quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré com Espaço Bicicleta

Bicicletas na Escola

Sala de aula

Sala de descanso
«A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré 
é a escola no Município com mais utilizadores de bicicleta, 
sendo também a escola em Portugal 
onde mais alunos e funcionários usam a bicicleta
nas suas deslocações casa-escola»

A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou um apoio extraordinário de 910 euros à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, no âmbito da criação do Espaço Bicicleta. 
Este Espaço pretende ser o embrião de um centro de prototipagem rápido (FabLab) com tecnologias e processos com impacte na inovação e no fomento do empreendedorismo no Município de Ílhavo, estando a Universidade de Aveiro, através da Plataforma Tecnológica da Bicicleta e Mobilidade Suave, também envolvida, desde o primeiro momento, neste projeto.
O Espaço Bicicleta pretende ser mais um instrumento da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré para uma melhor educação e exposição a processos e aprendizagens que fomentam competências e conhecimento em redor de um tema que a tantos alunos, ex-alunos e comunidade envolvente diz respeito. 
A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré é a escola no Município com mais utilizadores de bicicleta, sendo também a escola em Portugal onde mais alunos e funcionários usam a bicicleta nas suas deslocações casa-escola.
O Espaço Bicicleta permitirá reforçar a imagem e a notoriedade da Cidade da Gafanha da Nazaré associada a esta temática, detendo a mesma um ativo nacional mais importante nesta matéria, que é onde se registam o maior número absoluto de deslocações casa-trabalho e casa-escola em bicicleta. 
A inauguração do Espaço Bicicleta terá lugar no próximo dia 27 de setembro, pelas 16h30, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré.

Fonte: CMI

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Assim vai (mal) a Língua Portuguesa


 
A propósito do modo como se escreve ou fala no dia a dia, li um texto interessante que pode ser apreciado aqui. Realmente, os erros de linguagem, oral ou escrita, ampliados até à exaustão via órgãos de comunicação social, estão a empobrecer, e de que maneira, a Língua Portuguesa. Diz o autor que a escola contribui para isso ao pretender «agradar à vulgaridade, tanto à da televisão como à da agenda dos políticos  e estrelas de rádio e televisão».

Casamento só para casais heterossexuais

Acórdão do Tribunal
de Direitos Humanos de Estrasburgo



Estrasburgo, França. - Por unanimidade, o Tribunal líder mundial dos Direitos Humanos estabeleceu textualmente que "não existe o direito ao casamento homossexual"
Os 47 juízes dos 47 países do Conselho da Europa, que integram o pleno do Tribunal de Estrasburgo (tribunal mais importante do mundo dos direitos humanos) emitiram uma declaração de grande relevância, que tem sido surpreendentemente silenciada pelo progressismo informativo e sua área de influência.
Na verdade, por unanimidade, os 47 juízes aprovaram o acórdão que estabelece que "não existe o direito ao casamento homossexual"
A sentença foi baseada num sem número de considerandos filosóficos e antropológicos baseados na ordem natural, senso comum, relatórios científicos e, claro, no direito positivo. Dentro deste último, principalmente, a sentença foi baseada no artigo n ° 12 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Dito é equivalente aos artigos dos tratados de direitos humanos, como no caso do 17 do Pacto de San José e No. 23 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.
Nesta histórica, mas nada divulgada, resolução, o Tribunal decidiu que a noção de família não só contempla "o conceito tradicional de casamento, ou seja, a união de um homem e uma mulher", mas também que não devem ser impostas a governos a "obrigação de abrir o casamento a pessoas do mesmo sexo".
Quanto ao princípio da não-discriminação, o Tribunal também acrescentou que não existe qualquer discriminação, já que "os Estados são livres de reservar o casamento a apenas casais heterossexuais."

Sexta-feira 15 de julho 2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ainda a Festa da Senhora dos Navegantes

Cada cidadão cada repórter


Realizou-se, no domingo, 18 de setembro, a festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, que se venera no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, desde o século XIX. Dos festejos, para além da Eucaristia, centro de todas as festividades religiosas, teve lugar um Festival de Folclore e a procissão pela Ria de Aveiro, que atraiu, como sempre, inúmeros apreciadores e devotos.
Não participei por razões de saúde, mas no fim do dia fiquei suficientemente esclarecido sobre o que se passou, graças às múltiplas reportagens fotográficas e videográficas partilhadas pelos cibernautas que contribuem grandemente, por esta forma, para a difusão do evento que é organizado pelo Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e pela paróquia, mas também com o precioso contributo do Porto de Aveiro e de outras entidades públicas e privadas.
A era digital veio fazer de cada cidadão, novo ou idoso, um autêntico repórter de imagem, levando assim, a cada recanto do mundo, o que à nossa volta acontece. Imagino a alegria e o espanto de muitos emigrantes ao contemplarem nas redes sociais imagens das suas terras ou regiões que acicatam saudades com lugar cativo nos seus corações.
Ao olhar a laguna e os barcos engalanados, porque a alegria a isso obriga, senti-me um dos muitos que se incorporaram na procissão em homenagem à Senhora dos Navegantes, padroeira dos homens do mar e seus familiares e amigos. E se este ano não pude de todo participar, vou prometer que nos próximos festejos tudo farei para me associar, ao vivo, aos muitos devotos de Nossa Senhora que mora na capela que lhe é dedicada, no Forte da Barra.

O meu sótão

O caos
Já com alguma ordem

Já a trabalhar

«Compartimento situado imediatamente abaixo 
da cobertura de um edifício, 
entre o teto e o último andar de uma casa, 
sobrecâmara, águas-furtadas.»

