitui uma mais-valia para os mesmos, transmitindo-lhes valores importantes enquanto cidadãos. A generalização da prática desportiva junto da população jovem é um fator essencial na melhoria da qualidade de vida e fundamental na formação pessoal, social e desportiva.
Atenta a esta realidade, a Câmara Municipal de Ílhavo continua a promover a realização de programas de ocupação dos tempos livres em períodos de férias escolares, por forma a disponibilizar soluções adequadas e educativas para a ocupação dos jovens munícipes.»

Ler mais aqui 

Nota: Gosto de divulgar estas iniciativas por razões que se prendem com a formação integral das crianças e jovens. Deixá-las na rua, com pais nos seus empregos, pode ser muito perigoso para os futuros homens e mulheres que nos hão de continuar neste mundo por vezes tão agressivo. 

Para afugentar o stresse


Neste dia de Carnaval, com alegria a rodos para imensas pessoas, haverá outras tantas que não vão nessas folias. Uma forma de afugentar o stresse pode levar muita gente a buscar no mar refúgio para desopilar. Sentados ou de pé, olhando o infinito, com a praia quase deserta a seus pés, é opção reconfortante. 
No fim da caminhada, o mar é, garantidamente, um desafio e uma preciosa ajuda para quem aprecia a natureza. Alguma agitação das águas, em pleno Inverno, oferece ao passante um espetáculo raro de espumas que tentam saltar das águas salinas. Tudo para ver. Tudo para meditar.

Visita à base Aérea de S. Jacinto

Crónica de Maria Donzília Almeida

Capela

Entrada - Prof. Carlos

Avião

Mancebos

Paraquedistas 

Os aviões sempre me fascinaram, desde os meus tempos de menina, em que os ouvia atroando os ares, nas nossas Gafanhas, em acrobacias aéreas, vindos da Base de S. Jacinto. Era para a minha tenra idade, um mistério como aquela grande máquina se segurava no ar, qual gaivota de asas abertas sulcando o céu.
Tal como Ícaro que quis voar com asas de cera, também eu tinha voos altos e os aviões seriam um meio de os concretizar. Lembro, até, uma fuga clandestina à capital, para quebrar a monotonia da vida académica de Coimbra. A irreverência da juventude que protagoniza destas proezas! No programa desse fim de semana, para além do convívio com amigos conterrâneos e duns passeios por Lisboa, também houve uma visita ao aeroporto, simplesmente para mirar os aviões…e os pilotos.
Neste dia, integrei um grupo de seniores da US, para uma visita guiada ao Regimento de Infantaria N.º10.
A viagem foi feita numa lancha que ia à pinha, num dia soalheiro, quase primaveril. À nossa espera, num restaurante local, havia uma soberba caldeirada de peixe, que só os nossos conterrâneos sabem fazer. Estava um pitéu!

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Fátima dá para tudo (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 




O que atrai os peregrinos é o testemunho 
de algo fantástico reconhecido como sagrado

1. Em conversa com um amigo, a propósito da recente avalanche de escritos sobre Fátima, ele defendia que o mais sólido e resistente capital simbólico português do século XX-XXI nasceu de dois fenómenos quase simultâneos e completamente diferentes: o dos heterónimos de Fernando Pessoa e o dos pastorinhos da Cova da Iria. Um é poético e o outro é religioso. A figura mais emblemática e enigmática da Poesia, que goza de um crescente reconhecimento internacional, é Fernando Pessoa. A Religião que atrai milhões, com pretensões a “altar do mundo”, é Fátima. 
Essa observação talvez não seja apenas megalomania e nostalgia de um império perdido, mas é uma abordagem que excede os propósitos desta crónica. É verdade que tanto o referido fenómeno poético como o religioso surgiram na mesma época, mas o Desassossego de Fernando Pessoa - reconhecendo que “a vida é uma metafísica às escuras com um rumor de deuses e o desconhecimento da rota como a única via” - nunca tomou o caminho de Fátima e a religião de Fátima nunca se encontrou com a grande Poesia nem com o questionamento metafísico [1]. 
Seria, no entanto, muito precipitado concluir que o fundo da experiência religiosa seja incompatível com a ciência, a filosofia e a arte. Sobre essa problemática, Einstein pronunciou-se de um modo que merece atenção: 

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