segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Madre Teresa de Calcutá é proclamada santa

Papa proclama santa Madre Teresa de Calcutá 
e sublinha que Igreja deve estar onde há «uma mão estendida»


Santa Madre Teresa de Calcutá: é assim que os católicos passam a partir de agora a chamar e a pedir a intercessão à fundadora das Missionárias da Caridade, figura cuja vida e ação se estenderam muito para além das fronteiras físicas e espirituais do catolicismo.
Na missa em que canonizou a mais recente santa da Igreja, celebrada esta manhã [4 de setembro] na Praça de S. Pedro, no Vaticano, o papa frisou que para os cristãos «não existe alternativa à caridade»: «Estamos chamados a pôr em prática o que pedimos na oração e professamos na fé».

A misericórdia foi para Madre Teresa «o “sal”, 
que dava sabor a todas as suas obras, 
e a luz que iluminava a escuridão 
de todos aqueles que nem sequer tinham 
mais lágrimas para chorar
pela sua pobreza e sofrimento», 
apontou o papa, 
destacando que «a sua missão nas periferias das cidades 
e nas periferias existenciais» 
continua a ser hoje «um testemunho eloquente 
da proximidade de Deus 
junto dos mais pobres entre os pobres»

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sábado, 3 de setembro de 2016

"Os barcos da Ria de Aveiro"

Um livro de António Marques da Silva 


«No dia que marcou o início da segunda edição do “Ílhavo Sea Festival”, com a visita ao Porto de Aveiro de diversos veleiros nacionais e estrangeiros, e que se estendeu durante todo o fim-de-semana, serviu igualmente para propiciar o dia escolhido pelo Sr. António Marques da Silva, Capitão da Marinha Mercante, para, perante uma assistência interessada, fazer a apresentação do seu mais recente livro, uma obra visando a construção de diversas embarcações típicas, utilizadas em larga escala na ria de Aveiro, tais como o “moliceiro do norte”, o “barco mercantel”, o “matola” (também identificado por “moliceiro do sul”), a “barca da junta” e o “barco de mar”.
O livro agora apresentado vem complementar, com inexcedíveis detalhe e rigor, um livro publicado anteriormente pelo mesmo autor, visando a mesma temática.»

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Nota: Lamento não ter tido conhecimento do lançamento do livro do amigo António Marques da Silva, capitão da Marinha Mercante e um estudioso de tudo quanto diz respeito ao mar e à nossa ria. É óbvio que na primeira oportunidade terei muito gosto em ler a obra agora editada, tanto mais que, no texto a que tive acesso [Comunidade Portuária] se diz que se trata de um trabalho elaborado com «inexcedíveis detalhe e rigor». 
Os meus parabéns ao autor e amigo.

FM 

Teresa de Calcutá: Livre para seguir Jesus

Reflexão de Georgino Rocha


As multidões porfiam em acompanhar Jesus. Certamente por diversas razões: ver o que fazia, curiosidade, pedir algum favor, pressentir que era chegada a hora de Deus libertar o seu povo, querer ouvir os seus ensinamentos, satisfazer os anseios do coração, seguir os seus passos. Uma diversidade que precisava de ser clarificada. Nem tudo serve para sintonizar com o projecto, a mensagem de salvação. E Jesus propõe-se fazê-lo. Não quer ninguém iludido, nem alimentar falsas esperanças. Define regras, estabelece critérios e condições. E respeitador da liberdade humana, como mais ninguém, adianta: “Quem quiser ser meu discípulo…”. Que maravilha: ser discípulo em liberdade. Que clareza de opção: priorizar o amor e, a partir dele, dar o justo valor a outros bens indispensáveis à vida. Que beleza de horizonte a abrir sentido às “coisas” de cada dia: deixar-se atrair pelo verdadeiro bem que brilha na doação incondicional de Jesus, na sua morte e ressurreição em Jerusalém. Na sua cruz florida!
Lucas, o evangelista narrador, indica três critérios de discernimento ou exigências básicas para seguir Jesus, para ser discípulo-cristão: os afectos do coração, o amor à vida, o apreço pelos bens materiais. E todos ao serviço do projecto de salvação que Jesus realiza em benefício da humanidade inteira. Não se pode ser cristão “a meias”. Há que optar, o que exige preferência por um bem e renúncia a outros. E Jesus é o Bem Maior.

Um Papa sem férias e com oposição

Crónica de Anselmo Borges no DN

Desde que foi eleito, Francisco não fez férias. Não será por isso que o conhecido colunista do The New York Times David Brooks escreveu que "provavelmente precisamos de alguém do estilo do Papa Francisco na política". O que se passa é que Francisco sabe que tem uma missão urgente para a Igreja e para o mundo e realiza-a com convicção, humildade e inteligência, tendo-se tornado, de facto, um líder moral planetário.
No tempo que poderia ser de férias, esteve na Polónia, para a celebração da Jornada Mundial da Juventude, com a presença de quase dois milhões de jovens, a quem deixou uma mensagem de despedida, pedindo-lhes "memória, coragem e semear para o futuro". E aquela sua peregrinação solitária e silenciosa em Auschwitz foi um grito para toda a humanidade: "Ali, compreendi mais do que nunca o valor da memória, como advertência e responsabilidade para hoje e amanhã, para que a semente do ódio não cresça na história."

