A descoberta de um corpo podia "abalar a fé de milhões"
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Interpelações aos vivos do Deus da Vida
Reflexão de Georgino Rocha
Jesus aproveita a oportunidade que a pergunta insidiosa dos saduceus proporciona para mostrar quem é Deus e afirma sem rodeios que é o Deus dos vivos e da vida. Procura assim “configurar” o rosto de Deus Pai, fonte de vida e de felicidade, aliado incondicional de cada ser humano que trata com seu filho querido. Mesmo quanto este vive situações indignas e degradantes, vítima de si mesmo ou de condições sociais e religiosas, consciente da dignidade perdida e desejoso de a ver reabilitada ou resignado na sua passividade induzida.
A pergunta dos saduceus, elite aristocrática de Jerusalém, pretende “entalar” Jesus sobre uma questão delicada: a ressurreição dos que morrem, a relação entre eles, a compreensão da vida futura. Assunto em que eles não acreditam, mas que lhes dá jeito pelas questões que envolvem. E recorrem a um suposto caso de vida em que uma família tem sete filhos que, sucessivamente, vêm a casar com uma mulher que vai ficando viúva à medida que cada um deles morre. Finalmente morre também ela. “A quem pertence no futuro, uma vez que foi esposa dos sete?
Jesus eleva a questão ao seu verdadeiro nível e diz-lhes com apoio na tradição bíblica em que eles também acreditam que Deus é Deus dos vivos, que para Ele todos vivem, que a todos oferece a ressurreição feliz. Fica desmontada a armadilha e esclarecida a verdade a respeito de Deus, do ser humano, da vocação da humanidade: acolher a vida como dom de Deus e missão nossa. A ressurreição não é um regresso, nem um prolongamento da vida presente. É novidade completa garantida por Deus e acontecida em Jesus de Nazaré, que ressuscita após a sua morte de cruz.
Concerto de encerramento do Ano Santo da Misericórdia
SÉ DE AVEIRO
12 NOVEMBRO 2016 | 21H30
No próximo dia 12 de novembro, pelas 21h30, decorrerá na Sé de Aveiro um concerto sob a direção de António Mário Costa com João Santos ao órgão, a soprano Helena Santos e com os Coros da Catedral de Aveiro e de Santa Joana.
Esta ação, integrada no encerramento do Ano Santo da Misericórdia, é organizada pela Comissão Diocesana da Cultura em parceria com a anfitriã Paróquia de Nossa Senhora da Glória.
Nota: Informação da Diocese de Aveiro
Revista “Igreja Aveirense”
para a história da igreja de Aveiro
A revista “Igreja Aveirense”, editada pela Comissão Diocesana da Cultura, apresentou, recentemente, o n.º 1, referente a janeiro/junho de 2016, iniciando assim o XII ano da sua publicação. Trata-se de uma edição semestral, tendo nascido com o objetivo, entre outros, de ser um repositório do que de mais relevante acontece na comunidade diocesana. Nessa linha, oferece a todos, aveirenses e não só, um precioso contributo para o conhecimento da história e realidade da diocese, mas também das paróquias e suas iniciativas, as quais, de algum modo, podem estimular novos desafios.
Este número nasceu sob o signo de “viver a alegria da fé”. No texto com título em epígrafe, sublinha o padre Georgino Rocha, assistente da comissão, que «Evangelizar a fé de estilo popular constitui desafio pastoral humanizante a assumir constantemente, mas sobretudo agora que o religioso se dilui em tantas expressões a “gosto” de cada pessoa e, frequentemente, transmite uma imagem desfigurada de Deus e das constelações do sagrado. E gera também problemas sociais complexos às comunidades cristãs e suas festas tradicionais».
A propósito deste parágrafo, direi que Georgino Rocha pôs o dedo na ferida que dói quando olhamos para o que se passa à nossa volta, no mundo real e virtual. As imagens de Deus e do sagrado andam desfiguradas por cada canto, em palavras, gestos e ações.
A revista tem muitos e variados capítulos que seria fastidioso enumerar, mas importa dizer que o nosso Bispo, D. António Moiteiro, tem, como deve ter, lugar de destaque, com mensagens, notas pastorais, homilias, nomeações e decretos, entre notícias, acontecimentos, visitas e outras participações eclesiais, culturais e sociais.