Dos dicionários

Estou no meu sótão, já preparado para o ocupar, não com as habituais velharias que entraram no núcleo do fora de moda, mas para o usufruir como espaço de silêncio. Tem o essencial. Mesa, estantes, prateleiras com livros, aparelhagem sonora, LP com décadas, cadeiras para repouso. Não tem telefone nem televisão. Nem barulho de quem passa na rua, nem campainha a chamar, nem cão nem gato. Apenas eu e o silêncio desejado. 

“Compartimento situado imediatamente abaixo da cobertura de um edifício, entre o teto e o último andar de uma casa, sobrecâmara, águas-furtadas.” Isto diz o dicionário que consultei. O meu sótão não está bem enquadrado nesta definição. Não estará assim tão integrado na casa principal, mas está ligado como que por um cordão umbilical, onde merecia de vez em quando uma visita fugidia da família. Faltava-lhe qualquer coisa que atraísse o pessoal cá de casa. Julgo que agora, que está adaptado para adquirir capacidade para uma função mais atrativa, passará a ser diferente.

Um sótão era para mim, quando menino, um lugar mágico e um desafio à descoberta. Malas fechadas que eu abria, afinal com nada de especial. Inutilidades que meus pais para ali atiravam. Ainda estávamos longe da recolha do lixo, do lixo que hoje produzimos às carradas. Diariamente… a toda a hora. Muito a partir do que se come e bebe. Lixo que alimenta indústrias, que renasce para mais consumo, muito mais consumo. Trastes fora de uso, sobretudo, à espera de coragem para os queimar. E pouco mais… Lembro-me de um berço de criança, meu ou de meu irmão, cordas grossas e um chambaril usado na matadela do porco, uns candeeiros e uma máquina a petróleo e pouco mais.

No meu sótão, o que está a ser reinventado, havia um pouco de tudo: Rádios antigos, cadernos de vidas de estudo, livros didáticos, romances fora de moda, revistas de há décadas, cadeiras e bancos, máquina de costura dos anos 30 de século passado, fotografias, jogos, CD e DVD, gira-discos, máquinas fotográficas, baús de roupa de inverno, chapéus e bonés, pratos decorativos, aparelhagem de som, quadros, selos, medalhas, livros, jogos para crianças e jovens de tempos sem Net à vista. 

E aqui estou eu em paz comigo mesmo e com todos os que me cercam. Com o mundo barulhento, competitivo até à exaustão, de guerras intermináveis, de conflitos em cada esquina, de paixões que obscurecem a razão, de indiferenças, de marginalizações sem piedade, de egoísmos, mas também de partilhas e de amor solidário. Aqui, da minha única janela, aprecio um mundo restrito que me abre portas ao sonho e a horizontes alimentados pela imaginação. 

Bom dia para todos. 

domingo, 18 de setembro de 2016

Será a floresta uma questão pastoral?

Crónica de Frei Bento Domingues 


1. Durante este verão, as televisões mostraram Portugal como um país condenado ao inferno. O que sobrou de matas e florestas ficará para o fogo do próximo ano. Teremos um inverno para esquecer o que aconteceu e uma primavera para nos explicarem que estão a ser tomadas todas as medidas possíveis de prevenção e com instrumentos terrestres e aéreos para dominar eventuais incêndios. Ficaremos a saber quantos milhões foram disponibilizados para a prevenção e para o combate às chamas.
Por outro lado, será repetido que nem os privados nem o Estado estão a cumprir as suas obrigações: limpar as suas matas, abrir linhas de corta-fogo, caminhos de acesso a viaturas de socorros e disponibilizar meios de vigilância permanente.
Os interessados apenas na lógica comercial, perante uma eventual nova reflorestação, tentarão mostrar que as espécies que ardem melhor não podem ser discriminadas, pois as outras levam muito tempo a crescer. Precisamos de soluções rápidas e competitivas, mais importantes do que as vaporosas teorias ambientais.
Garantida estará pois a continuação das conhecidas retóricas de ataque, defesa e subterfúgios. A selecção de bodes expiatórios será suficiente para tornar a sociedade civil dispensada de se organizar e de se responsabilizar pela “casa comum” do povo português.

sábado, 17 de setembro de 2016

Seminário "O Bacalhau: História e Futuro"



«O conceito de Seminário Desafios do Mar Português, criado pelo CIEMar-Ílhavo em 2012, tem já lugar bem marcado na agenda nacional de debates sobre a relação de Portugal com o Mar. Numa altura em que se discute a redefinição do “mar português”, numa perspetiva essencialmente económica e geopolítica, continuamos a promover momentos de reflexão e discussão em torno de temas de cultura marítima. Trata-se de temas que pela sua atualidade e centralidade no debate público e pela sua importância histórico-cultural, mostram-se socialmente relevantes para a promoção de uma educação informal e contribuem para a construção cívica de uma cultura marítima.
A V edição do Seminário será dedicada ao tema “O Bacalhau: História e Futuro”. Será parceiro deste seminário a Associação dos Industriais de Bacalhau.

O tema em discussão na edição deste ano tem por objetivo a reflexão sobre um sector da actividade económica nacional de relevo como é a pesca do bacalhau, nas suas dimensões de captura, transformação, comercialização e sua importância estratégica, sem deixar de fomentar as observações em torno de temas histórico-culturais, onde se tem destacado o contributo do Museu Marítimo de Ílhavo.»


Fonte: Museu Marítimo de Ílhavo

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