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Relvado sintético do NEGE será inaugurado amanhã

 
 
A Câmara Municipal de Ílhavo vai inaugurar o relvado sintético do Parque Desportivo do NEGE (Novo Estrela da Gafanha da Encarnação) no próximo dia 3 de setembro [amanhã], sábado.
Este será o terceiro relvado sintético inaugurado pela CMI no Município, constituindo mais uma aposta no desporto e na ocupação dos tempos livres, de forma saudável e equilibrada.
Além disso, esta obra visa apoiar o trabalho e dedicação das associações, em prol da formação de todos, especialmente dos mais jovens.
A aplicação do relvado sintético, obra adjudicada à empresa Canas – Engenharia e Construções, SA, teve um custo total de 214.000 € + IVA.

Programa de inauguração:

16h00: jogo entre antigos jogadores do NEGE
17h00: jogo das camadas jovens da equipa de futebol da Gafanha da Encarnação
18h30: Cerimónia de inauguração, com a participação da Banda Filarmónica Gafanhense
 
Fonte: Texto e  foto da CMI

Efeméride: Garraiada Sensacional

1917 – 2 de setembro

Praça de touros em Aveiro

«No tauródromo do Rossio, construído em Abril de 1916, realizou-se uma garraiada sensacional (Almanaque Desportivo do Distrito de Aveiro, 1950, pg. 148) – J.»

Anotações:

«Uma fotografia antiga mostra uma praça de touros, de pedra e cal construída no Rossio, com a data registada de 1874. Em notícia inserida mais adiante, refere-se que uma praça de touros, mandada construir por Domingos João dos Reis e inaugurada em 21 de Julho de 1907, foi desmontada em 8 de Setembro de 1908 e vendida em hasta pública. Daqui se conclui que, ou há alguma imprecisão nos elementos registados ou, então, terão existido três praças de touros distintas no Largo do Rossio. Mas estas não são as únicas referidas no Calendário Histórico de Aveiro. Existem várias referências tauromáquicas. Por exemplo, consultando-se os registos referentes ao dia 11 de Setembro de 1910, encontra-se uma notícia relativa a «uma garraiada promovida pela Companhia de Salvação Pública Guilherme Gomes Fernandes» por ocasião da inauguração de uma nova praça de touros, «erguida no Chão da Palmeira, em Santo António, que teve duração efémera». Daqui parece poder inferir-se que houve uma certa tradição tauromáquica na cidade de Aveiro.
Relativamente ao rigor da data registada na fotografia da praça de touros, não há a menor dúvida, tanto mais que em 16 de Setembro de 1875 há uma notícia da realização da «primeira das duas corridas de touros levadas a efeito, por curiosos, em benefício do Asilo de José Estêvão», na praça de touros do Rossio, sendo a outra no dia seguinte. – HJCO.»

"Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

Nota pessoal: Registe-se a curiosidade do gosto pela tauromaquia em Aveiro, terra que nada tem a ver com gado bravo. Na memória da minha meninice ou juventude está o movimento bastante significativo de pessoal que se deslocou para a Praia da Barra, de carro e bicicleta, mas também a pé, por mor de uma tourada que lá se realizou em arena montada para o efeito. Quem há por aí com a história dessa tourada ou garraiada? Contudo, há registo de uma garraiada, na Barra, em 1921. FM

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Festa de Nossa Senhora da Nazaré

Estátua do Prior Sardo 
No último fim de semana, a nossa paróquia, com a preciosa ajuda de uma comissão organizada para o efeito, levou a cabo a festa em honra da Nossa Padroeira. Tanto quanto sei, tudo decorreu dentro da normalidade, com foguetes, música, procissão e Eucaristia solene. 
Não faltaram os doces típicos, as quinquilharias, os comes e bebes e a presença indispensável da alegria. As festas são para isso mesmo, ou não precisasse o povo de quem o anime de vez em quando para poder espairecer e esquecer vidas penosas, carregadas de sacrifícios e de tristezas. 
Quem, porém, não tenha por hábito passar pelo Jardim 31 de Agosto, data comemorativa da criação da paróquia, em 1910, por decreto do Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, atendendo ao pedido de uma comissão de gafanhões, presidida pelo Padre João Ferreira Sardo, que veio a ser o primeiro pároco da Gafanha da Nazaré, talvez não identificasse a estátua do sacerdote que se torna figura central do Jardim 31 de Agosto. É que, por maldade de algum ou alguns vândalos, as legendas foram roubadas e tardam a ser repostas. E o nosso primeiro prior, se calhar, até estará um pouco triste. 

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