As instituições de Ensino e Cultura, Movimentos e Obras de Apostolado, bem como publicações de âmbito diocesano e religioso, têm nesta revista lugar marcado desde a primeira hora.
Na Igreja Aveirense evoca-se o padre Rogério António da Cruz Oliveira, falecido no período a que corresponde a revista, e o dom do seu ministério como sacerdote. No último capítulo, Pessoas Notáveis, o destaque vai, com todo o mérito, para D. António Francisco dos Santos, que foi nosso bispo e é, presentemente, Bispo do Porto, e para D. Maria da Conceição Marques, natural de Calvão, Vagos, exemplo cristão de mãe de família e referencial marcante de gerações.
Igreja Aveirense congratula-se com a atribuição, pela Câmara Municipal, da medalha de mérito da Cidade e do Município de Aveiro, grau ouro, a D. António Francisco dos Santos, pela «excelência do seu desempenho», enquanto bispo da nossa diocese.
Fernando Martins
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Bois que lavram o mar...
De passagem por S. Jacinto, no domingo, onde tomei o Ferry Boat para regressar a casa, apreciei, sobremaneira, o arranjo urbanístico da marginal. Muita gente por ali gozava a tarde acolhedora que dava vida e alegria àquele espaço para turistas e moradores se cruzarem, num vaivém contínuo. Outros esperavam como eu a hora da partida do Ferry.
Enquanto cirandava à procura de rostos conhecidos e de ângulos para a fotografia, verifiquei que havia frases escritas no chão da marginal. E uma muito próxima de outra que eu já conhecia.
A de S. Jacinto diz assim:
"Estranha gente esta onde os bois lavram o mar"
Penso que a ideia foi boa, mas trata-se de um lapso em relação à original, publicada no livro de Raul Brandão, "Os Pescadores". Diz o grande escritor, citando Ferdinand Denis:
"Que estranho país é este onde os bois vão lavrar o próprio oceano?!..."
A ser reescrita a frase, é fundamental que ela seja acompanhado do nome do autor, que não foi Raul Brandão, como muita gente pensa e diz. Ele limitou-se a citar...
Maria da Fonte
Crónica de viagens
de Maria Donzília Almeida
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Espigueiro |
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Masseira |
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Oficina do ouro |
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Vilarinho das Furnas |
Ter vivido no coração do Minho, nos verdes anos, foi um privilégio. Agora, no entardecer da vida, sem o espartilho do tempo, cresceu a vontade de revisitar esses locais onde a nossa história se foi escrevendo.
As origens da Nação Portuguesa estão intimamente ligadas à região do Minho, por onde passaram Celtas, Romanos ou Árabes e foi aqui que teve origem o Condado Portucalense.
Desde cedo se fixaram ordens religiosas que trouxeram novos conhecimentos arquitetónicos, artísticos e culturais bem presentes no vasto património religioso da região.
Por aqui passaram viajantes, tais como peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, marinheiros, ou emigrantes que partiram para o Brasil ou para a Europa.
Quem parte anseia um dia voltar. O regresso é, ainda hoje, sinónimo de festa e alegria bem presentes nas inúmeras romarias e arraiais minhotos que ocorrem ao longo do ano.
Foi este apelo de uma região tão rica em património natural e arquitetónico que nos fez escolher o Minho neste outono, em época de colheitas, em que a natureza se oferece à contemplação, como um lauto banquete em festa.
Rumámos a terras de Maria da Fonte, figura grada em Póvoa de Lanhoso, com o seu nome espalhado por vários locais, desde a restauração à hotelaria.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
5 de novembro
— Dia Aberto no Museu Marítimo de Ílhavo
e Navio-Museu Santo André
— Dia Aberto no Museu Marítimo de Ílhavo
e Navio-Museu Santo André
O Museu Marítimo de Ílhavo e o Navio-Museu Santo André têm entrada gratuita para toda a família no próximo sábado, 5 de novembro. Durante o horário de inverno, que se estende de outubro a fevereiro, a entrada é livre nos primeiros sábados de cada mês.
Ao sábado, o MMI abre às 10h00 e a última entrada realiza-se às 17h15. Já o Navio-Museu Santo André abre às 14h00 e a última entrada é às 17h30 horas.
Depois de 5 de novembro, os próximos sábados com entrada livre são 3 de dezembro, 7 de janeiro e 4 de fevereiro.
Nota: Informação da CMI
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