sábado, 28 de maio de 2016

Eucaristia: a revolução

Crónica de Anselmo Borges 

Última Ceia. Painel Cerâmico  de Manuel Ângelo Correia
1. Um bispo, pessoa inteligente e estimável, perguntou-me: "O que é que se responde a uma criança de 12 anos que, depois de uma procissão do Santíssimo, me veio dizer: "Tu não levavas Cristo, pois não? Tu não podias com ele!..."" Respondi-lhe: "Olhe, senhor bispo, o que é que se deve responder exactamente não sei. Sei é que se não deve ensinar o que, depois, leva até uma criança a fazer observações dessas." Tudo por causa da Eucaristia e da presença real de Cristo.
Jesus, na iminência da condenação à morte, ofereceu uma ceia, a Última Ceia. Nela, abençoando o pão e o vinho, que significam a entrega da sua pessoa por amor a todos, disse: "Fazei isto em memória de mim." Os primeiros cristãos reuniam-se e, recordando (recordar é uma palavra muito rica, pois significa voltar a passar pelo coração) essa Ceia, o que Jesus fez e é, celebravam um ágape, o "partir do pão", uma refeição festiva e fraterna em sua memória, abertos a um futuro novo de Vida. E aconteceu o que constituiu talvez a maior revolução do mundo: se algum senhor se tinha convertido à fé cristã, sentava-se agora à mesma mesa que os seus escravos, em fraternidade.

Jesus admira e elogia a fé do Centurião

Reflexão de Georgino Rocha


Jesus vai a caminho da casa do Centurião para satisfazer o seu pedido: curar um servo muito estimado que estava quase a morrer. É surpreendido por uma delegação de notáveis anciãos que vem ao seu encontro. Acolhe-a com solicitude e ouve a “carta” de recomendações que trazia: Estima a nossa gente e mandou construir a sinagoga; é digno de ser atendido.
Esta declaração destaca um modo contrastante com o habitual. O exército romano ocupante impunha as suas leis e promovia os seus símbolos; frequentemente menosprezava ou destruía os vestígios locais da identidade das populações. Interessar-se pelos súbditos e promover o seu bem-estar era estranho e tornava-se merecedor de uma atenção especial. O cuidado revelado pela vida e saúde do servo mostra o ambiente próximo e familiar que cultivava com todos os que o rodeiam e servem. O recurso aos anciãos judeus e aos amigos enviados põe em realce a rede de relações sociais e religiosas que mantinha e apreciava.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Inaugurações na Vista Alegre

Presidente da República elogia 
a evolução da Vista Alegre

Descerramento da placa
O espetáculo do fogo de artifício
Durante a visita do PR
O Presidente da República elogiou ontem à noite a evolução da Vista Alegre, salientando a forma como conseguiu ultrapassar a crise, criando postos de trabalho e promovendo atividades culturais. 
Marcelo Rebelo de Sousa referiu a importância do «pão para a boca» e do «pão para alimentar o espírito», traduzidos nos empregos que criou e na ampliação do Museu. 
Quem esteve presente sentiu a enorme empatia estabelecida entre o Presidente e os inúmeros convidados e o povo, que compareceu de forma muito significativa. Em nota enviada à comunicação social, a CMI lembra que foram inauguradas obras de conservação e restauro na capela de Nossa Senhora da Penha de França e no Teatro da Vista Alegre, mas ainda de ampliação do Museu e da Creche.
Na referida capela da Vista Alegre, onde repousam os restos mortais de D. Manuel Moura Manuel, antigo Bispo de Miranda, foi celebrada a Eucaristia, presidida por D. Jorge Ortiga e concelebrada pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e pelo prior de Ílhavo, Padre António Cruz, estando presentes, ainda, representantes da família Pinto Basto. 

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“Partilhar sabe bem”

BANCOS ALIMENTARES 
VOLTAM A APELAR À SOLIDARIEDADE
A 28 E 29 DE MAIO


«Bancos Alimentares voltam a apelar à solidariedade com nova Campanha de Recolha de alimentos a 28 e 29 de maio.
• Campanha reúne 43.000 voluntários, 2.630 instituições parceiras e 21 bancos alimentares;
• Mais de 426.000 pessoas apoiadas pelos Bancos Alimentares;
• 25 anos a levar comida a quem mais precisa;

Os Bancos Alimentares contra a Fome realizam no fim-de-semana, nos dias 28 e 29 de maio, mais uma Campanha de Recolha de Alimentos com o objetivo de levar comida a quem mais precisa e, desta forma, contribuir para inverter o cenário de carência alimentar que continua a afetar muitos cidadãos e famílias. Também disponível online no sitewww.alimentestaideia.net»

Pode ler mais aqui

NOTA: Todos já sabemos, garantidamente, o que são os Bancos Alimentares e a quem se destinam. O texto de cima, transcrito do portal da Federação dos Bancos Alimentares, diz o essencial, mas no link assinalado podemos ficar a saber muito mais. 
Com as crises sobejamente conhecidas, que afetam imensa gente, importa salientar a importância dos nossos contributos. 
Que ninguém se esqueça neste fim de semana, são os meus votos.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Engenharia popular


O nosso povo é capaz de tudo. Se não há dinheiro para projetos de engenheiros ou arquitetos, muito menos apoios de quem quer que seja, ele próprio se encarrega de tudo. Parte das necessidades, estuda a situação, traça as prioridades e avança para o que considera indispensável. Neste caso, tudo fez. Deus quer, o homem sonha e a obra nasce — ensinou o poeta. Tudo o mais virá por acréscimo. E a Ria está cheia destes improvisados cais... 

Governo, pessoas e paz

«Quanto a mim, o melhor governo 
é o que deixa as pessoas mais tempo em paz»

Walt Whitman (1819-1892), poeta

Li no PÚBLICO

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O que há de belo no crer?


«Na tua opinião, o que há de belo no crer?». Dos 150 inquiridos, só oito responderam que não há nada de belo. Para os outros 142, crentes ou não crentes, crer é belo porque dá esperança, permite nunca sentir-se só, ter um sentido para a própria vida. Dito por jovens que não acreditam, parece revelar uma nostalgia de Deus que comove e faz pensar.

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