Qual é a constituição da razão, que inevitavelmente põe perguntas a que depois não sabe responder? Essas perguntas, diz Kant, têm a ver com a liberdade: somos livres ou estamos inseridos na cadeia do determinismo causal?, com a imortalidade: tudo acaba com a morte ou continuamos para lá dela?, com Deus: há Deus ou Deus realmente não existe? Perguntas decisivas a que a razão científica não sabe responder. Ninguém pode gloriar-se de saber que Deus existe ou não existe e que haverá ou não vida futura; se alguém o souber, escreve, "esse é o homem que há muito procuro, porque todo o saber é comunicável e eu poderia participar nele".
sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
HALLOE'EN - 31 DE OUTUBRO
CRÓNICA DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA
Apesar dos tempos difíceis que atravessamos, com as dificuldades económicas a atingirem o record, o desemprego que não pára de crescer, a colocação dos professores se ter transformado no calcanhar de Aquiles deste governo, nomeadamente da tutela da educação, a comemoração do Halloe’en aí está e bem visível em todos os cantos e esquinas. É destas que as bruxas, os fantasmas, os zombies vivem e fazem delas o seu palco de atuação. Já na minha infância se colocavam as abóboras esculpidas nos cruzamentos dos caminhos rurais, dada a sua ligação com o sobrenatural e o fantasmagórico.
JOANA PONTES NA LIDERANÇA DA CÁRITAS PAROQUIAL
O que é lixo para mim
pode ser vida para outros
Joana Pontes |
Acabo de receber a notícia de que a atual direção da Cáritas Paroquial da Gafanha da Nazaré cessa funções, a partir desta data, tomando posse como coordenadora a Técnica do Serviço Social Joana Pontes, bem conhecida de toda a nossa comunidade e a nível mais alargado pela sua intervenção no âmbito da solidariedade, enquanto dinamiza e apoia campanhas, nomeadamente na recolha de tampinhas, que se traduzem na oferta de cadeiras de rodas para quem delas está a precisar.
Há tempos, em entrevista que me concedeu e que foi publicada, também, no jornal Timoneiro, a Joana Pontes assumiu que a Cáritas Paroquial seria «um desafio muito grande», pelo que estava a tentar perceber, na altura, como é que a Cáritas funciona, garantindo-me que estava perante «uma excelente oportunidade para continuar a envolver a comunidade no Capital Social, isto é, a sentir que «o que é lixo para mim pode ser vida para outros»
Assim, a Joana Pontes «quer ajudar a comunidade a olhar mais para quem mais precisa, apostando numa responsabilização de todos». E sublinha: «Na Cáritas há muito mais trabalho do que distribuir bens às pessoas e famílias carenciadas, embora isso também seja preciso». Defende que é urgente «cultivar o espírito de vizinhança, de cooperação e de entreajuda, mas «nesta área ainda tenho muito que aprender», frisou. E da sua experiência tem registado que «já não estamos tanto na tipificação dos que não querem trabalhar e são subsídio-dependentes, mas confrontamo-nos com os que ficaram no desemprego, perderam a sua casa e sentem que a vida começou a descarrilar; são pessoas ditas normais com dificuldades extremas, de pobreza encoberta; e temos de pensar que amanhã qualquer um de nós pode estar em situação idêntica».
Desejo à Joana Pontes e ao grupo que passa a liderar as maiores venturas, na certeza de que a crise possa vir a ser mais leve para quem menos ou quase nada tem.
Fernando Martins
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
OS MARESIA EM BUSCA DE NOVAS SONORIDADES
Os MARESIA
lançaram há semanas
o CD "O Menino Gaivota"
![]() |
Celso Simões, Nuno Filipe, Nelson Silva e Fernando Martins |
Os Maresia animaram o momento musical no lançamento do livro “É MESMO UM BOA NOVA” do padre Pedro José, na sexta-feira, 17 de outubro, no salão Mãe do Redentor, na Gafanha da Nazaré. Esta é a razão por que conversámos, em antecipação, com alguns membros do grupo que nasceu há 14 anos, no seio das atividades escutistas. Celso Simões, Nelson Silva e Nuno Filipe, amigos e com a paixão pela música, cedo se identificaram com um eventual projeto de criar um grupo. «Foi no ROVER 2001, uma atividade para caminheiros, de âmbito nacional, em S. Pedro do Sul, que começámos a pensar que seria interessante constituir um conjunto musical para escuteiros, assente na mensagem escutista, embora não houvesse nem há música propriamente escutista», sublinharam. No fundo, os seus objetivos apostavam em «tocar nos acampamentos e festas».
Sublinha o Nuno que a participação nos acampamentos, encontros e festas, tocando guitarra e cantando, «era uma forma agradável de conviver e de partilhar», ao mesmo tempo que se cultivavam amizades. E esclarece: «No Fogo do Conselho há sempre música que anima e transmite mensagens, de mistura com alguma melancolia; nessa altura, não havia muita gente que tocasse guitarra, violino, flautas e outros instrumentos.»
CARTA DE DESPEDIDA DA IRANIANA QUE FOI ENFORCADA
O triste mundo em que vivemos
Li no OBSERVADOR
Reyhaneh Jabbari foi enforcada no Irão por ter matado o homem que a teria violado. De nada valeram os apelos de clemência, ignorados pelas autoridades. Deixou uma carta comovente à sua mãe.
Minha mãe bondosa, querida Sholeh, mais querida para mim que a minha própria vida, eu não quero apodrecer debaixo do solo. Não quero que os meus olhos e o meu jovem coração se transformem em pó. Implora para que, assim que eu seja enforcada, o meu coração, rins, olhos, ossos e tudo o que possa ser transplantado, possa ser retirado do meu corpo e dado a alguém em necessidade, como uma doação.
Textos e foto do Observador
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
JÚLIO DINIS PASSOU PELA GAFANHA
De vez em quando, sabe bem reler os clássicos da nossa literatura, nem que daí resulte algum prejuízo, momentâneo embora, para os escritores e escritos mais na berra. E foi isso que me levou, há tempos, a procurar na estante, algo desarrumada, um livro talvez pouco lido, a não ser por curiosos ou estudiosos das coisas literárias. Refiro-me a “Cartas e Esboços literários” de Júlio Dinis, com prólogo do célebre Egas Moniz, sábio que ao mundo e ao Homem muito deu no campo da medicina, mas que ainda encontrou tempo e disponibilidade interior para se dedicar a estudos sobre literatos e questões literárias, com a mesma paixão com que dissecava o cérebro humano em busca de verdades até então ignoradas.
Nota: Encontrei hoje um texto já publicado há anos, que desejei partilhar com os que navegam atualmente no ciberespaço. Serve ele para nos estimular a olhar mais para lo que nos envolve,
Podem ler o texto na íntegra aqui.
PAPA EM DEFESA DOS MAIS FRÁGEIS
«Nenhuma família sem casa,
nenhum camponês sem terra,
nenhum trabalhador sem direitos»
Papa Francisco |
«O Papa Francisco apelou hoje à defesa dos direitos dos trabalhadores e das suas famílias, durante um encontro com os participantes no primeiro encontro mundial de Movimentos Populares.
“Digamos juntos, de coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá”, declarou, perante trabalhadores precários e da economia informal, migrantes, indígenas, sem-terra e pessoas que perderam a sua habitação.»
Ler mais aqui
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